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    Presidentes e representantes das associações de radiodifusão de Pernambuco (ASSERPE), Minas Gerais (AMIRT), Espírito Santo (AERTES) e da Paraíba (ASSERP) participaram de reunião virtual promovida pela ACERT (Ceará), na segunda-feira (14), com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), sobre as linhas de crédito especial para o financiamento de máquinas e equipamentos de emissoras de rádio e TV.

    No fim de maio, a ACERT firmou convênio com o BNB que prevê acordo de cooperação técnica e financeira com condições especiais para a modernização de equipamentos e ações de sustentabilidade, beneficiando 148 emissoras associadas.

    Os termos do acordo chamaram a atenção das associações de radiodifusão nos estados onde o BNB atua. Segundo o gerente de Micro e Pequenas Empresas do BNB no Ceará, Marcelo Teixeira, o banco tem um orçamento de R$ 5 bilhões destinado a esse público.

    “A pandemia tem sido muito difícil para todos e com o BNB não foi diferente. Um banco só pode ser forte se ele se unir às empresas. Muitas recuaram, mas agora começam a retomada e o otimismo”, afirmou Teixeira.

    O presidente da ASSERPE, Nill Jr, elogiou a inciativa e disse que espera implantar o convênio em Pernambuco.

    “O convênio com a ACERT é um case de sucesso. Para o encaminhamento em Pernambuco, precisamos avançar apenas em como articular. Esperamos iniciar o processo no estado, a exemplo do que está acontecendo no Ceará”, disse ele.

    Também o presidente da AERTES, Fernando Machado, disse que a ideia é aproveitar a experiência da ACERT e compartilhar o modelo no Espírito Santo.

    A presidente da ACERT, Carmen Lúcia Dummar Azulai, ressaltou a importância de o BNB criar um programa de apoio ao desenvolvimento de empresas menores.

    “As rádios do interior têm muita força pela credibilidade e comunicação nas cidades, mas estruturalmente não possuem a organização de uma grande empresa”, informou.

    De acordo com Teixeira, a partir de um mapeamento da ACERT, o BNB poderá traçar um perfil e ajudar as microempresas nas dificuldades identificadas.

    “O Nordeste só vai ser forte se as empresas forem fortes. Tudo o que resolver as necessidades dessas empresas, como revisão de processo, treinamento de equipe, melhorias e inovação, área de serviços, o BNB pode financiar”, garantiu Teixeira.

     

     

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    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na quinta-feira (10), que o Estado de São Paulo deverá indenizar o repórter fotográfico Alexandro Wagner da Silveira, que perdeu 90% da visão do olho esquerdo após ser atingido por uma bala de borracha disparada pela Polícia Militar enquanto cobria, pelo jornal “Agora SP”, um protesto de professores na capital paulista em 2000.

    Silveira recorreu ao STF após sentença do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que o considerou culpado pela agressão sofrida e reverteu decisão judicial anterior, que havia condenado o Estado à indenização de cem salários mínimos.

    A decisão é válida não apenas para Silveira, mas para todos os casos semelhantes e já deve ter impacto em quatro processos de jornalistas que buscam a indenização perante os tribunais de Justiça de Goiás, Santa Catarina e São Paulo.

    Na votação de dez contra um, prevaleceu o voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello, a favor do recurso de Silveira.

    "A quadra atual, marcada por manifestações populares, revela a necessidade de garantir o pleno exercício profissional da imprensa, a qual deve gozar não só de ambiente livre de agressão, mas também de proteção, por parte das forças de segurança, em eventual tumulto”, afirmou Marco Aurélio.

    Violência contra jornalistas

    De acordo com o Relatório da ABERT sobre Violações à Liberdade de Expressão, que monitora os casos de ataques contra a imprensa desde 2012, policiais e agentes públicos de segurança estão entre os principais autores de agressões contra os profissionais da comunicação, durante as coberturas jornalísticas.

    Em 2020, houve 150 casos de agressões, ameaças, intimidações e ofensas, envolvendo pelo menos 189 profissionais e veículos de imprensa. Em um ano marcado pelo isolamento social imposto pela pandemia, as agressões físicas tiveram como principais autores populares, policiais e agentes de segurança.

     Habitantes de países que estão controlando a pandemia de COVID-19 vêm mantendo o hábito de ouvir rádio na rotina de retomada. Essa é a conclusão de um levantamento da rede de rádio Westwood One, braço norte-americano da Cumulus Media, com base em um estudo em andamento feito pela Nielsen. Os dados apontam que a reação econômica será favorável também ao meio.

    Segundo o estudo, o grupo que mantém a audiência radiofônica em dia está mais propensa, por exemplo, a investir em viagens, restaurantes, compra de veículos: 24% dos ouvintes de rádio AM / FM pretendem planejar ou reservar férias dentro de um mês após a COVID-19 diminuir em sua região.

    Os dados levam em conta a população dos Estados Unidos, país que já atingiu patamar mais elevado de imunização e estabeleceu medidas graduais de flexibilização. Os mil participantes da pesquisa, realizada em março, foram divididos em três diferentes categorias de retomada econômica: “espere para ver", "prossiga com cautela" e "pronto para ir".

    Do total, 61% disseram estar “prontos para começar”. Em abril de 2020, apenas 34% fizeram essa mesma afirmação.

    Outro apontamento do estudo é que os consumidores que se consideram “prontos para ir” são mais propensos a ouvir rádio AM / FM, em comparação com os outros dois grupos mais hesitantes.

    Esses ouvintes também são consumidores desejáveis para as marcas: têm filhos com idades entre 2 a 11 anos (117), renda anual superior a US$ 100 mil (113) e trabalham fora de casa (114).

    Para a diretora de marketing de conteúdo da Cumulus Media, Lauren Vetrano, “embora a turbulência do ano passado tenha confundido muitos setores, o ressurgimento é uma chance para os anunciantes otimizarem seus orçamentos de publicidade e se concentrarem em maneiras de alcançar consumidores que estão prontos para gastar".

     

     

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     A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançou, na segunda-feira (7), o curso virtual Monitoramento e Investigação de Conteúdos Digitais, destinado a profissionais da imprensa e estudantes de comunicação. As aulas gratuitas serão ministradas entre 5 e 23 de julho.

    O conteúdo foi dividido em quatro temas principais: Desinformação, Monitoramento e Verificação e Narrativas. Durante as lições, serão abordadas investigações sobre redes de disseminação de desinformação e agressões virtuais contra jornalistas, planejamento e monitoramento de conteúdos nas plataformas digitais, área de trabalho para investigações online, técnicas para verificação com mapas, georreferenciamento, entre outros.

    As aulas serão ministradas por profissionais como Patrícia Campos Mello (Folha de S. Paulo), Daniel Bramatti (Estadão), Ana Carolina Moreno (TV Globo) e Sérgio Ludtke, editor do Comprova e coordenador do curso, e terão duração diária de 1h30. Após concluir o conteúdo, com mais de 22 horas de duração, os inscritos receberão certificado.

    Para mais informações, acesse AQUI

     

     

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     Em mais uma edição do ciclo de debates virtuais, a Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) colocou em pauta, na quarta-feira (9), as estratégias para atrair ouvintes e elaborar conteúdo criativo para a audiência. As debatedoras foram a jornalista e analista de mídias sociais Daisy Silva e a jornalista e diretora do Grupo Maringá de Comunicação, Jany Lima.

    Para Jany, a presença das emissoras nas redes é essencial. Elas podem ser aliadas da programação no dial, mas para isso é preciso produzir conteúdo específico e direcionado ao negócio. "É importante para ampliar o número de seguidores, reforçar a marca, expandir o alcance", explicou. Para surtir o efeito desejado, explica, é fundamental pensar estrategicamente: definir em que plataformas divulgar conteúdo e a linha editorial adequada ao público.

    Segundo a diretora, os comunicadores devem entender, consumir a linguagem das redes e usar as ferramentas para reforçar o relacionamento com a audiência. O segredo é investir em treinamento de equipe, equipamentos e planejamento das ações. "Na transmissão ao vivo, ou você ouve na hora ou perde. Com a internet, o conteúdo fica registrado, graças a ferramentas baratas e acessíves", destaca.

    Para gerar uma interação mais assertiva, Daisy acredita que é preciso entender os interesses do público e o funcionamento de cada rede social. Segundo a jornalista, o rádio está muito conectado a outras mídias e pode contar com diversas ferramentas, como, por exemplo, anunciar programas nos stories de aplicativos e criar enquetes sobre a programação. "Hoje, a maioria das emissoras transmite em tempo real o que acontece nos estúdios, em plataformas como YouTube, e os comunicadores recebem instantaneamente mensagens enviadas por ouvintes", exemplifica.

    Daisy compartilhou ainda sugestões para rechear a pauta de postagens digitais. Além de mapear os assuntos em evidência na sociedade, ela sugere manter o olhar atento para outras áreas, como entretenimento. "Podemos aproveitar datas comemorativas e até um meme pode gerar engajamento", aconselha.

     

     

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    O engenheiro eletricista Otávio Viegas Caixeta foi nomeado para o cargo de diretor do Departamento de Inovação, Regulamentação e Fiscalização da Secretaria de Radiodifusão (SERAD) do Ministério das Comunicações.

    A nomeação para o cargo, vago desde a saída de Rodrigo Gebrim para assessoria na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foi publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira (9).

    Na nova função, Caixeta será responsável por propor a regulamentação e alteração legal dos serviços de radiodifusão e de seus ancilares, além de coordenar e executar as atividades de fiscalização desses serviços. Também cabe ao seu departamento a decisão sobre aplicação das sanções de multa ou de suspensão às empresas que executam serviços de radiodifusão.

    Caixeta estava como chefe de gabinete da SERAD desde setembro de 2020. Anteriormente, atuou como diretor do Departamento de Ecossistemas Inovadores do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

     

     

    Otavio Caixeta

     Após ser multado em 220 milhões de euros (cerca de R$ 1,35 bilhão), o Google divulgou, na terça-feira (8), que fará alterações em seu negócio global de anúncios.

    A decisão é resultado de pressões antitruste previstas em acordo histórico com as autoridades francesas. Pela primeira, o gigante tecnológico norte-americano concordou em fazer mudanças em seu negócio de anúncios, o que deverá ajudar o mercado de anúncios online francês, prejudicado com a ascensão de empresas como o Google e o Facebook.

    Segundo a agência reguladora francesa, com o acordo, o Google se compromete a melhorar a maneira como os serviços do Ad Manager trabalham com servidores de anúncios e plataformas de venda de espaço de anúncios concorrentes. A previsão é que algumas mudanças serão implementadas até o primeiro trimestre de 2022.

    A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) manifesta sua preocupação com a possibilidade de investigação de emissoras de TV detentoras dos direitos de transmissão dos jogos da Copa América.

    Em um momento tão delicado de saúde pública, é inquestionável o cuidado do Ministério Público Federal – dentro do papel de agente fiscalizador e mantenedor da ordem pública – de apurar eventuais riscos que atos e ações, sejam de natureza desportiva ou não, possam causar no combate à pandemia.

    No entanto, qualquer ação de fiscalização direcionada aos veículos de comunicação, que, sabidamente, não são organizadores e não possuem qualquer ingerência na realização do evento, configura flagrante violação à liberdade de programação das emissoras.

    A divulgação do evento pelas emissoras de TV que detêm os direitos de transmissão se limita a cumprir o dever constitucional dos veículos de comunicação social de levar cultura e entretenimento para a população, de maneira livre, aberta e gratuita.

    Elevar a produtividade das empresas com melhorias rápidas e de alto impacto. Este é o intuito da parceria oficializada, na terça-feira (1°), entre a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT) e o Sebrae estadual. A iniciativa prevê a execução do “Programa CAASE Como Anda a Sua Empresa e Brasil Mais”, que realizará 160 diagnósticos em micro e pequenas empresas associadas à ACAERT, bem como a participação no Programa Brasil Mais, voltado ao aperfeiçoamento produtivo e gerencial.

    Após a aplicação dos diagnósticos, a ACAERT e o Sebrae/SC terão um cenário de empresas classificadas de acordo com o grau de maturidade do negócio, e poderão elaborar uma nova proposta para atender emissoras associadas no “Programa Smart Radio”, que oferece capacitação, atualização e aperfeiçoamento.

    Com informações da ACAERT

     

     

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    Coibir a ação de rádios clandestinas e de emissoras comunitárias que não cumprem a legislação do setor tem sido palavra de ordem para a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT). Desde que assumiu a presidência da entidade, Silvano Silva decidiu reforçar ainda mais a vigilância: criou uma força-tarefa para ampliar a atuação judicial de combate às ilegalidades e dará início a uma fiscalização realizada por uma unidade móvel.

    Um veículo adaptado receberá um equipamento digital capaz de rastrear, com uma antena, a força e a modulação dos sinais de frequência de emissoras de radiodifusão. Os dados serão mapeados e compilados por um engenheiro, definindo um mapa da cobertura de rádio na região. “Vamos medir o raio do sinal e utilizar esse documento técnico para comprovar as irregularidades. O intuito é dar celeridade e intensificar as ações”, explicou.

    A tecnologia não está disponível no mercado brasileiro, mas o presidente da ACAERT espera concluir os trâmites de compra, importação e iniciar a operação do sistema em até 60 dias.

    Segundo Silvano, são comuns as denúncias de que emissoras comunitárias estariam utilizando frequências muito superiores ao permitido, rivalizando com a potência de emissoras comerciais, ou vendendo inserções publicitárias na programação. A Lei 9612/1988 define que essa categoria de emissoras deve operar em baixa potência, de até 25 Watts, e oferecer cobertura restrita ao raio de um quilômetro, a partir da antena transmissora. Somente associações e fundações comunitárias sem fins lucrativos podem explorar o serviço e a venda de espaço comercial não é permitida.

    Até o momento, de 101 ações judiciais propostas, a Associação teve 61 sentenças favoráveis. Outras 34 ainda não foram julgadas. Os resultados serão consolidados em um dossiê e entregues ao secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações (MCom), Maximiliano Martinhão.

     Rádio ilegal é crime

    A atividade clandestina de telecomunicação é crime previsto na Lei 9.472/97, artigo 183, com pena de detenção de dois a quatro anos, aumentada pela metade se houver dano a terceiros, além de multa de R$ 10 mil.

    O Código Penal também prevê o delito no artigo 336.

    Para denunciar uma rádio ilegal basta entrar em contato com a Anatel pelo telefone 1331 (chamada gratuita) ou enviar uma correspondência para: ARU - Assessoria de Relações com o Usuário da Anatel, endereço: SAUS Quadra 06, Bloco F, 2º andar, Bairro Asa Sul, CEP: 70.070-940 - Brasília-DF

     

     

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      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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