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    Levantamento anual do Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgado nesta terça-feira (17) sobre investigação de crimes contra profissionais da imprensa aponta que o Brasil subiu de 12º para 11º lugar no ranking do Comitê. De acordo com o relatório anual, cinco mortes de jornalistas que ocorreram entre 2002 e 2011 ainda não resultaram em nenhuma condenação no país.

    Somam-se a estes valores o número de mortes registradas ainda no começo deste ano, o que ajudou o país a subir uma posição no ranking. Segundo relatório da Abert sobre Liberdade de Imprensa no Brasil, foram três mortes de profissionais da área em  2012: em Barra do Piraí (RJ), Ponta Porã (MS) e Simões Filho (BA). Os três crimes ainda estão sendo apurados.

    O vice-presidente do Comitê Permanente de Liberdade de Expressão da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), Daniel Slaviero, destaca a gravidade da situação: “A falta de apuração dos casos e de responsabilização dos autores dos crimes gera a certeza da impunidade, o que, infelizmente, ainda é a regra na América Latina e no Brasil. Para Slaviero, os crimes colocam em risco o modelo democrático e o ambiente institucional dos países.

    Conforme levantamento da CPJ, as principais causas do aumento da violência contra jornalistas no país são a corrupção política, o narcotráfico e os conflitos entre traficantes. Desde 1992, 29 profissionais foram assassinados. Dessas mortes, 21 foram causadas por ligação direta com o ofício enquanto oito não tiveram relação confirmada. O Rio de Janeiro é o estado com mais ocorrências: possui seis dos 29 casos.

    Histórico - No ano passado, em relatório divulgado pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), o Brasil estava em segundo lugar da lista de nove países latinoamericanos com maior número de assassinatos de jornalistas, com quatro mortes registradas. O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, Robert Rivard, classificou 2011 como o ano “mais trágico das últimas décadas para a imprensa latinoamericana”. Ao todo foram 19 assassinatos no continente.

    Veja_aqui  o ranking.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Representantes de emissoras, da indústria de mídia e engenheiros lotaram nesta terça-feira (17), o primeiro dia de encontros do SET Trinta, evento que reúne radiodifusores latino-americanos para debater as novidades do mercado de radiodifusão no NAB Show, maior evento de rádio e TV promovido anualmente em Las Vegas, nos Estados Unidos.

    Durante as palestras, profissionais do mercado de mídia mostraram soluções que facilitam o gerenciamento de conteúdo digital, desde a produção até a distribuição. Outro assunto que despertou o interesse dos participantes foram as soluções de satélite Banda Ka para distribuição de conteúdo. A Banda Ka tem vantagens de custos, maior robustez na transferência de dados e pode ser explorada em aplicações de radiodifusão.

    Também foi destaque a tendência mundial de consumir conteúdo de televisão “sob demanda”  em diferentes dispositivos e plataformas móveis. Entre os maiores desafios dessa tendência  está a conversão diária de conteúdo dos canais lineares, de modo que ele possa ser consumido como "catch up TV", nos dias diversos da exibição original.

    Uma dificuldade, no entanto, é encontrar maneiras de mesclar os fluxos de trabalho e operações de TV tradicional e linear e o conteúdo da demanda. Neste caso, os radiodifusores devem preparar o seu” duplo papel” no futuro: atender a reprodução de um canal linear e atuar como editor de conteúdo sob demanda.

    Ao todo, o SET Trinta realizará nove palestras e fóruns de tecnologia, conduzidos por 18 palestrantes brasileiros e estrangeiros.  Mais informações sobre a programação podem ser obtidas no site SET na Nab http://www.set.com.br/eventos_nab.asp#setnanab .

    O NAB Show 2012 reúne cerca de 90 mil profissionais de mídia de 150 países até a sexta-feira (20), com palestras, conferências e exposições de produtos para rádio e TV. O evento é realizado anualmente pela National Association of Broadcasters, associação que reúne mais de 8,3 mil emissoras de rádio e de TV dos Estados Unidos.

     

    Assessoria de Comunicação da Abert com informações da SET

    Contrariando o que dizem os “adversários” do setor de telecom, o futuro do rádio e da TV é “vibrante”, pois estes meios  estão evoluindo para as novas plataformas de mídia, como celulares, tablets e outros dispositivos móveis, avaliou o presidente da National Association of Broadcasters (NAB), Gordon Smith, durante a abertura do NAB Show 2012,  nesta última segunda-feira, em Las Vegas. “Estamos mantendo nossos olhos no futuro”, disse.

    De acordo com ele, o setor está aproveitando o poder das novas tecnologias. Para Smith, no entanto, o maior desafio da radiodifusão não é enfrentar os serviços de internet, de TV a cabo, por satélite ou de telefonia móvel, mas sim “ter a coragem de desafiar os nossos modelos de negócios, procurando se adaptar a um mercado de mídia em que só quem for ágil tecnologicamente vai sobreviver”.

    Smith disse que a radiodifusão deve continuar a procurar formas de integrar o seu potencial ao da banda larga para melhorar o seu serviço ao telespectador e ao ouvinte, “cobrindo notícias ao vivo, locais e nacionais, esportes e os nossos grandes shows para os telespectadores em movimento”.

    Para ele, a TV precisa avançar “agressivamente” para a transmissão móvel e o ultra HD. Ele citou exemplos de emissoras e redes que já estão fazendo isso. “Fiquei emocionado ao saber que emissoras e redes lançaram suas programações para dispositivos móveis de 35 mercados”, declarou. Ele citou também um projeto da entidade, o NAB Labs, que vai “fornecer uma plataforma para inovação e para testar novas tecnologias”.

    Quanto ao rádio, Smith questionou: “ Como o rádio se encaixa nesse cenário, o que vemos como o futuro do rádio?  É a transmissão em streaming ou a tradicional ou ambas? Só você sabe a resposta certa para o seu negócio, mas qualquer caminho que o rádio (norte-americano) decida tomar, a NAB estará lá para defender em seu nome, para ajudar a garantir um futuro sólido para muitas décadas”, afirmou.

    As empresas de telecom estão atentas à convergência de mídias, disse o executivo, e querem replicar o que a radiodifusão faz, lançando serviços de TV móvel, por exemplo. “Por isso pedem mais do nosso espectro aos órgãos reguladores. Mas, certamente, o serviço não será gratuito”, provocou.

    Mas, mesmo com “todo o espectro do universo”, a indústria sem fio, com a sua arquitetura de “um para um”, não alcançará a capacidade robusta da radiodifusão de se comunicar com as massas. “Parece-me que o governo poderia estar na posição de escolher a indústria sem fio como o vencedor e para o consumidor como o perdedor”,  disse.

    Desafios

    Para Smith, a mobilização é capaz de mudar o curso de legislações que ameaçam o setor, a exemplo dos “Googles e Wikis” que, “assim como nós”, usou todas as ferramentas disponíveis para influenciar a opinião pública. “Eles mudaram o debate”, declarou Smith.

    De acordo com o executivo, a NAB está trabalhando para manter o modelo de negociação sobre o direito de carregamento dos sinais dos canais abertos na programação de TV a cabo. Segundo ele, algumas empresas de cabo e satélite não querem pagar “um preço justo” para os sinais das estações locais.

    “Mas é isso que os espectadores mais querem, assistir ao seu noticiário local e ao grande conteúdo que a TV oferece. Além disso, de fato, os 100 melhores programas do horário nobre, 95 estão em transmissão de TV aberta e não nas redes de cabo”, disse.

    Ao final de seu discurso, Smith voltou a convocar o setor a pensar sobre o futuro do rádio e da TV. “Diz-se que cada momento pode ser de ouro para aqueles que têm a visão para reconhecê-lo como tal. Será que vamos ter a visão para reconhecê-lo?  Será que vamos ter a coragem de aproveitar e investir nele? Pense grande: Nós temos o que todo mundo quer - ondas de conteúdo, e uma ligação local”, finalizou.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    Ao receber o prêmio Liberdade de Imprensa, ontem, no 25º Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, o presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, criticou as tentativas de controlar a imprensa. Lembrou que liberdade de expressão e liberdade de imprensa são irmãs gêmeas, filhas da democracia.

    Sirotsky fez sua “crítica mais contundente” a todos os que não consideram essencial a liberdade de expressão e tentam diminui-la e desmoralizá-la. Citou a atitude de alguns parlamentares no Congresso que, inconformados com a vigilância da imprensa livre, propõem “leis absurdas”, as quais, se fossem aprovadas, violariam a liberdade de expressão. Também criticou projetos de conselhos de comunicação, “que nada mais são do que a mal disfarçada intenção de governantes de interferir na livre comunicação”.

    – Nesse sentido, lamento, mais uma vez, a decisão do governo do Estado do Rio Grande do Sul de insistir na criação de um conselho de comunicação, cuja essência é incompatível com esse princípio de liberdade que estamos reafirmando – disse o presidente do Grupo RBS, aplaudido pela plateia.

    Sirotsky destacou que o país deixou para trás o autoritarismo, o atraso e a miséria crônica. Superou crises econômicas e promoveu avanços, como as leis de Responsabilidade Fiscal, Ficha Limpa e de Acesso à Informação.

    – Como não acreditar numa democracia cuja imprensa denuncia com a mesma ênfase um escândalo como o do Mensalão, que envolveu políticos do governo, e um episódio como o do senador Demóstenes Torres, até então um dos líderes mais fortes da oposição? – ressaltou.

    O empresário agradeceu ao Instituto de Estudos Empresariais em nome do Grupo RBS.

    – É um reconhecimento aos nossos valores. Preciso agradecer pelo trabalho que cada um dos 6 mil colaboradores da RBS desenvolve no aperfeiçoamento e na consolidação de uma cultura de excelência empresarial, de ética e de responsabilidade – destacou.

    Outro prêmio concedido foi o Libertas, para o advogado Carlos Fernando Souto, por ter se destacado na valorização da economia de mercado.

     

    Fonte: Zero Hora - Porto Alegre

    O debate sobre o uso eficiente de radiofreqüências tem se intensificado com a transição da tecnologia analógica para a digital e o desenvolvimento acelerado de novos serviços de comunicação, principalmente o da banda larga móvel.

    O assunto será um dos principais temas discutidos no 29° Seminário Técnico Nacional de Radiodifusão, que ocorre no dia 21 de junho, dentro da programação do 26º Congresso Brasileiro da Radiodifusão.

    Durante todo o dia, especialistas dos setores público e privado mostrarão um panorama sobre o uso do espectro radioelétrico entre os diferentes serviços de telecomunicações, no Brasil e em diferentes países, o papel da União Internacional de Telecomunicações (UIT) na regulação de radiofreqüências e a administração do espectro no Brasil (saiba mais no quadro abaixo).

     

    “Estamos em momento de ebulição no que diz respeito ao uso equilibrado de radiofrequências. Por isso, é fundamental que o radiodifusor entenda o que está acontecendo com o espectro, um bem escasso e finito ”, afirma Paulo Ricardo Balduíno, diretor de uso e planejamento de espectro da Abert e coordenador do seminário.

     

    Também serão discutidos temas que envolvem outros aspectos da gestão de radiofreqüências, como a implantação da TV digital, o rádio digital, problemas de ruídos e de interferências no sinal de radiodifusão sonora e a convivência entre os serviços por satélite e terrestres na faixa de 3,5 GHz. Ao todo, serão realizadas 11 palestras : três pela manhã, uma durante o almoço e sete durante a tarde.

    Na abertura, o tema será Porque regular o espectro?, tratado pelo gerente-geral de Satélites e Serviços Globais da Anatel (Agência Nacional de Telecomuicações), João Carlos Fagundes Albernaz.

    Em seguida, o gerente-geral de Certificação e Engenharia do Espectro, Marcos de Souza Oliveira, e o especialista em regulação da agência, Agostinho Linhares, vão mostrar como as radiofreqüências são administradas no país e explicar o regulamento da Anatel para o seu uso eficiente.

     

    Ainda pela manhã, a presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), Liliana Nakonechnyj, falará sobre a transição da TV analógica para a digital.

     

    Já no período da tarde, serão realizadas quatro palestras sobre rádio e outras três sobre TV. Entre os temas estão Rádio Digital no Brasil; A extensão da faixa de FM (eFM) e a migração da Faixa de OM; Rádio Digital, Celulares e Internet; e a Utilização da faixa de 700 MHz no Brasil, uma situação especial.

     

    Grupo de trabalho - A Conferência Mundial de Radiocomunicações, que reuniu 2,5 mil delegados de 196 países, em Genebra, aprovou um programa de estudos para o re-planejamento do espectro a ser feito em 2015. Em uma de suas decisões, os conferencistas emitiram uma mensagem contundente à comunidade internacional: a banda larga móvel é importante, mas seu desenvolvimento não deve prejudicar outros serviços relevantes, como a radiodifusão. 

    Após o evento, que foi realizado em fevereiro pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), um grupo misto de trabalho (JGT) ficou responsável por definir novas atribuições de frequências para a banda larga móvel.  O estudo permitirá uma análise mais equilibrada sobre os pleitos da banda larga, devido à participação de vários serviços: por satélite, terrestres, científicos e de radiodifusão.

    Para a radiodifusão brasileira, o conjunto das decisões tomadas pelos delegados é positivo, o que mostra que o setor precisa se engajar mais nas discussões em âmbito internacional.

     

    Assessoria de Comunicação da Abert

    A América Latina destacou-se como a região que obteve maior crescimento para a publicidade em 2011. De acordo com o relatório Global AdView Pulse, relativo ao último trimestre do ano, a região registrou crescimento de 11,6% nos investimentos de anunciantes, enquanto a média global foi de 7,3%.

    A televisão teve aumento de 10,1% e o rádio, de 9,7%. A mídia que apresentou maior avanço foi a Internet, com crescimento de 24%. Depois da América Latina, o segundo maior crescimento foi registrado na Ásia (11,5%), e o terceiro, no Oriente Médio e África (11,3%).

    No Brasil, de acordo com o anuário de mídia do projeto Meio e Mensagem, a TV aberta fechou 2011 com 63,3% do bolo publicitário, obtendo crescimento de 9,17% com relação a 2010 e faturamento de R$ 18,01 bilhões. Já o rádio avançou 3,28%, com faturamento de R$ 1,3 bilhão. A TV por Assinatura também apresentou bom desempenho: 17,85% e R$ 1,19 bilhão de faturamento.

    Estudo da consultoria britânica Warc aponta que os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) também têm grande destaque em gastos com publicidade, dentre os quais o Brasil traz o quarto maior avanço, com 8,5%. De acordo com a consultoria, os gastos no setor no país passaram de R$ 11 bilhões em 2003 para R$ 30,1 bi, em 2012.

     
    Assessoria de Comunicação da Abert

    A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última terça-feira (10), em caráter conclusivo, três projetos de decreto legislativo (PDCs) que autorizam ou renovam, pelo período de dez anos, concessões de serviços de radiodifusão em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. As beneficias são: Associação Araxaense das Donas de Casa de Araxá (MG), Rádio e Televisão Matozinho FM Ltda e Três Rios Sociedade Barrense de Radiodifusão Ltda, Barra do Piraí (RJ).

    As propostas, apresentadas pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, serão enviadas ao Senado.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    O Ministério das Comunicações vai emitir, até o fim desta semana, novos boletos para 65 emissoras que estão inadimplentes no pagamento das outorgas. O prazo para quitar as dívidas será de 60 dias.

    Quem ficar inadimplente a partir de agora, será enquadrado nas novas normas para a concessão de rádios e TVs comerciais, estabelecidas pelo decreto nº 7.670, de janeiro deste ano.

    Se o pagamento não for efetuado após os 60 dias, já valerão as novas regras. Se a pendência for na primeira parcela da outorga, o ministério vai convocar o segundo colocado na licitação. Se a dívida for na segunda parcela, o processo será encaminhado para a Advocacia-Geral da União (AGU) e a emissora poderá perder a outorga.

    A exigência faz parte de um conjunto de medidas tomadas pelo ministério para tornar mais rígidas as regras para o setor de radiodifusão.
     De acordo com o diretor do Departamento de Outorga de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom, Dermeval da Silva Junior, o passivo de dívidas anteriores deve ser liquidado, porque situações antigas de inadimplência não se encaixam nas novas regras.

    De acordo com ele, os recursos recolhidos irão para o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL), “para reforçar a estrutura física e de pessoal para a fiscalização, tanto da radiodifusão quanto das telecomunicações”, explica.



    Assessoria de Comunicação da Abert com informações do Ministério das Comunicações

     

    Começa neste sábado (14), em Las Vegas, o NAB Show 2012, o maior evento de radiodifusão e mídia eletrônica do mundo. Mais de 90 mil profissionais de mídia de 150 países circularão durante os cinco dias no evento, que reunirá palestras, conferências e exposições de produtos para rádio e TV.

    A delegação brasileira será representada por radiodifusores e engenheiros da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) e da SET (Sociedade Brasileira de Engenharia Brasileira de Televisão).

    Durante o evento, a SET promoverá o SET Trinta, tradicional encontro de radiodifusores e engenheiros latino-americanos realizado em paralelo às programações do evento. Serão nove palestras e fóruns de tecnologia, conduzidos por 18 palestrantes brasileiros e estrangeiros. Dentre os temas a serem debatidos estão Polarização Eliptica: Influências na Performance da Cobertura da TV Digital e Tendências de TV: Telenovelas Novas.

    A programação do NAB Show 2012 inclui ainda uma palestra sobre a experiência brasileira com a televisão digital, organizada pelo Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital em parceria com a SET. 

    O país será representado ainda por 11 empresas brasileiras no Pavilhão Brasil.

    O NAB Show é realizado anualmente pela National Association of Broadcasters, associação que reúne mais de 8,3 mil emissoras de rádio e de TV. Mais informações sobre a programação podem ser obtidas no site oficial do evento (http://www.nabshow.com/2012/default.asp)  ou no site SET na Nab (http://www.set.com.br/eventos_nab.asp#setnanab).

     

    Assessoria de Comunicação da Abert

     

    Investir na atualização de equipamentos está nos planos de mais da metade das emissoras de rádio do país. A Pesquisa do Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) aponta que 52% das estações demonstram interesse em substituir os seus transmissores nos próximos cinco anos.

    Destas, cerca de 40% têm o objetivo de adaptar-se às exigências do rádio digital, 29% de ampliar a potência e 33% de renovar os equipamentos.

    Por esse motivo, as emissoras esperam que do governo políticas capazes de ajudá-las a enfrentar os desafios da migração tecnológica. Mais da metade (57%) considera a isenção fiscal uma medida importante para a adquirir novos equipamentos, por exemplo.

    Essa necessidade também é demonstrada nas estatísticas sobre a capacidade financeira das rádios: 81% responderam que não alcançam os US$ 150 mil necessários para investir na digitalização. Somente 13% dizem possuir mais de US$ 200 mil para o investimento.

    A quantia de US$ 150 mil (ou R$ 300 mil) representa um nível médio de investimento que uma emissora de pequeno porte deverá fazer para migrar de tecnologia, segundo o Labcom. “Os radiodifusores estão à espera de políticas públicas que possam ajudá-los a enfrentar os enormes desafios que a transição irá impor às emissoras”, concluem os pesquisadores Nélia Del Bianco e Carlos Eduardo Esh.

    Outro dado significativo que chama a atenção é o número de rádios que não modernizaram seus equipamentos de transmissão: 35% ainda usam aparelhos valvulados - 37% são AMs e 63% FMs. Incluindo o uso de aparelhos valvulados e modulares, em 68% das emissoras os equipamentos têm até dez anos e em 11,3% delas funcionam há mais de 20 anos.

    Confira aqui a pesquisa.

    Assessoria de Comunicação da Abert

     

    Cerca de 80% das rádios do país possuem site próprio na internet.  Dessas, 44% usam a web para interagir com o ouvinte e 41% para transmitir programação ao vivo. Os dados fazem parte da pesquisa Rádio Digital no Brasil – Mapeamento das condições técnicas das emissoras de rádio brasileiras e sua adaptabilidade ao padrão de transmissão digital sonora terrestre, coordenada pelo Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB).

    O estudo traz um diagnóstico inédito sobre as características técnicas, de produção e de infraestrutura física de emissoras de rádios, perfil dos profissionais e estratégias adotadas pelos radiodifusores para a digitalização. Os dados foram obtidos entre 2009 e 2011.  

    De acordo com a pesquisa, quase 97% das rádios usam internet e em 50% destas o acesso está disponível em todas as instalações. Quem ainda planeja criar uma página na web pretende fazê-lo nos próximos seis meses.

    Atentas às transformações tecnológicas, 80% das rádios usam ao menos um software para processar e editar som.  A grande maioria também possui entre um e três computadores em seu estúdio de transmissão (72,6%), na produção (84,3%) e redação jornalística (59,5%).

    Por outro lado, há um forte decréscimo do uso de equipamentos analógicos: 80,7% aboliram o gravador de fita-rolo e 92% não usam mais as antigas cartucheiras.

    Para o presidente da Abert, Emanuel Soares Carneiro, o estudo confirma uma nova realidade das emissoras de rádio no país. “Os números mostram acelerado investimento em tecnologia e o uso das novas ferramentas para melhorar a qualidade do trabalho no dia-a-dia do rádio”, afirma.

    Perfil - Das rádios pesquisadas, 79,6% têm apenas um estúdio de transmissão, enquanto 3,77% têm três.  Essa proporção é quase a mesma no que diz respeito à produção: 77,7% têm apenas um estúdio de produção e 2,3% têm três.

    Quanto aos seus profissionais, 62% das emissoras possuem jornalistas com formação superior  e 47% destas têm até três profissionais graduados. Na produção, 34% das rádios dispõem de até três graduados em comunicação.

    O estudo mostra ainda que as emissoras equilibram suas programações entre musical (27,8%), jornalismo (27,2%) e prestação de serviços (17,6%). Somente 26% integram alguma rede por satélite e, destas, 13% são cabeças de rede.

    Participaram da pesquisa 750 emissoras brasileiras (304 AM e 243 FMs comerciais,98 comunitárias, 62 FM e 11 AM educativas, 2 OCs e 3 OTs), selecionadas a partir de banco de dados do Ministério das Comunicações, da Anatel e do Anuário do Grupo de Mídia de São Paulo.

    Veja mais em Mais da metade das emissoras querem modernizar equipamentos de transmissão

     Assessoria de Comunicação da Abert

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