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    Será realizado na próxima terça-feira, 6, em Brasília, a sexta edição do Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia.

    Promovido pelo Portal Imprensa com apoio da Imprensa Nacional, ABERT, ABI, ANJ, ANER, ABRAJI e FENAJ e patrocínio das Organizações Globo, o evento reunirá profissionais, empresários de comunicação, entidades de representação, professores e estudantes para um debate sobre a violência contra a imprensa e o cerceamento sofrido por veículos, através de processos judiciais (clique aqui para assistir ao vídeo de divulgação do evento).

    Para diretor da Abert, projeto de lei que cede direito de transmissão de eventos esportivos desrespeita os direitos das TVs comerciais

    O diretor de Assuntos Legais da Abert, Cristiano Lobato Flores, falou nesta terça-feira, 29, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, sobre os impactos negativos do projeto de lei que autoriza as emissoras públicas de TV a transmitirem, sem custos, eventos esportivos e culturais brasileiros.

    Na prática, o projeto permite que as TVs comerciais cedam, gratuitamente, às TVs públicas os direitos de transmissão de eventos esportivos adquiridos pela emissora comercial.

    Para o diretor, o projeto de lei 1878/03, do deputado Newton Lima (PT-SP), tem uma série de “inconsistências”, não atinge a sua finalidade e prejudica a radiodifusão e os próprios eventos.

    “O próprio arranjo do projeto de lei não atinge a finalidade a que se dispôs, pois se limita apenas a andar em conjunto com as emissoras comerciais”, afirmou.

    A estatização do direito de transmissão interferiria, ainda, na liberdade de programação das emissoras comerciais e faria os próprios eventos perderem o seu valor, pois as emissoras comerciais se desinteressariam no licenciamento, avaliou Lobato Flores.

    Sobre o regime de concorrência,  o diretor disse ainda que Constituição é clara ao definir que “o público deve seguir em condições de igualdade com o privado. Seja em matéria de Direito Civil, Comercial ou Tributário”. Quanto à perda compulsória do direito de transmissão, Lobato Flores afirmou que este sistema cria uma hierarquização do público sobre o privado. “Me parece inconstitucional, ainda mais que as duas esferas devem prestar funções diferenciadas”, disse.

    Para ele, a proposta traria uma obrigação “indevida” às emissoras comerciais e dificuldades práticas na programação. “Não é que a emissora de TV cede, ela perde esse direito para uma emissora pública”, ressaltou.

    “Uma emissora comercial encerra a transmissão do futebol e começa a do segundo tempo do basquete. Ela pagou pelos direitos e só vai transmitir metade do evento. Como ficaria isso na prática”, questionou.

    Lobato Flores ressaltou também que o esporte não deve se sobrepor aos demais programas com finalidades educativas e culturais, a ponto de receber um tratamento diferenciado. “Nós não estamos falando de um direito estritamente de interesse público, estamos falando de um direito de interesse social”, declarou.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    A presidenta Dilma Rousseff sancionou, nesta quarta-feira, 23, o Marco Civil da Internet durante a abertura do Encontro Global Multissetorial sobre o Futuro da Governança da Internet - NET Mundial, em São Paulo, que reúne representantes de governos, sociedade civil, técnicos e usuários da rede de vários países.

    A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados rejeitou o projeto de lei 1884/2011, do deputado Benjamin Maranhão (SDD-PB), que obriga as emissoras de rádio e televisão a divulgarem dois minutos diários de informação sobre direitos e deveres do consumidor.

    Em sua justificativa, o relator da matéria, deputado Sandro Alex (PPS-PR), afirmou que existem ao menos 40 projetos de lei na Câmara que buscam a veiculação de informações educativas sobre os mais variados assuntos, e que a dificuldade em classificar esses temas em importância cria um impasse na aprovação de projetos dessa natureza.

    Segundo ele, não seria possível priorizar um projeto em detrimento do outro e a aprovação de todos inviabilizaria o funcionamento das emissoras.  “Se somados os muitos minutos espalhados pelos diversos projetos,diversas operações de radiodifusão poderiam ser inviabilizadas financeiramente, especialmente as de menor escala”, afirma o deputado.

    A proposta também foi rejeitada na Comissão de Defesa do Consumidor e deverá ser arquivada se não houver recursos para apreciação em plenário.  

    De acordo com levantamento da Abert, o rádio e a televisão teriam pouco mais de cinco horas para veicular conteúdo próprio caso todos os projetos de lei que destinam horário gratuito para a divulgação de mensagens obrigatórias fossem aprovados no Congresso.


    Assessoria de Comunicação da Abert

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