Edição nº 514 | 14 de maio de 2021

Fábio Faria apresenta prioridades do MCom em comissão da Câmara

Durante audiência pública virtual com os parlamentares da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (12), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, abordou temas como migração AM/FM, ativação do chip FM nos smartphones, leilão do 5G, desertos digitais e telecomunicações.

Convidado pelo presidente da CCTCI, deputado Aliel Machado (PSB-PR), a apresentar as prioridades da pasta, Faria falou sobre temas da radiodifusão e reforçou a intenção de levar a TV digital a 100% dos lares brasileiros até 2023. A tecnologia Ginga D também está nos planos da pasta: ele espera implementar a novidade em 60% dos receptores fabricados no país até o ano que vem. “Este é um antigo pleito da ABERT que estamos atendendo”, destacou.

A ativação do chip FM nos aparelhos celulares brasileiros também ganhou destaque durante a exposição do ministro. “Chamei as empresas do setor, que aceitaram, e daremos acesso ao rádio pelo celular, sem que o usuário tenha que pagar nada por isso”, comemorou.

Faria falou ainda sobre as ações do MCom para agilizar o processo de migração de rádios AM para FM.

Sobre o 5G, o ministro afirmou que a nova tecnologia irá transformar a sociedade, por permitir que indústrias e empresas coloquem seus equipamentos em rede, aprimorando ainda mais a chamada Internet das Coisas (IoT).

Para expandir a internet aos cerca de 40 milhões de brasileiros que não têm acesso à rede, Faria reforçou a criação de duas políticas. Em comunidades com mais de 600 habitantes, será implementado o programa Digitaliza Brasil. “Todas elas terão internet 4G até 2028”, assegurou. Já em comunidades com menos de 600 moradores, a alternativa será o programa Wi-Fi Brasil, que irá beneficiar escolas rurais e de pequenas localidades.

Emissoras pioneiras na faixa estendida de FM recebem certificado do MCom

O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, participou da cerimônia virtual de entrega para as emissoras de rádio dos certificados de pioneirismo na faixa estendida de FM. Representantes do Ministério das Comunicações (MCom), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de entidades do setor e de emissoras que inauguraram a faixa também estiveram no ato, realizado na sexta-feira (7).
Secretário de Radiodifusão do MCom, Maximiliano Martinhão agradeceu o empenho e o espírito cooperativo de todo o segmento e classificou a data como histórica. “Estamos investindo na oferta de equipamentos que deem acesso às emissoras FM. Já estamos trabalhando em políticas industriais para disponibilizar dispositivos em automóveis e em smartphones que permitam sintonizar a faixa estendida”, afirmou.

Martinhão ressaltou ainda as diversas novidades anunciadas ao setor de radiodifusão durante a Semana Nacional das Comunicações, como a implementação do programa Digitaliza Brasil, o serviço Radiovias, a portaria que torna obrigatória a ativação do chip FM em aparelhos celulares, a migração AM/FM e a inauguração das operações da faixa estendida de FM.

Para Lara Resende, a parceria entre o Ministério das Comunicações, a Anatel e o setor privado, representado pela ABERT, tornou realidade uma demanda antiga. “A faixa estendida será a oportunidade para que muitas rádios mantenham a fidelização de seu público e possam estabelecer modelos de negócios que permitam escalonar os seus resultados”, salientou.

 O presidente da ABERT defendeu ainda que, em coordenação com a política de ativação do chip FM, a faixa estendida dará mais segurança e garantirá maior capilaridade, beneficiando o trabalho da radiodifusão.

Martinhão assinou os certificados de quatro das emissoras que integram o primeiro time a operar na faixa: Banda B (Curitiba – PR), Cultura Brasil (São Paulo – SP), Jornal do Recife (Recife – PE) e Liberdade (Porto Alegre – RS). A EBC e a Rádio Capital receberam os certificados durante o evento da manhã. Outros 97 canais deverão incluídos nos próximos dias. Todas as emissoras que aderirem à faixa estendida durante o ano de 2021 receberão o certificado de pioneirismo.

Digitaliza Brasil garante fim das transmissões analógicas até 2023

Contagem regressiva para o fim das transmissões analógicas de TV aberta no Brasil. Até 2023, o governo espera concluir a implementação da TV digital, como previsto no cronograma do Ministério das Comunicações (MCom).

A ação, que dá sequência ao processo iniciado em 2014, deve liberar a frequência atualmente utilizada pelos canais de TV para a internet 4G, que, ampliada, dará espaço ao 5G. Segundo o MCom, 90% da população do país já têm acesso ao sinal da TV digital. Para chegar a 100% dos lares brasileiros, a pasta criou o programa Digitaliza Brasil, anunciado durante a Semana Nacional das Comunicações, celebrada de 7 a 10 de maio.

A introdução de novas tecnologias no espectro eletromagnético leva à chamada limpeza de faixa. "Temos um serviço que ocupa a faixa e, para que o novo seja implementado, o antigo precisa sair”, explica o secretário de Radiodifusão do MCom, Maximiliano Martinhão.

A faixa a que Martinhão se refere é a de 3,5 GHz, atualmente em uso por satélites que transmitem às antenas parabólicas o sinal da TV aberta. Estimativas apontam que 20 milhões de antenas estejam em atividade no país.

“Com a interação entre o Ministério e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) com os setores de radiodifusão e de telecomunicações, conseguimos realizar o desligamento de forma tranquila. Não tenho dúvidas de que continuaremos como exemplo para o mundo”, afirmou o secretário.

Rodrigo Neves é reeleito presidente da AESP

Em reunião virtual realizada nesta sexta-feira (14), a assembleia geral extraordinária da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP) reelegeu, em chapa única, o atual presidente Rodrigo Neves para o biênio 2021-2023. Na vice-presidência foi mantido o jornalista Fernando Vieira de Melo. Em discurso, Neves destacou a modernização do setor com a ativação do chip FM no celular e a migração do rádio AM para FM, e enfatizou a importância da união da radiodifusão para o sucesso de ações voltadas ao rádio e à TV aberta do país.

Operação encerra atividade de 38 rádios clandestinas em SP

Duas operações recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com apoio da Polícia Militar, encerraram a transmissão de 38 rádios clandestinas em atividade na Grande São Paulo (SP).

Foram fechadas, ao todo, 19 emissoras funcionando ilegalmente na Zona Norte e outras 19 no município de Mairiporã. Elas ofereciam riscos à segurança de passageiros por interferirem nos sistemas de comunicação dos aeroportos Campo de Marte e Guarulhos, da capital do estado.

Além de transmissores, os fiscais encontraram torres, antenas e apreenderam ainda 25 quilômetros de cabos de energia. O uso clandestino de eletricidade foi interrompido por funcionários das empresas de fornecimento de energia responsáveis pelas áreas.

Nos últimos dois anos, a Anatel realizou dez operações de grande porte na região, com apoio das forças de segurança, e interrompeu as transmissões de 136 emissoras FM clandestinas.

Rádio ilegal é crime

A atividade clandestina de telecomunicação é crime previsto na Lei 9.472/97, artigo 183, com pena de detenção de dois a quatro anos, aumentada pela metade se houver dano a terceiros, além de multa de R$ 10 mil. O Código Penal também prevê o delito em seu artigo 336.

Para denunciar uma rádio ilegal basta entrar em contato com a Anatel pelo telefone 1331 (chamada gratuita) ou enviar uma correspondência para: ARU - Assessoria de Relações com o Usuário da Anatel, endereço: SAUS Quadra 06, Bloco F, 2º andar, Bairro Asa Sul, CEP: 70.070-940 - Brasília-DF.

Pesquisa aponta vínculo emocional de ouvintes com emissoras de rádio

Além de informar e entreter, o rádio desempenha um importante papel emocional no cotidiano dos ouvintes. A conclusão foi relatada no levantamento ” Radio in the Year of COVID", parte da pesquisa Techsurvey 2021, realizada pela Jacobs Media, nos Estados Unidos. Aspectos como a presença de comunicadores no ar, música e o perfil local das emissoras foram mencionados pelos 42 mil ouvintes de 470 emissoras participantes do estudo.

As mudanças comportamentais da audiência foram detectadas pela primeira vez. Até a edição baseada no ano de 2019, a programação musical era apontada como principal motivação para acompanhar o conteúdo das emissoras. Na edição mais recente, o motivo, segundo os ouvintes, foi a presença de um locutor. Antes da pandemia, 59% dos entrevistados citaram o apresentador como o principal chamariz. Na edição recentemente divulgada, o percentual subiu para 61%.

A programação musical manteve seu poder de influência e foi citada por 55% do público da pesquisa, mesmo índice alcançado na edição anterior.

Confirmando sua vocação de servir às comunidades em que estão inseridas, as rádios despertam uma sensação de proximidade. O levantamento apontou que nove a cada dez ouvintes concordam com a afirmação de que “a sensação local do rádio é uma de suas principais vantagens”.

Com informações do portal Tudo Rádio

SERT/SC oferece curso sobre gestão de vendas

O Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de Santa Catarina (SERT/SC) disponibilizou um curso virtual voltado ao aprimoramento da gestão de vendas de empresas de radiodifusão.

Nas aulas do “Ferramentas Ágeis e Performance Comercial”, a professora Kelly Costa, que possui mais de 20 anos de experiência nos setores de marketing e vendas, aborda técnicas para que empresários e profissionais de rádio melhorem o desempenho e a gestão de vendas, considerando as particularidades do segmento.

"Nossa base de alunos cresceu quase 80% desde março do ano passado. Recebemos mensagens muito positivas dos filiados e também ficamos muito felizes em ver outras entidades seguindo o nosso exemplo e investindo em capacitação. É assim que teremos uma radiodifusão cada vez melhor”, ressalta a presidente do SERT/SC, Ana Paula Melo.

As lições já estão disponíveis. Mais informações AQUI

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