Edição nº 550 | 21 de janeiro de 2022

Acelerando a Transformação Digital: últimos dias de inscrição

https://youtu.be/QlsxKb_oWOI


As inscrições gratuitas para o programa Acelerando a Transformação Digital, voltado para as emissoras e profissionais de rádio e TV, podem ser feitas até as 8h do dia 28 de janeiro por associados e não-associados à ABERT pelo link: https://bit.ly/3sIAjsX.

O Acelerando a Transformação Digital é uma parceria da ABERT e da Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, com apoio do International Center for Journalists (ICFJ, sigla em inglês).

O jornalista e supervisor de Produção Executiva para a AJ+, Jon Laurence, gravou um vídeo convidando  para a primeira sessão online, que acontece no dia 10 de fevereiro.

O convidado é especialista em conteúdo digital e redes sociais e responsável por liderar a redação da plataforma digital da AL Jazeera, voltada para millennials.

No painel “A disputa por atenção na era dos vídeos curtos”, Jon Laurence abordará as tendências do mundo digital e os principais desafios para conquistar e reter a atenção da audiência frente à diversidade de meios de comunicação nos dias de hoje. Ao final do encontro, os participantes poderão encaminhar perguntas e tirar dúvidas sobre o tema.

Sobre o Acelerando a Transformação Digital

O programa conta com duas fases: a primeira, uma série de treinamentos virtuais com especialistas internacionais em mídia, que abordarão temas como monetização, melhores práticas para distribuição de conteúdo, audiência, cultura de dados e novos formatos de produção.

Na segunda fase – após a conclusão do treinamento – os inscritos que participarem de pelo menos 75% das sessões também poderão se inscrever para a etapa de mentoria, com a possibilidade de receber investimentos de até US$15 mil para apoio aos selecionados no desenvolvimento de projetos.

Ao todo serão seis encontros online que acontecerão uma vez por semana e debaterão os principais desafios e oportunidades do ecossistema de rádio e televisão no processo de transformação digital:

  • A disputa por atenção na era dos vídeos curtos
  • Monetização: como buscar novas fontes e aumentar a receita
  • Estratégias de cultura orientada por dados
  • Conteúdo digital: novas formas e formatos para produção e distribuição
  • A tecnologia como uma fortaleza
  • Audiência: como gerar, desenvolver e ter os indicadores de desempenho corretos

Migração Banda C para Banda Ku: emissoras devem manifestar interesse até dia 24 


As emissoras que estão transmitindo sinais de TV aberta na Banda C e que planejem mudar para a Banda Ku devem manifestar interesse na migração até a próxima segunda-feira (24).

A migração para a Banda Ku é a solução para evitar possíveis problemas de interferências com os sinais dos serviços de 5G na faixa de 3,5 GHz.

De acordo com o Ato nº 12.432, divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em dezembro, poderão se manifestar as entidades que em 27 de setembro de 2021 transmitiam canais com sinal de TV aberta e gratuita, passíveis de recepção por meio de antenas parabólicas (TVRO) na Banda C satelital pelo público em geral, cujas estações estavam licenciadas e apontadas para estação espacial que possuíam direito de exploração de satélite no Brasil na Banda C.

A manifestação deverá ser feita por meio de petição, acompanhada de uma planilha com informações solicitadas pela Anatel AQUI

Já as emissoras que não transmitiam, mas que tenham interesse na transmissão satelital por meio da Banda Ku, também poderão se manifestar para fins de colhimento de dados técnicos do setor pela Anatel.

Nesse caso, a manifestação deverá ser acompanhada de uma outra planilha com informações solicitadas pela Anatel AQUI

O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, lembra que “o sucesso do processo de migração da TVRO para a Banda Ku, uma grande conquista do setor, dependerá das manifestações de interesse dentro do prazo estabelecido pela Anatel”.

Lara Resende destaca, ainda, que “a migração da TVRO para a Banda Ku atende uma realidade social de preservação do acesso gratuito à televisão aberta por meio das antenas parabólicas, especialmente para a população de baixa renda. Nenhum brasileiro ficará sem acesso ao serviço de televisão aberta por satélite”.

Digitaliza na Estrada: ação itinerante leva TV digital às cidades nordestinas

O Ministério das Comunicações lançou, em Natal (RN), na segunda-feira (17), o programa Digitaliza na Estrada, ação itinerante que vai percorrer várias cidades do Nordeste para instalar antenas de TV digital.

No Rio Grande do Norte, 27 cidades qualificadas pelo programa Digitaliza Brasil serão atendidas com novos equipamentos de transmissão digital de TV, que substituirão as atuais estações analógicas em operação.

Desse total, 11 já receberam a antena e três foram inauguradas nos municípios potiguares de Tenente Ananias, Touros e Barcelona. De Barcelona, o Digitaliza na Estrada seguirá para municípios nos estados da Paraíba, Ceará, Piauí e Maranhão. A mesma estrutura traz a possibilidade de que possam ser colocados, futuramente, outros cinco canais de televisão.

De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, a medida vai melhorar o conteúdo oferecido à população.

“É uma agenda importantíssima, porque muda muito a vida das pessoas. Onde só tinha um canal funcionando, às vezes chiando, em um dia só, passa a ter nove canais, e com a qualidade muito melhor de som e imagem”, comentou.

O Digitaliza Brasil pretende levar transmissão digital para 1.638 municípios do país que ainda utilizam sinal analógico, beneficiando mais de 23 milhões de brasileiros.

* Foto:Gustavo Torquato/MCom

Washington Olivetto ressalta características do rádio em painel

O rádio continua mexendo com a imaginação das pessoas, mesmo com as grandes transformações impostas pelo avanço da tecnologia. A conclusão é do publicitário e fundador da W/GGK, da W/Brasil e da WMcCann, Washington Olivetto.

No Palco do Conhecimento, na Rio Innovation Week, um dos maiores eventos de inovação da América Latina, especialistas concordaram que o áudio – seja pelo rádio ou em podcast – preserva o conjunto de características que o torna capaz de absorver e explorar a série de inovações.

“O rádio continua vanguarda por ter duas características imbatíveis: a instantaneidade e a capacidade de mexer com a imaginação das pessoas. Esse tipo de imaginação o rádio sempre vai ter e o podcast também. E isso bem produzido tem tudo para ser cada vez mais sucesso, seja para os anunciantes que apostaram nisso, seja para as agências que precisam de prestígio para trabalho criativo”, pontuou Olivetto.

Para o professor e pesquisador de Rádio da UFRJ, Marcelo Kischinhevsky, o meio se adaptou melhor ao ecossistema digital quando comparado com outros meios de comunicação. De acordo com o professor, o rádio está cada vez mais inserido na lógica multiplataforma, ao estar presente nos celulares, nas mídias sociais e até nos smart speakers (assistentes de voz). Uma das próximas tendências para os próximos anos, diz, será o formato de “rádio híbrido”.

Já na avaliação de Márcia Menezes, head de jornalismo Digital da Globo, o formato do áudio traz uma temperatura do que está acontecendo, e mistura, no jornalismo, a informação com a emoção de verdade.

100 anos do Rádio - Você sabia? 


Em 21 de janeiro de 1861, nascia, em Porto Alegre (RS), Roberto Landell de Moura. Dos estudos de Direito Canônico, na Itália, o monsenhor veio para o Brasil, onde exerceu a vida religiosa no Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.

Pioneiro na transmissão da voz humana, por meio de ondas eletromagnéticas, a ele foi atribuída a criação do rádio.

Porém, o professor Luiz Artur Ferraretto, da UFGRS, explica: "A confusão se estabelece porque ‘rádio’ e ‘wireless’ eram sinônimos. Portanto, inventou o wireless, hoje tão fundamental. Isso justifica o “rádio” enquanto prefixo de inúmeros meios com propagação de ondas eletromagnéticas, como radiotelefonia, radiodifusão e radiotelegrafia”.

Landell fez experiências entre 1893 e 1894. Três anos antes dos europeus, em 1899, em São Paulo, transmitiu por meio de seu “telephoro” a uma distância de sete quilômetros. Apenas David Sarnoff pensou “rádio" como meio de comunicação de massa e com recepção em aparelhos particulares.

Hamilton Almeida, um dos biógrafos de Landell de Moura, comenta que o Jornal do Comércio (RJ) registrou a experiência de 3 de junho de 1900, em Santana, bairro de São Paulo (SP).

Landell de Moura registrou seus inventos no Brasil e nos Estados Unidos, onde patenteou o “wireless telephone” (1901), “wireless telegraph” (1902) e “wave transmitter” (1903).

O padre não teve qualquer ajuda financeira e, por décadas, não recebeu os devidos créditos, reflexo do negacionismo público, que chegou a considerá-lo “bruxo”.

O tempo fez justiça. Além de Hamilton Almeida, nomes como Ernâni Ferrari e Ivan Dorneles Rodrigues (criador de seu Memorial) se dedicaram a registrar a vida do padre inventor, morto em junho de 1928. Hoje, é estudado pelas universidades ligadas à radiodifusão e engenharia elétrica. Em 2012, Landell de Moura entrou para o Livro dos Heróis da Pátria, em Brasília. É hoje Patrono dos Radioamadores.

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