Notícias

    Reformas, Pacto Federativo e juventude foram alguns dos assuntos comentados pelo deputado Sílvio Costa Filho (PRB-PE) durante entrevista à Rádio ABERT.

    O parlamentar visitou a sede da Associação, em Brasília, na quarta-feira (16), quando foi recebido pelo presidente Paulo Tonet Camargo, conselheiros e diretores de entidades ligadas à comunicação.

    Leia, abaixo, os principais trechos da entrevista para a Rádio ABERT. A íntegra pode ser acessada aqui.

    O senhor vem de uma família com tradição política. Seu pai foi deputado federal e seu irmão é deputado estadual. Política se aprende em casa?

    Dr. Miguel Arraes (político pernambucano) dizia que não existe herança na democracia. Com mandato parlamentar, você tem a oportunidade de ser eleito ou não eleito. E você só se consolida na vida pública se você, de fato, tiver espírito público. Muitos filhos de políticos tiveram oportunidade de disputar eleição: alguns ganharam, outros não. E outros só tiveram um ou dois mandatos, dependendo da circunstância. Sou formado em pedagogia, trabalhava em uma rede de escola particulares no Recife. Fui eleito o vereador mais jovem da história da cidade do Recife. Depois, por três vezes, exerci um mandato de deputado estadual. Fui líder da oposição, tive o privilégio de ser secretário de Estado e agora saí das urnas com a responsabilidade de exercer o mandato de deputado federal, sobretudo em um momento difícil e desafiador que vive o Brasil. Foram quase 110 mil eleitores que me deram a confiança, que acreditaram em mim para representar Pernambuco aqui no Congresso Nacional. Então eu faço política porque gosto, porque acredito, e acho que a política é a única forma da gente construir uma sociedade mais justa e solidária. Você sabe que Bakunin (Mikhail Bakunin, político russo) pregava o anarquismo, que significa uma sociedade sem ordem e sem leis. Eu acho que só através da política temos, hoje, um Ministério Público, o Tribunal de Contas, a Polícia Federal... Negar a política é negar a democracia. Por isso, entendo que vamos mudar o Brasil sim, mas através da política.

    A Reforma da Previdência esteve sob os holofotes durante muito tempo na Câmara. Agora chegou o momento de debater a Reforma Tributária. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, declarou que antes, possivelmente, será apreciada a Reforma Administrativa. Qual o impacto esperado e os pontos mais importantes dessas matérias?

    Eu sou um reformista. Acho que qualquer presidente, nesse momento, teria um encontro marcado com as reformas. Desde a Constituição de 88, o Brasil já discutia a necessidade de reformar a previdência, fazer a Reforma Tributária, discutir a questão do Imposto Único, fazer a reforma do Estado brasileiro, são temas que já são discutidos há muito tempo. Essa discussão acelerou nos últimos 10 anos. Sobre a Previdência, por exemplo, o presidente Lula taxou os inativos. A presidenta Dilma criou o Funpresp e, agora, depois de 20 anos, foi aprovada a Reforma da Previdência, muito importante para a saúde financeira e fiscal do Brasil. Eu acho que a gente tem que debater a reforma administrativa com seriedade. A gente não pode tratar iguais de forma desigual. Não acho isso justo. A gente precisa implementar no Brasil a técnica da meritocracia, prestigiar quem produz. É isso que acontece hoje no mundo. Sou um defensor da Reforma Administrativa e, sobretudo, da busca permanente pelo Estado mais enxuto, menos burocrático e mais ágil para atender bem à população. Sobre a Reforma Tributária, eu acho que o setor produtivo passou muito tempo esperando a Reforma da Previdência. Ela é aprovada e, depois, é a vez da Reforma Tributária. Aí o empresário que ia investir diz: “Bom, passou a Previdência, agora vou segurar o investimento para aguardar a Reforma Tributária para ver quais são as regras do jogo e eu fazer o meu investimento”. Então, eu me preocupo porque com a Reforma Tributária pode retardar aproximadamente oito a doze meses a volta do crescimento do Brasil. A reforma é importante, mas eu tenho defendido junto ao presidente Rodrigo Maia, aos líderes e na Casa, que a gente primeiro faça a unificação de um imposto federal e depois faça uma discussão mais ampla sobre estados e municípios. Nesse momento é melhor unificar o imposto único federal para não mexer nos estados e municípios, porque isso atrapalha a construção de uma aprovação da reforma. Por exemplo, você tem hoje um plano de saúde que paga uma média de imposto de 12% PIS Cofins. Se sobe para 25%, isso automaticamente pode impactar no aumento do plano de saúde, ou seja, são mais impostos que vão ser cobrados. O mesmo acontece com a educação. A gente tem a Zona Franca de Manaus, temos, também, a rota 2030, que até 2030 o Brasil vai ter uma linha de incentivos fiscais para o setor automotivo. Então quando você desce para os Estados e para outros setores, isso pode prejudicar a economia. Por isso que estou defendendo objetivamente a unificação do primeiro modelo do imposto único só federal e, depois, a gente discute a transição para estados e municípios.

    O senhor preside a Comissão Parlamentar em defesa do Pacto Federativo e anunciou um acordo entre os lideres partidários para que os recursos da venda do pré-sal beneficiem estados e municípios. Recentemente, o senhor também declarou que os municípios pernambucanos vão receber R$ 540 milhões deste recurso para estimular a economia local. O senhor pode falar da importância da repactuação desse recurso e de que forma esse dinheiro deve ser investido?

    Eu sou um defensor do novo pacto federativo e do novo federalismo. Isso porque, antes da Constituição de 88, 70% do que se arrecadava no Brasil ficava nas mãos de estados e municípios e 30% nas mãos da União. Nesses últimos 30 anos, a pirâmide se inverteu, ou seja, hoje 60% ficam nas mãos da União e 40% nas mãos de estados e municípios. E o problema da população, como saúde, educação, mobilidade urbana, segurança, prestação de serviços na área social e militar, são feitos pelos municípios e estados. Então é por isso que eu digo sempre que o futuro do brasileiro não está apenas aqui em Brasília. Ele está, sobretudo, nos estados e municípios. É o prefeito e o governador que têm a compreensão maior do que deve ser investido, dos vários problemas de cada cidade... Eu tenho defendido claramente que a gente possa construir esse novo federalismo brasileiro, fazer uma repactuação, ou seja, menos Brasília e mais Brasil. Que no lugar de haver uma grande concentração de recursos nas mãos da União, a gente possa dividir esse dinheiro para estados e municípios. Como presidente da Frente Parlamentar Mista do Novo Pacto, destaco que temos trabalhado muito nessa direção. Por exemplo, o dinheiro extra que vai entrar agora em dezembro no caixa da União, oriundo da cessão onerosa, a tendência é que R$ 25 bilhões possam ser divididos entre estados e municípios. Isso é dinheiro para investimentos em programas sociais, Previdência, obras de infraestrutura... Eu sou de centro e sou muito crítico desse radicalismo que a gente vive no Brasil. Eu acho que a gente está perdendo tempo com brigas bobas, que não ajudam o país. Defendo o Bolsa Família, Pronatec, Minha Casa Minha Vida e Luz para Todos. São programas importantes para o Brasil. Mas, na minha avaliação, o programa social mais importante do país é o emprego e a renda, porque é isso que traz felicidade e estabilidade para a população. Eu acho que a gente precisa fazer com que o Brasil volte a crescer, se desenvolver e gerar emprego e renda para a população.

    A comunicação tem um papel de destaque na atuação parlamentar. Nos últimos anos, com as mídias digitais, todo cidadão passou a emitir opinião e a divulgar informações que não obrigatoriamente tenham sido checadas. O senhor sente que esse fator ameaça a imprensa? Como o jornalismo profissional protege a população da desinformação?

    Eu acho que a gente tem que, cada vez mais, preservar, valorizar e trabalhar pela boa imprensa brasileira. A imprensa tem que ser preservada e respeitada sempre. ‘Ai’ do país que não tem uma imprensa livre e não tenha responsabilidade sobre o que está sendo divulgado. Estamos vivendo um momento do Brasil que isso tem me preocupado muito. Sou um admirador de Barack Obama (ex-presidente dos Estados Unidos) e ele disse no seu último discurso de despedida que as redes sociais podem ser um risco à democracia, porque hoje cada vez mais a gente vive em uma sociedade que não lê, não estuda, não procura se informar, e, muitas vezes, recebe uma notícia por WhatsApp, uma fake news, pega aquela notícia e começa a repassar para outras pessoas. Por isso, a gente tem que respeitar e valorizar o bom jornalismo, porque já que não quer ler, não quer se informar, não quer buscar conteúdo, pelo menos que possa ter a informação através do bom jornalismo, que retrata, de fato, a realidade dos fatos. Então, eu quero, cada vez mais, pautar o nosso mandato na Câmara Federal na defesa do jornalismo responsável do Brasil, para que a gente possa ter uma imprensa livre e com direito de divulgar. E naturalmente eu acho que a própria imprensa também nesse momento está fazendo uma reflexão de conteúdo. Acho que a própria imprensa também precisa refletir na hora de dar informação. Muitas vezes, ela tem mais zelo e até mais responsabilidade sobre aquela informação.

    Entre os projetos de sua autoria, a juventude também é uma preocupação recorrente. O senhor já tratou da nutrição infantil, propôs uma lei que trata da responsabilidade educacional, foi pioneiro na criação do parlamento jovem, no Recife. Quais medidas são fundamentais para estimularmos os jovens a exercerem sua cidadania e a terem consciência de suas escolhas e decisões políticas?

    Eu considero o jovem fundamental para o país. O jovem sempre teve um papel muito ativo na construção da democracia brasileira desde a época do Petróleo é Nosso, das Diretas Já, da ditadura militar, do impeachment do presidente Collor, das manifestações de rua... Quer queira ou não, o jovem faz parte da construção permanente do Brasil. O jovem cada vez mais tem que participar da construção da política, ele é um ator importante em relação ao momento que a gente está vivendo. Então, temos votado matérias que estimulem a participação do jovem na política, que estimulem a busca de emprego e renda, por exemplo. Hoje no Brasil a média de desemprego é de 11,6% geral. Quando olhamos os jovens, em alguns estados já passa de 25%. Isso é muito preocupante e eu acho que temos que votar matérias que possamos estimular a participação dos jovens na política e trabalhar para que a gente possa gerar emprego e oportunidade para essa juventude tão importante que o Brasil tem. A gente sempre tem debatido sobre o jovem na Câmara para ver se a gente avança nesses próximos quatro anos.

    Um edifício residencial de sete andares desabou em Fortaleza (CE), no fim da manhã da última segunda-feira (15). Imediatamente, as emissoras de rádio interromperam a programação usual e passaram a fornecer aos ouvintes informações em primeira mão sobre o cenário da tragédia. Mais uma vez, a radiodifusão assumiu o papel de prestar serviço de utilidade pública e mobilizar a sociedade.

    Em vez de músicas, notícias e entretenimento, os locutores passaram a divulgar, quase que simultaneamente, o início da operação de resgate de vítimas, os bloqueios no trânsito, as maneiras de contribuir com o salvamento.

    “Nossa emissora repassou todas as informações sobre procedimentos iniciais e também pediu silêncio aos ouvintes, para facilitar o resgate de vítimas”, explica a presidente da rádio O Tempo FM e vice-presidente da Associação Cearense de Rádio e TV (ACERT), Carmen Lúcia Dummar.

    Para ela, além de oferecer informação logo após as emergências, as emissoras têm de cobrar posicionamento dos órgãos responsáveis e ajudar no esclarecimento das causas, para evitar que episódios semelhantes se repitam.

    Proprietário da Rádio União FM, de Fortaleza, Sandoval Braga acredita que um dos trunfos do rádio na articulação de salvamentos é a facilidade de levar uma informação ao ar com rapidez e necessidade mínima de equipamentos. No caso do desabamento do edifício, relata, antes mesmo de um repórter da emissora chegar ao local, ouvintes enviaram relatos do acontecimento, ajudando a construir a história.

    A solidariedade diante da tragédia transbordou as ondas sonoras e rendeu resultados concretos. Após a divulgação das informações iniciais sobre o desastre na capital cearense, diversos voluntários recolheram donativos e improvisaram postos de atendimento nos arredores. “O rádio entra na nossa cozinha, na nossa rotina, passa a fazer parte da vida das pessoas com muita facilidade”, afirma Braga.

    Desde sua invenção, o rádio sempre esteve a serviço da integração social. Nos Estados Unidos, alertas sobre nevascas já salvaram milhares de vida. O vírus do Ebola foi contido na África graças a uma eficiente rede de radiodifusão. No Brasil, outros exemplos que ajudaram a salvar vidas: no Alto Vale do Itajaí (SC), há quatro anos, duas emissoras se revezaram no ar para ajudar a população local, ilhada por inundações, a encontrar abrigo.

    Chip FM

    A prestação de serviço em casos de calamidade pública é uma das justificativas do projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que prevê a inserção e ativação do chip FM em todos os celulares fabricados e montados no Brasil. A obrigatoriedade do chip FM é uma das prioridades da ABERT, que tem atuado junto ao governo federal e ao Congresso Nacional para que o projeto seja aprovado em definitivo.

    Para o presidente da ABERT, Paulo Tonet Camargo, a ativação do rádio FM é essencial para a população escutar a programação gratuitamente de onde estiver.

    “A população brasileira, em especial a de baixa renda, não pode depender de internet para ter acesso à programação do rádio FM no celular. Ter a função do rádio FM no celular não aumentará o preço do aparelho e será um grande aliado da população”, destaca Tonet.

    Após a aprovação pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara dos Deputados, o PL n° 8438/2017 aguarda apreciação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

    A migração das emissoras de rádio da faixa AM para FM será tema de debate durante a 25ª edição do Congresso Gaúcho de Rádio e Televisão, que acontece de 22 a 24 de outubro, em Canela (RS). O painel contará com a moderação do diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, e a participação de Vanessa Cristina Monteiro, especialista em regulação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e de Samir de Oliveira Cunha Ramos, coordenador geral de Outorgas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). 

    Também serão abordados temas como a extensão da faixa FM, de modo a acomodar as emissoras remanejadas, e o Sistema Mosaico, ferramenta desenvolvida pela Anatel para automatizar a inclusão e o licenciamento de estações de radiodifusão. 

    Realizado pela Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT), o evento promoverá, ainda, uma feira de equipamentos tecnológicos destinados ao setor de radiodifusão.

    De acordo com o presidente da AGERT, Roberto Cervo Melão, a iniciativa representa uma oportunidade de renovação do mercado de notícias. “O setor se transforma em uma nova história que está sendo escrita pela radiodifusão”, reforça.

    Entre os palestrantes confirmados estão o secretário especial de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngarten, o CEO do grupo Jovem Pan, Roberto Araújo, e o comentarista de Economia da TV Globo, João Borges.

    O fundador da Escola de Marketing de Alta Performance e Inovação (EMAPI/Unisinos), Juan Pablo Boeira, e o diretor da empresa de educação corporativa Atingire, Edilberto Camalionte, também foram escalados como conferencistas. Representando o grupo RBS, estarão a vice-presidente de Produtos e Operações, Andiara Petterle, e o diretor de Marketing do grupo, Marcelo Leite.

    Maiores informações pelo telefone: (51) 3212-2200.

    SERVIÇO:

    25º Congresso Gaúcho de Rádio e Televisão

    Data: 22 a 24 de outubro

    Local: Hotel Vestena, Canela (RS)

    O Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional aprovou por unanimidade, na segunda-feira (7), parecer do conselheiro Sydney Sanches sobre a atuação das empresas de tecnologia no Brasil.

    De acordo com o texto, o Congresso Nacional e a sociedade devem discutir a responsabilização judicial de plataformas digitais como Facebook e WhatsApp, entre outras.

    O parecer segue a mesma linha de resolução do CENP (Conselho Executivo das Normas-Padrão), aprovada em 16 de julho, que reconheceu o Google, Facebook, Instagram e YouTube como veículos de divulgação ou comunicação, para os efeitos da legislação.

    De acordo com o CENP, “todo e qualquer ente jurídico que tenha auferido receitas decorrentes de propaganda" deve ser considerado veículo de mídia.

    O CENP estabelece regras comerciais do mercado publicitário em comum acordo entre anunciantes, agências e veículos, e, com a resolução, englobou também os sites de busca, redes sociais, vídeo, áudio, display e outros.

    Historicamente, Facebook e Google se definem como empresas de tecnologia, o que as isenta de responsabilidade sobre o conteúdo publicado, apesar das vultosas receitas publicitárias que recebem.

    No parecer, o CCS conclui que a equivalência de mercado entre os meios digitais e os profissionais permitirá uma maior responsabilidade na difusão das informações, "que são muitas das vezes descontroladas, nocivas e prejudiciais aos interesses coletivos e à democracia".

    “Nossa legislação é insuficiente e precisa ser aprimorada, buscando evitar que a monetização sem controle torne-se uma ferramenta para ações de desinformação e danos coletivos, que afetam a democracia e a segurança jurídica”, afirma Sydney Sanches.

     

    Durante dois dias, o SET Centro-Oeste 2019 reuniu radiodifusores, profissionais de rádio e TV e estudantes de engenharia e comunicação em Goiânia (GO), para discutir tecnologia e negócios para mídia e entretenimento.

    Organizado pela SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão), o evento foi o primeiro encontro regional após o SET Expo, que aconteceu em agosto, em São Paulo (SP).

    O SET Centro-Oeste teve nove painéis que abordaram, entre outros temas, os desafios e oportunidades do 5G, Sistema Mosaico da Anatel, modernização de emissoras, compartilhamento de infraestrutura, negócios e streaming.

    A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançou o curso online “Jornalismo Local Sustentável”, que será realizado entre 21 de outubro e 13 de dezembro.

    A programação do curso - gratuito e aberto a jornalistas - prevê quatro módulos: Jornalismo local de qualidade; Territórios e comunidades; Ferramentas digitais para jornalistas; e Jornalismo economicamente sustentável.

    Os participantes aprenderão a explorar novas linguagens como dados, podcasts e vídeos produzidos com smartphones, a dominar técnicas para analisar redes sociais e a entender como funciona uma empresa de mídia e seus modelos de negócios.

    As inscrições para o curso já estão abertas no site http://jornalismolocal.abraji.org.br/

    Jornalistas e profissionais da comunicação estarão reunidos na quinta-feira (17), em São Paulo (SP), para o seminário “Desinformação: antídotos e tendências”.

    Promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), o encontro terá painéis sobre as chamadas “deepfakes”, última geração das notícias falsas, com a apresentação do especialista Sam Gregory de vídeos manipulados com o uso de inteligência artificial.

    A desinformação nas eleições e o papel da imprensa diante das notícias falsas também estarão em debate. Os painéis contarão com a participação de Daniel Bramatti, presidente da ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e editor do Estadão Dados e do Estadão Verifica; Ana Cristina Rosa, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); Angela Pimenta, do PROJOR (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo); Patricia Blanco, do Instituto Palavra Aberta; entre outros.

    O seminário é gratuito e as vagas limitadas. Mais informações pelo email Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

    Empresários de rádio e TV e parlamentares participaram, na quinta-feira (10), da sessão solene em homenagem aos 39 anos da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Em discurso, o presidente da ACAERT, Marcelo Corrêa Petrelli, destacou a credibilidade dos veículos profissionais de comunicação.

    "Os comunicadores são os grandes e verdadeiros influenciadores da opinião pública e, através dos nossos veículos, rádio, TV, jornal e portal, somos os grandes impulsionadores de vendas e resultados de marcas e anunciantes. Estamos alinhados com a transformação digital, entendendo que as redes sociais são importantes canais de comunicação, mas são nossos veículos as grandes referências na hora de informar, de checar os fatos, produzir informação, fazer a curadoria do conteúdo e nosso público reconhece essa credibilidade", disse Petrelli.

    Já a vice-presidente da ABERT, Marise Westphal, lembrou o papel da ACAERT na defesa dos interesses da radiodifusão de Santa Catarina.

    "Muitos são os temas que merecem a nossa atenção para que o rádio e a TV aberta continuem fortalecidos em nosso país. Parabenizo a ACAERT pela atuação contra ilegalidades cometidas por rádios clandestinas e comunitárias e pela valorização das pequenas emissoras, fortalecendo o setor e a programação regional. Outro ponto que não podemos deixar de citar é o empenho da ACAERT na missão de levar profissionalização e incentivo ao crescimento da radiodifusão em Santa Catarina”, afirmou. 

    O deputado Darci de Matos (PSD-SC), autor do requerimento para a sessão solene, ressaltou o trabalho da associação estadual nos quase 40 anos de existência.

    "Esse é um reconhecimento da Câmara dos Deputados pelo trabalho que a ACAERT faz em Santa Catarina, se preocupando com a comunicação, a informação, com o crescimento econômico e sustentável, e com a qualidade de vida da população catarinense", destacou o deputado.

    O secretário de Radiodifusão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Elifas Gurgel, também participou da homenagem. Ao lembrar a importância do rádio para a sociedade, Gurgel ressaltou a necessidade de aprovação do PL 8438/17, que obriga a inserção e ativação do chip FM em todos os celulares fabricados e montados no Brasil.

    "O rádio traz credibilidade. O rádio brasileiro é um exemplo para o mundo. É o rádio que trabalha com muita seriedade para unir esse país", afirmou o secretário.

    A ACAERT representa 258 emissoras de rádio e 22 de televisão de Santa Catarina.

    A constante ameaça das notícias falsas está no foco do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que trabalha para impedir que a desinformação impacte nas eleições de 2020. O juiz auxiliar da presidência do TSE, Ricardo Fioreze, e a assessora-chefe de Comunicação, Ana Cristina Rosa, representantes do grupo gestor do Programa de Enfrentamento à Desinformação do TSE, se reuniram na quarta-feira (9) com o diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, a diretora de Comunicação, Teresa Azevedo, e o gerente jurídico, Rodolfo Salema, para traçar estratégias de enfrentamento a informações falsas voltadas às atividades da Justiça Eleitoral e às eleições municipais de 2020.

    O programa prevê uma série de iniciativas para capacitar a população a identificar e checar uma desinformação, estimular a compreensão sobre o processo eleitoral, incluindo o funcionamento da urna eletrônica, desestimular ações de proliferação de informações falsas e aperfeiçoar métodos de identificação de possíveis práticas de disseminação de conteúdos falsos.

    Spots, vídeos e banners serão disponibilizados pelo TSE para divulgação gratuita pelos veículos de comunicação e redes sociais.

    Parceria

    Instituído pelo TSE no final de agosto, o programa prevê o combate aos efeitos negativos provocados pela desinformação no processo eleitoral brasileiro com foco nas eleições municipais de 2020.

    Durante o lançamento, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, afirmou que o enfrentamento à desinformação exige a adoção de ações de curto, médio e longo prazos, apoiadas em diversas áreas do conhecimento humano.

    A ABERT é uma das 35 instituições parceiras do programa, que recebeu a adesão de segmentos da imprensa, telecomunicações, tecnologia da informação, provedores de internet, agências de checagem e partidos políticos.

    Representantes dos setores de radiodifusão e de telecomunicações, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e parlamentares participaram, na terça-feira (8), da solenidade de assinatura da Lei nº 13.879/2019, que alterou a Lei Geral de Telecomunicações. Sancionada na sexta-feira (4), a nova lei retira, definitivamente, a possibilidade de cobrança do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) das emissoras de rádio e televisão.

    Em discurso no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro destacou que esta “é uma oportunidade ímpar de mudar o Brasil”.

    “Esse é mais um salto na questão das telecomunicações e, dessa forma, podemos ter um Brasil melhor. Porque é a comunicação o nosso elo entre presente e futuro”, afirmou Bolsonaro. 

    Também o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, afirmou que a nova lei possibilita a redução das diferenças do Brasil. 

    “A missão do MCTIC é conectar esse país. O PL 79 faz parte, exatamente, dessa possibilidade de reduzir as diferenças do Brasil, de começar a levar informação para todos os cantos do país. Isso passa por diferentes meios e vai mudar a nossa história”, disse o ministro. 

    O presidente da ABERT, Paulo Tonet Camargo, comemorou a conquista para o setor.

    “Essa lei deixa claro que não há incidência do FUST sobre o serviço de radiodifusão. Isso é muito importante para a segurança jurídica de todas as emissoras de rádio e televisão. Estamos muito felizes com a sanção desse projeto, que agora é lei. É definitivamente uma conquista da radiodifusão. Um trabalho de todos que foi realmente muito exitoso”, afirmou Tonet.

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

    Image
    Assuntos Legais e Regulatórios
    Image
    Tecnologia
    Image
    Comunicação
    Image
    Parlamentar

    Buscar