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    As 148 emissoras de rádio e TV associadas à ACERT (Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão) contarão com uma linha de crédito especial para financiamento de máquinas e equipamentos.

    O convênio assinado na segunda-feira (31) entre a ACERT e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) prevê acordo de cooperação técnica e financeira por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

    As linhas destinadas às emissoras permitem financiar a modernização de equipamentos, além de ações de sustentabilidade. Os recursos poderão ser acessados por empresas de qualquer porte.

    O acordo inclui ainda a viabilização de geração de energia solar, por intermédio da linha FNE Sol.

    Já com o Programa de Financiamento à Inovação (FNE Inovação), as emissoras cearenses poderão inovar em produtos, serviços, processos e métodos organizacionais, contando com prazos de até 15 anos, com 5 anos de carência.

    No evento virtual, o presidente do BNB, Romildo Rolim, destacou que a principal vantagem do acordo é aproximar o banco do segmento da radiodifusão. “Queremos dar tratamento mais célere e acelerar o fluxo de atendimento”.

    Segundo a presidente da ACERT, é preciso fortalecer as empresas do setor, para que se tornem mais sustentáveis. “Atuamos para informar, entreter, levar bem estar, defender interesses regionais. Especialmente no processo de migração AM/FM, precisamos investir em novos equipamentos, para melhorar a qualidade das transmissões e reduzir o consumo de energia”, ressaltou.

    As instituições reforçaram que é preciso que as empresas mantenham o cadastro atualizado na base de dados do banco, para permitir maior agilidade na concessão do financiamento.

    Os estados do nordeste, Espírito Santo e parte de Minas Gerais estão cobertos pelo BNB e também poderão fazer o convênio.

     

     

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    Em reunião virtual realizada na quarta-feira (2), o Conselho Diretor da AIR (Associação Internacional de Radiodifusão) manifestou apoio à reeleição do presidente argentino Eugenio Sosa Mendoza (Grupo Clarín), para o biênio 2021-2023.

    A eleição do presidente e da diretoria da AIR ocorrerá em novembro, durante a 48ª Assembleia Geral, que acontece em Washington (EUA), em comemoração aos 75 anos de fundação da associação, representante de 17 mil emissoras comerciais de rádio e TV das três Américas.

    O presidente da ABERT e vice-presidente secretário da AIR, Flávio Lara Resende, elogiou a atuação de Sosa Mendoza e destacou a importância da associação na defesa da radiodifusão.

    “Apesar do ano difícil que atingiu a todos nós, a AIR idealizou e realizou planos que fortaleceram seu papel”, afirmou.

    No encontro, a AIR apresentou um balanço das atividades realizadas durante a pandemia, como campanhas contra as notícias falsas e participação em fóruns internacionais em defesa da liberdade de imprensa e de expressão.

    “Vamos prosseguir com nossas atividades e compromissos assumidos”, afirmou Eugenio Sosa Mendoza.

    O Conselho Diretor também aprovou resoluções condenando as violações à liberdade de expressão na Nicarágua e Venezuela, exigindo providências imediatas contra atos de perseguição e censura a jornalistas e meios de comunicação dos dois países.

    Liberdade de imprensa e de expressão na Argentina

    Convidado a falar no painel sobre “Lawfare na Argentina”, o jornalista Alfredo Leuco compartilhou experiências que os profissionais e veículos de imprensa argentinos enfrentam no momento atual, com represálias do governo aos meios de comunicação que denunciam e criticam as atividades e autoridades públicas.

    O termo “lawfare” é usado para designar o uso das leis e procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.

    Segundo o colunista do “El Diario de Leuco”, rádios, TVs e jornais, em especial, os de menor porte, “sofrem todo tipo de ataque” no país. “É um momento muito duro, muito difícil, para quem acreditava na democracia”, afirmou.

    Ele denunciou projetos considerados autoritários em tramitação no parlamento argentino na tentativa de calar a imprensa local e disse que os meios estatais passaram a ser de propaganda partidária.

    “Os empresários sofrem pressões para que invistam em publicidade apenas nos meios considerados kirchneristas. Aos meios críticos, não”, afirmou.

    “A liberdade de imprensa na Argentina existe, mas há um grupo bem fechado que responde a Alberto Fernández (presidente) e Cristina Kirchner (vice-presidente)”, completou.

    De acordo com Leuco, também as redes sociais argentinas têm um “exército de robôs” que divulgam fake news e perseguem os jornalistas diariamente.

    “O principal insumo da imprensa não são as notícias. O principal insumo da imprensa é a liberdade”, finalizou.

     

     

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    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu, nesta segunda-feira (31), o prazo para receber as contribuições sobre a proposta de alteração do Ato nº 3.115, de 2020, que trata dos Requisitos Técnicos de Condições de Uso de Radiofrequências para os Serviços de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada, de Retransmissão de Rádio na Amazônia Legal e Radiodifusão Comunitária.

    As contribuições e sugestões fundamentadas e devidamente identificadas devem ser encaminhadas, preferencialmente, por meio do formulário eletrônico do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (SACP), até o dia 9 de junho.

    A atual Consulta Pública – para alteração das condições de proteção aos canais de FM, mais especificamente a eliminação da proteção da interferência relacionada ao segundo adjacente (±400 kHz) – é resultado das contribuições apresentadas à Consulta Pública nº 70/2020 e do Grupo de Trabalho da CP70/2020 - Migração AM-FM, formado pelo Ministério das Comunicações, Anatel e ABERT, cujo objetivo é encontrar soluções técnicas para possibilitar a inclusão do maior número possível de canais FM.

     A falta de previsão sobre a possibilidade de retorno dos eventos presenciais, por causa da pandemia, levou a Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT) a cancelar a 26ª edição do Congresso, que ocorreria em outubro, em Canela (RS).

    O tradicional evento já faz parte do calendário da radiodifusão, com painéis e debates que contam com a participação de autoridades locais e profissionais do rádio e da TV do Rio Grande do Sul.

    De acordo com a AGERT, o valor das inscrições realizadas será ressarcido aos associados.

    A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) lançou, na segunda-feira (24), a campanha publicitária “Elas sabem, você sabe: pirataria de TV também não é legal”, de conscientização contra a pirataria na TV paga.

    Foram produzidos oito filmes, de 30 segundos cada, nos quais crianças contam as lições que recebem dos adultos, como não roubar, mas veem esses mesmos responsáveis praticando pirataria, desrespeitando a propriedade e contrariando os conceitos éticos que ensinam. O conteúdo será exibido nos próximos meses, em intervalos da programação de canais abertos e fechados.

    O material está disponível para veiculação gratuita pelas emissoras de TV e redes sociais. A ABERT apoia a iniciativa.

    De acordo com estudo da ABTA, 33 milhões de brasileiros, ou 27,2% dos internautas com mais de 16 anos, consomem conteúdo de TV por assinatura por um ou mais meios piratas.

    Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que os acessos ilegais aos canais de TV por assinatura causam prejuízo de R$ 15,5 bilhões por ano. Desse total, R$ 2 bilhões deixam de ser arrecadados somente em impostos destinados às ações do setor.

    Segundo o presidente da ABTA, Oscar Simões, o intuito dos vídeos é trabalhar conceitos como falta de integridade e incoerência entre discurso e prática de muitos adultos. "As crianças entendem que um desenho animado, um filme ou um jogo é resultado do trabalho de muitas pessoas e que isso precisa ser respeitado. Entendem também que, mesmo um conteúdo disponível na internet não deve ser acessado se for ilegal. Elas sabem que isso é crime”, afirma.

    Para acessar os vídeos, clique AQUI

    Mais informações com André Sales, da assessoria de imprensa da ABTA no (11) 98254-4477 ou pelo email Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

     

    Para acessar, clique AQUI 

     

     

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    A constante violência contra jornalistas brasileiros em plena atividade profissional tem preocupado o Congresso Nacional. São vários os projetos de lei em tramitação no Senado que tratam da segurança dos profissionais da imprensa.

    Um dos projetos, do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), torna crime hediondo o homicídio de jornalista em razão da profissão. Outro projeto, de autoria do senador Lucas Barreto (PSD-AP), considera agravante na pena quando o crime for cometido contra profissional da imprensa no exercício da profissão ou em razão dela.

    Também a proposta do senador Weverton (PDT-MA) agrava de um a dois terços a pena para a lesão corporal a jornalistas e profissionais de imprensa.

    As agressões físicas, ameaças, ofensas, intimidações e ataques virtuais, além dos assassinatos de profissionais da comunicação estão no Relatório da ABERT sobre Violações à Liberdade de Imprensa, publicado anualmente, desde 2012, quando a Associação passou a monitorar os casos de violência contra jornalistas no país.

    Em 2020, foi registrado um caso de jornalista assassinado pelo exercício da profissão, além de 150 casos de violência não letal contra pelo menos 189 profissionais e veículos de comunicação.

      O engenheiro Rodrigo Cruz Gebrim foi nomeado para o cargo de assessor na Superintendência de Fiscalização (SFI) da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

    Gebrim deixa o Ministério das Comunicações (MCom), onde esteve à frente do Departamento de Inovação, Regulamentação e Fiscalização da Secretaria de Radiodifusão (SERAD). O atual coordenador-geral de Inovação, Regulamentação e Sistemas, Thiago Soares, assumirá interinamente o Departamento.

    Especializado em Telecomunicações, Gebrim já ocupou também os cargos de coordenador de Radiodifusão Comunitária e de coordenador-geral de Radiodifusão Educativa e Consignações da União da SERAD. Na Superintendência de Fiscalização da Anatel irá assessorar o superintendente Wilson Diniz, recém nomeado para o cargo na Agência.

    A Comissão Europeia estabeleceu que gigantes de tecnologia devem se comprometer a frear a monetização da desinformação por meio da veiculação de anúncios. Em 2018, a entidade produziu um código de conduta contra notícias falsas, que está sendo aprimorado.

    Segundo o braço executivo da União Europeia, eventos como a pandemia de COVID-19 e as eleições nos Estados Unidos evidenciaram o aumento no volume de notícias falsas e o papel dessas empresas na veiculação das mesmas.

    Em comunicado, o chefe da indústria da UE, Thierry Breton, defendeu que a desinformação não pode continuar sendo uma fonte de receita. “Precisamos ver compromissos mais fortes por parte das plataformas online, de todo o ecossistema de publicidade e de redes de verificadores de fatos", salientou.

     

     

     

    O presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), Carlos Fini, detalhou a proposta e a agenda do SET eXPerience 2021, durante o AESP Talks, realizado na quarta-feira (26). Também participaram o presidente da Associação das Emissoras da Radiodifusão do Estado de São Paulo (AESP), Rodrigo Neves, o conselheiro da SET, Eduardo Cappia, e a gestora de conteúdo da Sociedade, Luana Bravo. A apresentação ficou a cargo do radiodifusor Marco Moretto.

    Fini explicou que a pandemia de COVID-19 estimulou a SET a desenvolver uma versão virtual do já tradicional evento SET Expo. "Este ano, criamos uma iniciativa ainda mais ousada: tentamos reproduzir da melhor maneira possível todo o ambiente que cerca um evento presencial. É a versão 2.0", descreveu.

    Luana Bravo apresentou um resumo de como foi estruturada a edição: de maio a dezembro, uma programação em sequência, composta por 56 lives, que ofertará diversas oportunidades para disseminar conhecimentos e fortalecer o networking dentro do setor.

    Os formatos incluem debates mais técnicos, exercícios de design thinking, demonstrações de equipamentos tecnológicos e até mesmo momentos descontraídos, como almoço e happy hour, que serão feitos com os palestrantes em restaurantes e transmitidos ao público. A expectativa é atrair cerca de 400 mil espectadores para o ciclo, que será gratuito.

     

    Para mais informações, acesse AQUI

     

     

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    Os altos índices de vacinação contra a COVID-19 nos Estados Unidos permitiram o reaquecimento da economia e a radiodifusão também sentirá as melhoras. Segundo pesquisa da eMarketer, o investimento publicitário no setor deve crescer cerca de 12% até 2022, o que significa investimento da ordem de U$S 11,21 bilhões, devido a uma demanda reprimida durante a crise sanitária.

    “O rádio tradicional está muito vivo e bem e a maioria dos americanos ouve com frequência", afirma Peter Vahle, analista de previsões da empresa. Segundo ele, mesmo com o crescimento do streaming, a transmissão por ondas seguirá na liderança.

    O estudo aponta uma perspectiva otimista para mercados como o do Brasil, caso o ritmo de vacinação também acelere por aqui, o que permitirá a recuperação econômica.

     

     

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      Telefone: (61) 2104-4600

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