100 anos do Rádio - Origem das Telenovelas
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Foi publicado na sexta-feira (20) o Decreto nº 11.076/2022, que flexibiliza a regulamentação das emissoras localizadas em faixa de fronteira.
O anúncio foi feito na noite deste domingo (22), durante o 18° Congresso Catarinense de Rádio e TV, em Florianópolis (SC).
De acordo com as novas regras, o assentimento prévio do Conselho de Defesa Nacional será necessário apenas para o ato de concessão da outorga dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens.
As alterações contratuais e estatutárias destas entidades não dependerão mais do assentimento prévio.
Para a transferência de outorga, o assentimento será necessário somente na hipótese de a empresa que pretende obter a outorga possuir participação estrangeira em seu capital.
O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, agradeceu às entidades que apoiaram a publicação do decreto e destacou a importância da medida para o setor.
“O apoio do Ministério das Comunicações (MCom), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) e da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT) foi fundamental para o êxito do decreto. A flexibilização das regras era uma demanda antiga da radiodifusão, pois simplifica o processo de alteração societária para as emissoras em faixa de fronteira, que já era aplicado para todas as outras emissoras”, afirma.
Acesse a íntegra do decreto aqui.
Uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) na terça-feira (17) institui a Semana da Televisão no calendário oficial de eventos do estado. Pela proposta, que ainda precisa ser sancionada pelo governador Carlos Moisés, a homenagem será no período de 1º de junho, quando, em 1950, ocorreram as primeiras transmissões no Brasil da pioneira TV Tupi.
“A Semana da TV consagra o reconhecimento deste veículo para a sociedade e reflete a força da ACAERT (Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e TV) na valorização do segmento”, comemora o presidente da entidade, Silvano Silva.
Em 2020, também por iniciativa da ACAERT, a Alesc já havia criado a Semana Estadual do Rádio.
Como parte das comemorações dos 100 anos do rádio no Brasil, a Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP) realizou, na quarta-feira (18), mais uma edição especial do AESP Talks, com o tema “Comercialização, operação, produção de rádio”.
Marco Moretto e contou com a participação especial do professor de rádio e gerente de marketing da Band FM de Sorocaba, Valter César Calis. O radialista compartilhou dicas de 35 anos de experiência na área. Segundo ele, o rádio foi o veículo de comunicação que mais se adaptou às plataformas digitais.
“Acredito que temos que encontrar métricas mais apuradas que ajudem a colher dados com o máximo de precisão. Assim, é possível mostrar a força e a credibilidade do rádio para os profissionais responsáveis por grandes campanhas publicitárias enxergarem esse potencial que o rádio tem para o mercado, e que, muitas vezes, fica ofuscado em decorrência dessa avalanche de informações que o universo digital promove”, enfatizou.
Para ele, a maior dificuldade que as empresas de radiodifusão enfrentam atualmente é a falta de profissionais capacitados para atuar junto a clientes ou uma agência publicitária. “Cada vez mais nós enfrentamos a concorrência das emissoras locais, além disso, atuamos em um segmento de programação diferente e falamos para um público diferente. Portanto, é imprescindível que esses profissionais façam a abordagem corretamente ao falar e vender o seu negócio”, explicou.
O ambiente digital também é outro concorrente em potencial. “Vivemos em um mundo povoado de fake news e o rádio vai te emprestar credibilidade e te dar uma força de marca que o universo digital não proporciona. Quando uma empresa está no rádio, ela ganha mais força, um verniz diferente e credibilidade do público. Por isso, temos que melhorar nosso argumento porque temos uma série de elementos que podem ser usados a nosso favor e que vão nos ajudar com a venda direta ou especializada para agências e escritórios de comunicação”, pontuou.

Mais de 600 congressistas, entre empresários, profissionais do rádio e da TV de todo o país, além de representantes do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), confirmaram participação no 18º Congresso Catarinense de Rádio e Televisão, que acontece de 22 a 24 de maio no Centro de Convenções de Florianópolis (SC).
Após o adiamento de 2020 por causa da pandemia, o evento voltará a ser presencial e reunirá também expositores na Feira de Produtos e Serviços.
Considerado um dos mais importantes eventos de radiodifusão do sul brasileiro, o congresso da ACAERT (Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão) terá como tema “Pensando grande em novos tempos”, com painéis sobre as perspectivas para o setor, no momento pós-pandemia.
Na segunda-feira (23), o painel “Novos Modelos de Negócios e o Potencial do 5G para a Radiodifusão” contará com a presença do vice-presidente da ABERT, Roberto Cervo Melão, além do representante do Vibra/Grupo Bandeirantes, Allen Chahad, e do diretor de Tecnologia do 5G-MAG, Jordi Joan Giménez.
O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, confirmou presença na abertura do encontro, no domingo (22).
Outro destaque do congresso é a entrega da Comenda ACAERT para personalidades da radiodifusão catarinense, escolhidas pela dedicação e serviços prestados ao setor.
Os participantes também conhecerão os vencedores do Prêmio Microfone de Ouro, que destacará profissionais do rádio, televisão, agências de propaganda e acadêmicos de comunicação.
“É o primeiro grande evento que a entidade consegue promover presencialmente, oportunidade do reencontro com o associado”, ressalta o presidente da ACAERT, Silvano Silva.
Toda programação do evento será transmitida pelo site da associação.
Para acompanhar a transmissão ao vivo, clique aqui.
Em encontro realizado na manhã desta sexta-feira (20), no Recife (PE), a Associação das Empresas de Rádio e TV de Pernambuco (ASSERPE) reconduziu o radiodifusor Nill Jr à presidência da entidade, assim como a atual diretoria, para mais três anos.
“Depois de um ciclo marcado por uma pandemia, mas com avanços institucionais e administrativos, vamos seguir juntos nesse último período desse time, consolidando os projetos e avanços em defesa da radiodifusão pernambucana, sempre alinhados à entidade mãe, a ABERT”, afirmou Nill Jr.
Dentro da programação dos 35 anos da ASSERPE, foram homenageados os radiodifusores Vicente Jorge, Cléo Niceas e Maria Cleone, fundadores da associação, a Associação dos Cronistas Desportivos de Pernambuco (ACDP), pelos 100 anos de criação, e a Globo Pernambuco, pelos 50 anos de atuação no estado.

O inverno ainda não começou e uma massa de ar polar derrubou as temperaturas nas várias regiões brasileiras. Campanhas de agasalho e ações emergenciais foram desenvolvidas para ajudar, especialmente, a população em situação de rua.
Mais uma vez, o rádio e a TV das cidades mais atingidas pela onda de frio intenso entraram em campo, apoiando as iniciativas com informações sobre pontos de coleta e doação de cobertores e alimentos.
A todo o momento, as emissoras entraram com uma programação dedicada à atualização de dados meteorológicos e dicas sobre como enfrentar as baixas temperaturas. "É a radiodifusão unida em prol de nossa população, auxiliando com informações precisas e prestando um serviço que em muito ajuda a sociedade brasileira", lembra o presidente da ABERT, Flávio Lara Resende.
Após parceria com o Tribunal Superior Eleitoral no combate à desinformação nas eleições de 2022, a ABERT aderiu ao PROFI (Programa de Fortalecimento Institucional a Partir da Gestão da Imagem da Justiça Eleitoral), voltado para o desenvolvimento de ações coordenadas para conter a onda de desconfiança e reforçar os valores das instituições eleitorais.
O programa destacará a segurança dos pleitos nacionais, com ênfase na imparcialidade, profissionalismo e importância da Justiça Eleitoral.
De acordo com o TSE, a desconfiança nas instituições públicas, experimentada em termos gerais em praticamente todos os países, impacta os organismos eleitorais de forma especialmente complicada, exigindo um planejamento estratégico próprio, focado na gestão da imagem social.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu, na quarta-feira (18), a Consulta Pública nº 31, para receber as contribuições à proposta de alteração do Ato de Requisitos Técnicos de Condições de Uso de Radiofrequências para os Serviços de Radiodifusão de Sons e Imagens e de Retransmissão de Televisão.
Entre as alterações sugeridas na minuta do texto, está a proposta de reclassificar as estações retransmissoras auxiliares como complementares e a definição da área mínima de cobertura para prestação do serviço de TV e RTV.
As contribuições e sugestões fundamentadas e devidamente identificadas devem ser encaminhadas pelo novo sistema “Participa Anatel”, disponível na página da Agência na internet (http://www.anatel.gov.br) até as 23h59 do dia 1º de julho de 2022.
Ver televisão pelo próprio televisor e no momento em que o programa está sendo transmitido continua sendo a preferência do consumidor brasileiro, Apesar do hábito crescente de ver TV quando e onde desejamos, a TV linear é responsável por 79% do tempo de consumo do conteúdo televisivo dentro de casa e por 21% para os serviços de streaming.
Os dados estão no estudo Inside Video 2022, da Kantar IBOPE Media. Além de apontar o perfil dos espectadores de vídeo no Brasil, a pesquisa mostra que, em 2021, o brasileiro passou em média 5h37min por dia em frente à tela. Na divisão do tempo dedicado à TV, o jornalismo foi responsável por 25% da preferência, seguido pelo consumo de novelas, com 18%, programas de auditório, com 9% e reality shows, com 4%.
Para a Kantar IBOPE, a programação ampla, variada e de credibilidade leva ao sucesso do meio. O estudo mostra ainda que o impacto causado pelo formato em vídeo também chama a atenção do mercado publicitário. Em 2021, 63% de todo o investimento publicitário foi feito em formatos de vídeo, com destaque para a popularidade dos reality shows.

Em 6 de maio de 1937, estreava a “Sociedade Bandeirante de Radiodifusão”.
O maestro José Nicolini convenceu José Pires de Oliveira Dias, dono da Drogasil, a investir em rádio. A “Bandeirante”, no singular, nasceu erudita, com talentos como Enéas Machado de Assis, Miguel Izzo, Marcelo Tupinambá, Tito Fleury, Joaquim Carlos Nobre, Plínio Freire de Sá Campello e Mário de Araújo. Um ano depois, quase faliu.
Foi salva por Octávio Gabus Mendes na direção artística. A Bandeirante virou popular, com radioteatros, esporte, auditório e jornalismo, com cobertura, inclusive, da II Guerra Mundial. Depois Nicolini assumiu o artístico e a “PRH-9” ficou conhecida como “a mais popular emissora paulista”.
Porém, a conta não fechava. Os sócios venderam a agora “Bandeirantes” aos Machado de Carvalho, donos das Emissoras Unidas, que tinham a Record como principal estação. Em 1947, o grupo vendeu a futura “RB” ao governador paulista Adhemar de Barros. Com divergências entre diretores, o político convocou o genro para colocar ordem na rádio. Era João Saad, que demonstrou talento e logo assumiu a emissora. Começava aí o sucesso do Grupo Bandeirantes de Comunicação.