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    A Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) enviará nesta sexta-feira, 7, uma missão especial à Argentina para manifestar apoio a grupos de comunicação locais pressionados pelo governo da presidente Cristina Kirchner, entre eles, o Clarín, o mais importante do país.

    Nesta data, a Casa Rosada promete aplicar integralmente a Lei de Meios, aprovada em 2009 pelo Congresso. A legislação prevê “adequação compulsória” de empresas privadas a novos limites de concessão e cobertura geográfica. Por exemplo, nenhum grupo privado poderá cobrir mais do que 35% da população do país.

    O representante brasileiro na missão da AIR será o advogado Alexandre Jobim, integrante do Conselho Diretor da entidade. Segundo ele, a pressão exercida por autoridades do Poder Executivo sobre empresas de comunicação e a Justiça do país comprometem a liberdade de expressão e outras garantias constitucionais.

    “Iremos a Buenos Aires para prestar apoio a empresas e profissionais de comunicação e denunciar eventuais medidas abusivas que porventura possam ser tomadas pelo governo", afirma Jobim, que também integrará a missão da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol).

    Na sexta-feira vencerá o prazo de uma liminar obtida pelo Grupo Clarín que suspende a aplicação dos artigos 45 e 161 da Lei de Meios, que violam direitos adquiridos.

    O governo promete obrigar pelo menos 20 grandes empresas multimídia a devolverem ao Estado licenças de rádio e televisão que excederem os novos limites legais. “Há um clamor internacional para que o governo argentino cesse as hostilidades e a perseguição a jornalistas e veículos de imprensa", afirma Jobim.

    O envio da missão foi decidido na última Assembleia Geral da AIR, no final de outubro, em Montevidéu, no Uruguai. A entidade representa 15 mil emissoras de rádio e televisão privados, a maioria nas Américas.

    AGENDA 

    Sábado, 8 de Dezembro
    10:30 -  Reunión con Fundación Libertad de Expresión + Democracia - LED, Silvana Giudice  – Hotel Intercontinental (Confirmada)
    12:00 - Reunión con Asociación de Entidades Periodísticas Argentinas - ADEPA (Confirmada)
    16:00 - Visita guiada Canal 13 / TN (A definir)
    17:00 - Reunión con intelectuales (A definir)
    Domingo, 9 de Dezembro
    16:00 - Reunión en salón del hotel para revisión de proyecto de declaración de Buenos Aires
    21:00 - Salida a Canal 13 para asistir al programa “Periodismo para Todos” de Jorge Lanata (Confirmada)
    Segunda-feira, 10 de Dezembro
    11:00 -  Reunión conjunta con  Directivos de ARPA y ATA (Sede de ARPA: Calle Presidente Perón 1561, 8º piso)(Confirmada)
    13:00 -  Visita a Clarín (Confirmada)

    Assessoria de Comunicação da Abert/AIR

    O diretor de uso e planejamento de espectro da ABERT, Paulo Ricardo Balduíno, integra a delegação brasileira que está em Dubai para participar da Conferência Mundial sobre Telecomunicações (WCIT). Do governo, compõe o grupo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o secretário de Telecomunicações, Maximiliano Martinhão, e o presidente da Anatel, João Rezende.

    O evento é organizado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem o objetivo de revisar os Regulamentos de Telecomunicações Internacionais (International Telecommunication Regulations / ITRs), assinados em 1988 para facilitar as negociações internacionais, comerciais e técnicas, entre operadoras de telecomunicações.

    Além disso, a conferência quer definir os princípios gerais para a operação das telecomunicações em todo o mundo. As discussões vão envolver temas como o direito ao acesso às comunicações, a segurança no uso das tecnologias de informação e comunicação e a qualidade dos serviços.


    As propostas dos diversos estados membros abordam temas como Segurança no uso de TICs; Proteção de recursos críticos nacionais; ConvergênciA; Marcos regulatórios internacionais; Interconexão e interoperabilidade; Qualidade do serviço. A conferência ocorre de 3 a 14 de dezembro.


    Assessoria de Comunicação da Abert

     

    O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) sugeriu, nesta terça-feira (4), que o Ministério da Fazenda inclua as empresas de comunicação social na política que vem promovendo da desoneração da folha de pagamentos.

    Ele explicou que o governo federal ampliou a lista de setores da indústria que passaram a contribuir para a Previdência Social com 1% de sua receita bruta em substituição a contribuição de 20% sobre o custo dos salários dos funcionários e pediu a extensão dos benefícios para as empresas do segmento de comunicação social.

    "Estou seguro de que a política de desoneração da folha de pagamentos contribui para a superação das dificuldades enfrentadas na atualidade e resultará na geração de mais empregos e de mais renda", afirmou.

    Dornelles destacou a importância do setor de comunição social, não só pela intensiva mão de obra, mas pela sua função de informar e entreter os brasileiros. O senador explicou que a indústria de comunicação social abrange empresas de rádio, de televisão e de edição e publicação de jornais e revistas.

    "As empresas de comunicação social têm cadeia produtiva complexa e sofisticada, necessitando da contribuição de mais de 150 funções profissionais regulamentadas, gerando mais de 300 mil empregos diretos e indiretos", afirmou.

    O senador ressaltou que os setores da indústria de comunicação estão enfrentando grandes desafios, produzidos pelo impacto da digitalização no segmento. Ele explicou que, no caso das concessionárias de radiodifusão, a obrigatoriedade de manter o sinal analógico e digital eleva os custos operacionais das empresas.

    "Jornais e revistas, a seu turno, veem suas participações relativas na receita publicitária global reduzirem-se, em função da disseminação de oportunidades para anunciantes em veículos baseados na Internet", acrescentou.

    Com o objetivo de desonerar a folha de pagamentos dessas empresas, Dornelles defendeu emenda proposta por ele à MP 582/2012, que altera a contribuição previdenciária de empresas dos setores industriais e de serviços, para incluir as empresas jornalísticas, de radiodifusão sonora e de sons e imagens na lista dos setores beneficiados.

    Agência Senado

    A maioria dos deputados rejeitou a descriminalização da prática ilegal da radiodifusão, acatando emenda do Senado contra o artigo incluído de “contrabando” na Medida Provisória das Parcerias Público-Privadas (PPPs)

    A Câmara dos Deputados confirmou a retirada do artigo 8º da MP 575/2012. O artigo, que previa a descriminalização da operação de rádios e TVs clandestinas no país com potência inferior a 100 watts, foi incluído na primeira votação da matéria na Câmara e rejeitado na votação da medida no Senado.

    Além de só considerar crime apenas quando a potência superar os 100 watts, o texto removido também reduzia a pena de detenção para o mínimo de seis meses e o máximo de dois anos, sem agravantes. Hoje é considerado crime operar em radiodifusão sem outorga, em qualquer potência, com pena de um a dois anos de prisão, aumentada a metade se houver dano a terceiros. A emenda alterava o artigo de nº 70 da lei nº 4.117 (Código Brasileiro de Telecomunicações).

    Apenas os deputados do PT, PCdB e parte dos parlamentares PSB votaram contra a retirada do artigo.

    A MP segue agora para sanção presidencial.

    Com ampla maioria de votos, o plenário da Câmara dos Deputados enterrou de vez nesta terça-feira, 4, artigo que descriminalizava a operação de rádios e TVs piratas no país. PT e PC do B foram os únicos partidos favoráveis à manutenção da proposta. Além de só considerar crime apenas quando a potência fosse superior a 100 watts, o artigo 8º do Projeto de Lei de Conversão (PLC) de nº 25/2012 também reduzia a pena de detenção para o mínimo de seis meses e o máximo de dois anos. O texto alterava o artigo de nº 70 da lei nº 4.117, que instituiu o Código Brasileiro de Telecomunicações.

    A ideia da descriminalização foi apresentada  inicialmente pelo relator Sérgio Souza (PMDB-PR) e aprovada em Comissão Mista, mas acabou suprimida no plenário da Casa após reação da ABERT na semana passada.  Os parlamentares aprovaram um requerimento do senador José Agripino (DEM/RN), que permitiu a retirada do artigo.

    Como a matéria sofreu essa e outras alterações, o texto voltou para a Câmara e os deputados confirmaram nesta terça a decisão do Senado de excluir o artigo. O projeto tratava originalmente de regras para Parceria Público-Privadas e segue agora para a sanção da presidenta Dilma.

    REAÇÕES - A ABERT reagiu duramente à proposta por avaliar que seria um estímulo à proliferação de emissoras clandestinas e comprometeria a organização e administração do espectro radioelétrico brasileiro. A entidade divulgou nota alertando para o perigo do artigo e levou subsídios técnicos e jurídicos sobre o assunto aos órgãos reguladores e aos parlamentares.

    O deputado Beto Mansur (PP/SP) disse que a medida ameaçava a organização do sistema de rádio e TV brasileiro e que existe legislação específica para interessados em abrir uma rádio comunitária. “Ainda bem que o Senado retirou esse ‘jabuti’ do texto”, disse.

    O deputado Sandro Alex (PPS/PR) observou que a proposta estimularia o surgimento de mais rádios clandestinas no país, o que poderia comprometer não só o espectro radioelétrico, mas também a segurança dos aeroportos. No padrão digital, uma emissora de potência de 100 watts atingiria a cobertura de toda a cidade de São Paulo, segundo ele.

    Como no Senado, os deputados também criticaram o fato de o artigo tratar de matéria penal em medida provisória, além de ser matéria diversa ao conteúdo originário da iniciativa. “Realmente, é um situação esdrúxula que não podemos deixar prevalecer na habitude da Casa”, afirmou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Sete anos de debates na Câmara dos Deputados, entre 2006 e 20012, sobre o tema Liberdade de Expressão foram reunidos em um livro lançado nesta quarta-feira, 5, pelo Instituto Palavra Aberta.

    O livro “Conferência Legislativa sobre Liberdade de Expressão - 7 Anos de Debate” reúne os principais acontecimentos e eventos onde foram debatidos o papel da liberdade de imprensa e de expressão no Brasil.

    A presidente do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco, lembrou que o tema da primeira conferência realizada em 2006 -  Acesso à Informação – foi crucial para o surgimento da lei, que foi sancionada neste ano,  sobre acesso à informação pública. “O debate em 2006 ajudou a elaboração desta lei, que hoje é foi fundamental para para a sociedade, dando um pouco mais de transparência no uso dos recursos públicos”, disse Patrícia.

    O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto, também participou do lançamento do livro, e ressaltou o papel da liberdade de expressão para democracia. “Para um país ser forte democraticamente, é preciso que não ocorra interfêrencia do Estado no espaço entre a imprensa e a sociedade” afirmou Ayres Britto.

    Os eventos que deram origem a este livro foram realizados por entidades parceiras como Abert, ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Abap (Associação Brasileira de Agências de Propaganda), além do Instituto Palavra Aberta e da ESPM, sempre com o apoio da TV Câmara.

    O Instituto Palavra Aberta é uma entidade sem fins lucrativos que tem como missão promover e incentivar as liberdades democráticas, em especial, a liberdade de expressão e a livre iniciativa.

     

    Confira os temas das conferências:

    2006 - Lei de Acesso à Informação Pública

    2007 -  Liberdade de imprensa na América Latina

    2008 - 200 anos da imprensa no Brasil

    2009 - Revogação da Lei de Imprensa

    2010 -  Imprensa e democracia representativa

    2011 - Avanços e desafios da liberdade de expressão no Brasil

    2012 - Legislação eleitoral e liberdade de expressão

    Assessoria de Comunicação da Abert

    assistir_TV_externaDe acordo com o artigo 18 da lei sancionada, o loudness passa a ser obrigatório somente na tecnologia digital. Antes, a regra abrangia a tecnologia analógica, o que representava um problema para a radiodifusão, pois engenheiros do setor consideram praticamente impossível o loudness neste padrão. Leia mais




    A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, na terça-feira (27), em caráter conclusivo, 24 projetos de decreto legislativo (PDCs) que autorizam ou renovam, pelo período de dez anos, concessões de serviços de radiodifusão em oito estados. As propostas, apresentadas pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, serão enviadas ao Senado.

    As concessões aprovadas são:

    CEARÁ
    Associação Pró Cultura de Itapipoca - Itapipoca
    Sociedade Luiza Távora – Potengi

    MINAS GERAIS
    Alô FM - Sociedade Ltda. - Serro
    Sistema de Comunicação Vale das Vertentes S/C Ltda. - Carmo da Mata
    Sistema Itaunense de Radiodifusão Ltda. – Paraisópolis

    PARANÁ
    Associação Comunitária Amigos Pratense - Nova Prata do Iguaçu
    Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Piên - Piên
    Rádio Nova Princesa FM de Pitanga Ltda. – Pitanga
    Sistema Paranaense de Comunicação – Londrina

    RIO GRANDE DO NORTE
    Associação Assistencial e Cultural Baraunense – Baraúna

    RIO GRANDE DO SUL
    Associação Cultural Rádio Comunitária FM Tio Hugo - Tio Hugo
    Fundação Fraternidade – Ijuí
    Rádio Santanense FM Stereo Ltda. - Santana do Livramento
    Rádio Umbú FM Ltda. - Sobradinho
    Sociedade Rádio Boecy FM Ltda. – Piratini

    SANTA CATARINA
    Associação de Comunicação e Cultura de Treviso – Treviso
    Associação de Radiodifusão Comunitária de Correia Pinto Voz da Terra FM - Correia Pinto
    Associação de Radiodifusão Comunitária Lageadense - Chapadão do Lageado

    SÃO PAULO
    Associação Cultural Comunitária de Cruz das Posses – Sertãozinho

    TOCANTINS
    Associação Comunitária de Moradores de Dois Irmãos do Tocantins - Dois Irmãos do Tocantins
    Associação de Radiodifusão Comunitária, Desenvolvimento Social e Turístico de Pau D'arco -Pau D'arco
    Fundação Cultural São Judas Tadeu - Alvorada do Tocantins
    Fundação Cultural São Judas Tadeu - Paraíso do Tocantins
    Associação Rádio Comunitária Ribeira FM – Darcinópolis.

    Da Redação/ Agência Câmara


    Um projeto do senador Pedro Simon (PMDB-RS) define regras para assegurar publicidade às leis promulgadas no país. De acordo com a proposta (PLS 162/2010), a publicação da lei deverá ser feita em veículo oficial de comunicação até o dia útil seguinte ao da sua promulgação. Quando o município não contar com veículo de comunicação oficial, a lei deverá ser publicada em pelo menos um jornal de circulação local ou regional regular, na primeira edição que suceder à promulgação. A nova lei também deverá ser afixada, no dia seguinte à sua promulgação, em prédios públicos e logradouros de grande circulação. Confira os principais trechos da entrevista à ABERT.

    Qual é o objetivo da proposta?

    A proposta garante que os cidadãos tomem conhecimento de leis novas que afetam a vida de todos, mas que por falta de publicidade e divulgação podem passar despercebidas. A legislação atual prevê que, nos municípios, as novas leis ou a alteração de antigas sejam comunicadas à população por meio de murais em órgãos e repartições públicas. Também as prefeituras e Câmaras Municipais se beneficiarão de um dispositivo que facilitará a aplicação de inovações e alterações na legislação municipal.

    Como funcionaria a sua proposta na prática?

    Nas cidades que não  dispõem de  órgão  oficial  de imprensa,  o novo  texto  normativo  deverá  ser publicado  em veículo  de  comunicação  oficial do Estado ou, pelo menos, em um jornal de circulação local ou regional regular. Além disso, deverá ser afixado, no dia seguinte ao  da promulgação, em prédios públicos e logradouros de grande circulação.

    O senhor argumenta na justificativa do projeto que a falta de clareza legal entre o conceito da publicidade das normas e o da publicação das mesmas tem causado distorções, resultando em ações no Judiciário. Por que existe essa dificuldade e no que esse aspecto tem prejudicado?

    A maioria dos  municípios  não  dispõe  sequer  de  um  pequeno  veículo  de comunicação privado, de  periodicidade  definida  e  de  fácil  acesso  à sociedade. Um exemplo dos problemas que uma divulgação deficiente de novos textos legais pode provocar é uma decisão recente do  Tribunal  do  Superior  do Trabalho. Numa causa que envolvia uma servidora, o Tribunal  considerou inaplicável uma lei municipal por não ter sido publicada em órgão oficial de imprensa, tendo sido apenas afixada na sede da prefeitura e nas dependências dos órgãos administrativos. Nesse caso, a lei instituía um regime jurídico único para os servidores públicos, com alterações de grande alcance e impacto na vida dos funcionários. 
     
    O PLS 162/2010 resolverá esse problema?

    Acredito que esse projeto de lei tem grande alcance social, modernizando a legislação e facilitando a vida das pessoas, ao mesmo tempo em que assegura maior eficiência à administração.

    Assessoria de Comunicação da Abert

     


    Um projeto do senador Pedro Simon (PMDB-RS) define regras para assegurar publicidade às leis promulgadas no país. De acordo com a proposta (PLS 162/2010), a publicação da lei deverá ser feita em veículo oficial de comunicação até o dia útil seguinte ao da sua promulgação. Quando o município não contar com veículo de comunicação oficial, a lei deverá ser publicada em pelo menos um jornal de circulação local ou regional regular, na primeira edição que suceder à promulgação. A nova lei também deverá ser afixada, no dia seguinte à sua promulgação, em prédios públicos e logradouros de grande circulação. Confira os principais trechos da entrevista à ABERT.

    Qual é o objetivo da proposta?

    A proposta garante que os cidadãos tomem conhecimento de leis novas que afetam a vida de todos, mas que por falta de publicidade e divulgação podem passar despercebidas. A legislação atual prevê que, nos municípios, as novas leis ou a alteração de antigas sejam comunicadas à população por meio de murais em órgãos e repartições públicas. Também as prefeituras e Câmaras Municipais se beneficiarão de um dispositivo que facilitará a aplicação de inovações e alterações na legislação municipal.

    Como funcionaria a sua proposta na prática?

    Nas cidades que não  dispõem de  órgão  oficial  de imprensa,  o novo  texto  normativo  deverá  ser publicado  em veículo  de  comunicação  oficial do Estado ou, pelo menos, em um jornal de circulação local ou regional regular. Além disso, deverá ser afixado, no dia seguinte ao  da promulgação, em prédios públicos e logradouros de grande circulação.

    O senhor argumenta na justificativa do projeto que a falta de clareza legal entre o conceito da publicidade das normas e o da publicação das mesmas tem causado distorções, resultando em ações no Judiciário. Por que existe essa dificuldade e no que esse aspecto tem prejudicado?

    A maioria dos  municípios  não  dispõe  sequer  de  um  pequeno  veículo  de comunicação privado, de  periodicidade  definida  e  de  fácil  acesso  à sociedade. Um exemplo dos problemas que uma divulgação deficiente de novos textos legais pode provocar é uma decisão recente do  Tribunal  do  Superior  do Trabalho. Numa causa que envolvia uma servidora, o Tribunal  considerou inaplicável uma lei municipal por não ter sido publicada em órgão oficial de imprensa, tendo sido apenas afixada na sede da prefeitura e nas dependências dos órgãos administrativos. Nesse caso, a lei instituía um regime jurídico único para os servidores públicos, com alterações de grande alcance e impacto na vida dos funcionários. 
     
    O PLS 162/2010 resolverá esse problema?

    Acredito que esse projeto de lei tem grande alcance social, modernizando a legislação e facilitando a vida das pessoas, ao mesmo tempo em que assegura maior eficiência à administração.

    Assessoria de Comunicação da Abert

     


    O futuro do Rádio AM e a digitalização da radiodifusão no Brasil será tema de audiência pública na próxima quarta-feira, 5, na Câmara dos Deputados. O encontro será realizado a partir das 14h30 no Plenário 13.

    Foram convidados o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o presidente da ABERT, Daniel Slaviero, o presidente da Ibiquity Digital Corporation, Roberto Struble, e a presidente do Consórcio DRM, Ruxandra Obreja. 

    A audiência será presidida pelo deputado federal Sandro Alex (PPS/PR ), membro da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara e relator da Subcomissão do Rádio Digital.

    Outros convidados são Takashi Tomé, pesquisador do CPqD, Marco Túlio Nascimento, gerente geral de Tecnologia do Sistema Globo de Rádio, João Carlos Saad, presidente da Associação Brasileira de Radiodifusores,  Orlando Guilhon, vice-presidente da Associação das Rádios Públicas do Brasil, e André Felipe Seixas Trindade, engenheiro de Comunicações da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel).


    Assessoria de Comunicação da Abert

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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