Edição nº 510 | 16 de abril de 2021

Luto na radiodifusão: morre Michel Micheleto

A morte do presidente de AERP (Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná) e conselheiro da ABERT, Michel Micheleto, na quinta-feira (15), em Curitiba (PR), levou luto a toda radiodifusão brasileira. Internado desde 20 de março, Micheleto não resistiu às complicações provocadas pela COVID-19.

Advogado e administrador de empresas, foi no rádio que Michel Micheleto descobriu sua verdadeira vocação. Na Rádio Banda B, como diretor executivo e apresentador, fez do contato diário com os ouvintes uma rotina traduzida em palavras de otimismo. Os programas que apresentava, consagrados pela alta audiência na capital paranaense e região metropolitana, são um exemplo de sua atuação e empatia como comunicador.

Ao ser empossado presidente da AERP, em janeiro de 2020, Micheleto traçou como meta o fortalecimento das atividades institucionais no interior do estado e as emissoras de TV, e lembrou a importância do rádio.

“Quero apresentar o rádio como um elemento transformador da sociedade, colocando-o a serviço da população, contribuindo com um mundo melhor. Um rádio respeitoso, cidadão e de qualidade”, destacou. “O rádio é forte, o rádio é amigo, o rádio é solidariedade”, afirmou.

Em 13 de fevereiro, Micheleto participou da homenagem da ABERT ao Dia Mundial do Rádio. Em vídeo, deixou uma mensagem sobre a paixão pelo veículo:

Radiodifusão destaca dedicação de Michel Micheleto ao setor

Em nota de pesar, o presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, e o diretor geral, Cristiano Lobato Flores, lamentaram, em nome da radiodifusão brasileira, a morte de Michel Micheleto e destacaram a dedicação e profissionalismo do radiodifusor e amigo paranaense.

“Um homem de fé e entusiasta da radiodifusão, Micheleto lembrava sempre que o rádio e a TV estão a serviço da comunidade, contribuindo e levando qualidade a um mundo melhor. Michel Micheleto deixa uma enorme lacuna na comunicação do país. Fica o legado do seu compromisso diário com a sociedade e com a radiodifusão brasileira”, afirma a nota.

Para o vice-presidente da AERP, Caíque Agustini, Micheleto surpreendia a todos pela simplicidade e humanidade. "Era um coração com pernas, um desenho que a mim parece bem representar este ótimo irmão que nos deixou. A convivência com ele proporcionava diversão, alegria, sensatez, competência e muita paz", ressaltou.

Presidente da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT) e vice-presidente da ABERT, Roberto Cervo Melão lembrou o comprometimento, a visão e o entusiasmo do colega em relação ao setor. “Micheleto sempre atuou com firmeza e dedicação em favor do segmento rádio e TV do Paraná e do país”.

Presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), Silvano Silva recordou aspectos como inovação e capacidade de agregar pessoas em torno de um propósito. “A perda deixa vazio o posto de uma das lideranças mais relevantes que nosso segmento já teve. Ele era uma dessas raras pessoas que são insubstituíveis”, afirmou.

“Lamentamos a perda de figura tão importante e dinâmica em favor da radiodifusão”, ressaltou o presidente da Associação Amazonense de Emissoras de Rádio e Televisão (AMERT), Nivelle Daou.

“Ele tinha características muito próprias de gentileza e empatia. Sabia ouvir e se aproximar das pessoas. É uma grande perda para a radiodifusão”, afirmou a presidente da Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACERT), Carmen Lúcia Dummar Azulai.

“Que o profissional seja sempre lembrado por sua bondade, profissionalismo e excelência com a emissora e com os ouvintes”, destacou o presidente da Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT), Luciano Pimenta.

"A radiodifusão brasileira sente um duro golpe. E nós, perdemos do nosso convívio um excepcional ser humano e amigo", lamentou o presidente da Associação das Emissoras de Radiodifusão de Pernambuco (ASSERPE), Nill Júnior.

Presidente da Associação das Emissoras de Radiodifusão de Mato Grosso do Sul (AERMS), Luciano Rodrigues disse que “abre-se uma lacuna na vida da radiodifusão paranaense e nos fóruns de discussão de assuntos relevantes no âmbito do debate entre as associações estaduais”.

Homenagem silenciosa

Em uma homenagem inédita, as mais de 320 emissoras de rádio associadas à AERP decidiram silenciar os microfones da programação por dois minutos em todo o estado. No mesmo horário, às 14h desta quinta-feira, três emissoras de Divinópolis (MG) também fizeram dois minutos de silêncio. O Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Paraná (SERT-PR) declarou luto oficial de três dias para a radiodifusão paranaense.

 

Micheleto na AERP: entusiasmo e dedicação marcam trajetória

Fundada em 1975, a AERP tem destacada atuação na defesa da radiodifusão brasileira. Michel Micheleto tomou posse como presidente em 31 de janeiro de 2020, para o biênio 2020/2022, numa prestigiada cerimônia que reuniu políticos e representantes dos setores jurídicos, legislativos, sindicatos e associações, em Curitiba.

Como vice-presidente, foi eleito Caíque Agustini, diretor geral do Grupo Verde Vale de Comunicação. À época, Micheleto afirmou que o desafio de sua gestão se baseava em “acolher e abrir canal constante de diálogo com os radiodifusores”. Mais uma vez, demonstrou sua admiração pelo rádio.

“Quero apresentar o rádio como um elemento transformador da sociedade, colocando-o a serviço da população, contribuindo com um mundo melhor. Um rádio respeitoso, cidadão e de qualidade”, destacou.

No ano passado, a associação fez uma série de transmissões comemorativas dos 45 anos de fundação, em função do distanciamento social imposto pela pandemia de COVID-19. Sempre cauteloso em relação às medidas sanitárias, Micheleto lembrou o “momento ímpar” provocado pelo coronavírus.

“Acreditamos que compartilhar conhecimento e celebrar a história da AERP e da radiodifusão paranaense é primordial. Juntos, falaremos sobre o nosso mercado, conteúdo, tendências, e lembraremos de nossa força”, disse ele, com o usual entusiasmo.

Portaria atualiza alterações de classe dos serviços de radiodifusão

O Ministério das Comunicações (MCom) publicou, na terça-feira (13), a Portaria nº 2347, revisando a Portaria nº 231, de 2013, que estabelece regras para a autorização de alteração de características técnicas de operação das emissoras de radiodifusão e seus ancilares que resultem em alteração da classe e grupo de enquadramento. As alterações passam a valer a partir do dia 1º de maio de 2021.
 
Entre as novidades está a possibilidade de ser autorizada a promoção de classe de forma não gradual para as emissoras FM, ou seja, sem respeitar o prazo mínimo de 2 anos após a emissão da licença de funcionamento, desde que seja feito um pagamento adicional pela promoção de classe.

No caso de as emissoras com fins exclusivamente educativos optarem em fazer o aumento de potência também de forma não gradual, o pagamento da diferença de preços mínimos terá redução de 50% do valor calculado. Para o aumento gradual, permanece a dispensa de pagamento.

No que se refere à possibilidade de ser autorizado aumento de potência para igualar emissora de classe superior, foi suprimida a limitação do aumento à Classe A4, subsistindo apenas a condicionante de viabilidade técnica do pedido, e a devida motivação. A portaria atualizou o texto para trazer a observância aos prazos do Decreto nº 10.405, de 2020.

O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, encarou as alterações “como mais uma ferramenta de desburocratização do setor, pois permite que o aumento seja feito a qualquer momento, sem necessidade de observar o critério de tempo”.

André Costa é o novo chefe da Secom

Em edição extra do Diário Oficial da União, foi publicada, nesta sexta-feira (16), a nomeação do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal André de Sousa Costa para chefiar a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do Ministério das Comunicações.

A Secom faz a assessoria da Presidência e coordena a comunicação de governo, as ações de publicidade e a atuação das mídias digitais. Desde junho de 2020, André Costa atuava como assessor especial da Presidência da República.

Ele também já foi chefe da Comunicação da Secretaria Geral da Presidência, quando comandada pelo ministro do TCU, Jorge Oliveira.

Flávio Rocha, que estava como chefe interino da Secom, seguirá no cargo de secretário Especial de Assuntos Estratégicos.

Encontro online lembrará Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Deserto de notícias, sigilo da fonte, os desafios da imprensa na cobertura diária e a importância do jornalismo local para as comunidades são alguns dos temas em debate no encontro online “Jornalismo local e liberdade de imprensa”, que acontece em 3 de maio, quando é comemorado o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
 
Promovido pela Comissão de Liberdade de Imprensa da OAB-SP e pela ANER (Associação Brasileira de Editores de Revistas), com apoio da ABERT e da ANJ (Associação Nacional de Jornais), o evento reunirá o diretor executivo de Jornalismo e âncora da Bandnews FM do Rio de Janeiro, Rodolfo Schneider, o editor executivo do Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP), Fabrício Carareto, a presidente da APAMAGIS (Associação Paulista de Magistrados), Vanessa Ribeiro Mateus, e terá a mediação do advogado da ANER e integrante da Comissão de Liberdade de Imprensa da OAB-SP, André Marsiglia.

O encontro é aberto ao público e será transmitido pelas redes sociais da ANER e OAB-SP.

Em debate, ABERT alerta sobre uso da Lei de Segurança Nacional contra imprensa

O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, abriu a segunda edição do seminário virtual “Liberdade de Expressão e Lei de Segurança Nacional”, promovido pelo Instituto Legal Grounds for Privacy Design (LGPD), na segunda-feira (12).

No discurso, Lara Resende mostrou preocupação com a intensificação do uso da Lei de Segurança Nacional ao longo dos últimos dois anos. “Nenhuma lei pode ser usada para cercear a liberdade de expressão, censurar a imprensa ou servir de instrumento de perseguição de repressão política, ideológica ou de intimidação a jornalistas”, defendeu.

Segundo ele, qualquer tentativa de utilizar a lei para constranger o trabalho da imprensa no dever de informar configura atentado à liberdade de imprensa e expressão e ao direito de acesso à informação, assegurados pela Constituição Federal, o que exige uma constante vigilância.
 
“Os poderes investidos saberão modular os efeitos da Lei de Segurança Nacional, em conformidade com os princípios, valores, direitos e garantias constitucionais”

O presidente da ABERT ainda destacou a importância do relatório de violações à liberdade de expressão, lançado pela Associação no dia 30 de março. “É um trabalho importante que remete para um momento de reflexão sobre a liberdade de imprensa no país”, disse.

O seminário foi mediado pelo presidente do instituto, Ricardo Campos, e pela diretora Juliana Abrusio. Também participaram o jornalista Reinaldo Azevedo, o diretor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Oscar Vilhena, o professor da Humboldt Universität (Berlim) Alaor Leite, o jurista e professor de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Daniel Sarmento e a presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), Marina Araújo.

Relatório ABERT sobre Violações à Liberdade de Expressão 2020 já está disponível

Acesse AQUI

Começa programa de proteção para imprensa

A crescente onda de violência, assédio e judicialização que interfere no trabalho da imprensa levou a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) a criar o Programa de Proteção Legal para Jornalistas, em atividade desde terça-feira (13). O objetivo é evitar que profissionais do setor sejam silenciados ou constrangidos por meio de medidas judiciais.

"Temos visto o aumento do uso da Justiça como forma de intimidar e cercear o trabalho jornalístico, como pedidos para a retirada de conteúdo do ar, e o uso de Juizados Especiais Cíveis para processar jornalistas", afirma a secretária executiva da Abraji, Cristina Zahar.

A meta para o primeiro ano é fornecer atendimento jurídico a seis jornalistas. Terão prioridade repórteres e free-lancers que atuam fora dos centros urbanos ou que não recebem apoio dos veículos para os quais prestam serviços. Interessados em processar autoridades públicas ou envolvidos em casos de litígios estratégicos também podem recorrer ao programa.

Jornalistas que sejam acionados judicialmente serão atendidos se o processo estiver tramitando em primeira instância, em fase anterior à manifestação do réu, desde que o caso esteja relacionado ao exercício da profissão. Ameaças, perseguições e agressões decorrentes do trabalho como jornalista também estão entre os critérios de atendimento.

Boas práticas da profissão, hipossuficiência financeira, independência funcional de grandes meios de comunicação, diversidade de raça e localização geográfica também serão levados em conta. O email para contato com a equipe do programa é programadeprotecao@abraji.org.br

Liberdade de imprensa na América Latina é debatida em encontro internacional

A Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) promoveu, na quarta-feira (14), mais uma edição do ciclo de conferências virtuais “A Radiodifusão do Século 21”. O encontro online “Ataques, ameaças e desafios à liberdade de expressão no século 21" reuniu autoridades de toda a América Latina.

O diretor geral da AIR, Juan Lerena, fez a apresentação da mesa redonda, que teve a participação do presidente da Associação, o argentino Eugenio Sosa Mendoza. “Temos que estar atentos, porque a liberdade é um tema central para nossa atividade. Com o passar do tempo, surgem roupagens distintas, mas os ataques à liberdade de expressão continuam”, explicou. Diretor honorário da AIR, Hector Oscar Amengual assumiu a moderação.

Ana Maria de Lara, presidente da Associação Salvadorenha de Radiodifusão, destacou o relatório da ABERT como documento valioso para ilustrar as dificuldades enfrentadas por jornalistas de todo o mundo e citou o assassinato do jornalista Leo Veras, ocorrido em Pedro Juan Caballero, na fronteira paraguaia com a matogrossense Ponta Porã, em 2020. "Não importa a quantidade: uma vida perdida impacta a família, a sociedade e o país. Que entusiasmo terá a juventude para se dedicar ao jornalismo e defender os preceitos democráticos?", questionou.

Ex-presidente da Associação Chilena de Radiodifusão, Luiz Pardo salientou que as normas regulatórias do setor vão se tornando mais sofisticadas, mas também mais perigosas, culminando em censura ou autocensura de emissoras. Ele aproveitou a ocasião para criticar as assimetrias regulatórias entre os meios de comunicação profissionais e o universo digital. "Empresas transnacionais de tecnologia não seguem a mesma legislação que as demais e lucram com o conteúdo alheio", alertou.

Osvaldo Quintana, CEO da Rede Caracas de Televisão (RCTI), relatou a trajetória de sua emissora, fechada em 2007 pelo governo venezuelano. Segundo ele, no mesmo passo em que os recursos tecnológicos se desenvolvem, evoluem também as formas de cerceamento da liberdade de imprensa. "Hoje, não se usa mais ação militar ou violência. Os métodos são o encerramento de concessões, a elaboração de leis que interferem no trabalho dos meios, a descredibilização da profissão e o suporte à divulgação de notícias falsas", denunciou.

Encerrando o ciclo, o jornalista nicaraguense Aníbal Toruño relatou a situação do país em meio ao regime político atual. Segundo ele, existe um trabalho constante para encerrar a atuação de veículos profissionais independentes. "Hoje, temos 61 jornalistas vivendo com medidas cautelares, 50 exilados, além de situações de judicialização, prisão e assassinato. Vivemos uma pandemia de censura, repressão e assédio", desabafou.

Investimento em rádio no foco de anunciantes

De cada dez profissionais de marketing, seis planejam aumentar o orçamento de rádio nos próximos doze meses. A conclusão é do Relatório Anual de Marketing, pesquisa da Nielsen referente ao mercado norte-americano. Os dados foram publicados pelo portal Inside Radio.

O estudo apontou que os investimentos em publicidade ainda estão restritos e pediu que os anunciantes voltem a apostar no setor. "As marcas não podem correr os riscos associados ao silêncio”, defende o texto.

As soluções apontam para a adoção de multiplataformas no trabalho de divulgação, tanto no universo online quanto no offline. "É hora de eles darem um passo adiante, pensar em criar experiências perfeitas para os consumidores de um ponto a outro, não apenas no ponto de compra", descreveu o estudo.

Com informações do portal Tudo Rádio

AMIRT debate importância do rádio para anunciantes e ouvintes



As principais estratégias para fortalecer o vínculo do rádio com os anunciantes e ouvintes foram tema do encontro virtual promovido pela Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT), na quarta-feira (14).

Para o diretor do Sistema MPA e vice-presidente da AMIRT, Mayrinck Júnior, o rádio deve ocupar todas as plataformas e gerar conteúdo sem descuidar da interatividade. “Seu negócio não é rádio, mas uma empresa produtora de conteúdo multiplataforma”, ensinou. Mayrinck ainda defendeu a obrigatoriedade de inserção e desbloqueio do chip FM em todos os celulares. “Os smartphones geram a convergência de todas as mídias”, afirmou.

Segundo Marina Alves, gestora de Marketing do Sistema MPA, relacionamento e estratégia são as palavras-chave para o sucesso. “Primeiro, é preciso ser ouvinte do ouvinte, estar atento às necessidades dele e do anunciante”, defendeu. Mas a profissional acrescentou: as empresas de radiodifusão ainda não sabem negociar espaço no rádio como um veículo multiplataforma.

Carolina Sasse, diretora de Vendas da Cadena, afirmou que a criatividade exige que os criadores de conteúdo “calcem os sapatos dos clientes”, entendam o que estão buscando em meios de comunicação, que realidade enfrentam e que mudanças experimentaram durante a pandemia. “É hora de abrir a caixinha de perguntas e interagir com os ouvintes. É momento de testar novas ideias, tirar projetos do papel”, salientou.

Prêmio homenageará ações e personalidades da radiodifusão

O Ministério das Comunicações (MCom) criou o Prêmio Marechal Rondon de Comunicações, destinado a homenagear ações e autoridades com destacada atuação no campo das políticas de radiodifusão e de telecomunicações, serviços postais ou de comunicação social.

A comissão de avaliação será formada por servidores do MCom que, anualmente, submeterão a lista de indicados às quatro categorias ao ministro. O prêmio poderá ser uma homenagem póstuma e, nesse caso, será entregue a uma pessoa escolhida pela família do agraciado.

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