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    A Associação das Emissoras de Radiodifusão do Estado de São Paulo (AESP) e a Universidade de São Paulo (USP) formalizaram acordo para livre compartilhamento de conteúdo produzido pelos canais de comunicação da instituição de ensino em todas as emissoras associadas. A cerimônia foi transmitida nos canais digitais da AESP, na quarta-feira (5).

    O evento contou com a participação do secretário de Comunicação do estado de São Paulo, Cléber Mata. “O conhecimento não tem limite. Esse intercâmbio favorece a democracia, especialmente nos tempos turbulentos em que vivemos”, destacou.

    Reitor da USP, Vahand Agopyan lembrou que, além de informar, a parceria também dará transparência à aplicação de recursos em ensino, pesquisa, desenvolvimento de produtos e serviços, além do desenvolvimento de políticas públicas. “Em pleno século 21, em meio à pandemia, a universidade tem que estar mais próxima da sociedade, transferindo o conhecimento disponível”, salientou.

    Encerrando a solenidade, o presidente da AESP, Rodrigo Neves, afirmou que a parceria configura uma abertura inédita de produção acadêmica, que beneficia todo o Brasil. Neves reforçou ainda a importância de meios como rádio e televisão na disseminação dessas informações. “As emissoras conseguem promover como ninguém as notícias locais. São elas que ouvem e transmitem as dores da comunidade. Não à toa, a programação inclui, cada vez mais, atrações locais”, considerou.

     “O mundo digital foi feito para o rádio. Ele é o meio que mais potencializa e permite sinergia com os demais”. A constatação é do conselheiro da ABERT e radialista Acácio Luiz Costa. Ele foi o convidado do encontro virtual promovido pela Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT), realizado na quarta-feira (5).

    A conversa girou em torno de estratégias para atrair e fidelizar clientes do segmento de radiodifusão. Segundo Acácio, a pandemia desacelerou negócios e evidenciou as dificuldades que enfrenta o mercado da radiodifusão.

    A solução, para ele, foi fazer uma autoavaliação e revisitar práticas de relacionamento com clientes e anunciantes. “É preciso conhecer a fundo as necessidades do anunciante, investir na qualificação das equipes, adotar ferramentas de mensuração de resultados e de planejamento comercial”, ensinou.

    Ao apresentar um projeto, sugeriu, é preciso oferecer comunicação em diversas plataformas e também possibilidades de mensuração dessas estratégias. “Para fidelizar, a empresa deve estar profundamente comprometida com os resultados do cliente”, ressaltou.

     Diretor de Rádio da ABERT, o engenheiro André Cintra apresentou um balanço do processo de migração AM/FM, iniciado em 2013, aos participantes do encontro online promovido pela Associação das Emissoras de Rádio e TV do Estado do Rio de Janeiro (AERJ), na quinta-feira (6).

    Cintra coordenou o Grupo de Trabalho criado para acomodar o máximo possível de emissoras que operam em AM na faixa FM e que contou com a participação de representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Ministério das Comunicações (MCom).

    Das 1.781 outorgas atuais, houve 1.655 pedidos de migração. Com a publicação do ato 2.739/2021, na quinta-feira (7), já são 1.443 emissoras incluídas no Plano Básico. Outras 375 estão em fase de análise ou deferimento da solicitação e 65 aguardam no lote residual. Até o momento, 850 emissoras já concluíram a migração.

    Segundo ele, emissoras de Brasília (DF), Goiânia (GO) e Fortaleza (CE) conseguirão migrar para a faixa convencional. Já as cidades que possuem o espectro convencional congestionado terão de acomodar emissoras na faixa estendida, que entrou em funcionamento nesta sexta-feira (7). “Uma coisa que ajudou no processo de migração foi o fato de diversos radiodifusores aceitarem diminuir a potência de suas emissoras”, comemorou Cintra.

    Para encerrar as comemorações da Semana Nacional das Comunicações, nesta sexta-feira (7), foi realizada a cerimônia de oficialização do ato que autoriza o uso da faixa estendida de FM (eFM) no processo de migração de rádios AM para FM.

    Com a presença do secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Max Martinhão e de representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foi virada a chave que deu início às operações ao uso da eFM.

    Neste primeiro momento, nove emissoras deverão ter autorização para operar em caráter experimental ou científico: Rádio Cultura Brasil (São Paulo/SP), Rádio Capital (São Paulo/SP), Rádio Jornal Recife (Recife/PE), Rádio Liberdade (Porto Alegre/RS) e EBC em cinco capitais (Brasília/DF, São Paulo/SP, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ e Belo Horizonte/MG).

    A ABERT participou dos estudos de viabilidade da eFM, resultante do remanejamento do espectro utilizado pelos canais 5 e 6 da TV analógica (76 a 88 MHz), e que permite a inclusão de emissoras AM que optaram pela migração para o FM. Com o fim do desligamento analógico de TV, a nova faixa está quase totalmente desocupada, permitindo a ocupação pelas emissoras de rádio.

    “A eFM ajudará a solucionar os problemas das emissoras que pretendem migrar e não têm condições, por falta de espaço na faixa atual”, afirma Flávio Lara Resende, presidente da ABERT.

    Em mensagem gravada, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, comemorou a novidade.

    "Hoje é um dia muito importante para a radiodifusão brasileira. Estamos iniciando a transmissão na faixa estendida FM. Com a ampliação da faixa FM em 12 MhHz, teremos mais 60 canais de rádio, atendendo a uma antiga reivindicação do setor de radiodifusão. Agora, nas praças do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba e Porto Alegre, onde o espectro já se encontrava esgotado, as emissoras que operam em AM poderão transmitir sua programação entre 76 MHz e 88 MHz", disse o ministro.

    Para ouvir o áudio do ministro, clique AQUI

     O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, participou da cerimônia online de entrega para as emissoras de rádio dos certificados de pioneirismo na faixa estendida de FM. Representantes do Ministério das Comunicações (MCom), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de entidades do setor e de emissoras que inauguraram a faixa também estiveram no ato, realizado nesta sexta-feira (7).

    Secretário de Radiodifusão do MCom, Maximiliano Martinhão agradeceu o empenho e o espírito cooperativo de todo o segmento e classificou a data como histórica. “Estamos investindo na oferta de equipamentos que deem acesso às emissoras FM. Já estamos trabalhando em políticas industriais para disponibilizar dispositivos em automóveis e em smartphones que permitam sintonizar a faixa estendida”, afirmou.

    Martinhão ressaltou ainda as diversas novidades anunciadas ao setor de radiodifusão durante a Semana Nacional das Comunicações, como a implementação do programa Digitaliza BR, o serviço Radiovias, a portaria que torna obrigatória a ativação dos chips FM em aparelhos celulares, a migração AM/FM e a inauguração das operações da faixa estendida de FM.

    Para o presidente da ABERT, a parceria entre o Ministério das Comunicações, a Anatel e o setor privado, representado pela ABERT, tornou realidade uma demanda antiga. “A faixa estendida será a oportunidade para que muitas rádios mantenham a fidelização de seu público e possam estabelecer modelos de negócios que permitam escalonar os seus resultados”, salientou.

    Lara Resende defendeu ainda que, em coordenação com a política de ativação do chip FM, a faixa estendida dará mais segurança e garantirá maior capilaridade, beneficiando o trabalho da radiodifusão.

    Martinhão assinou os certificados de quatro das emissoras que integram o primeiro time a operar na faixa: Banda B (Curitiba – PR), Cultura Brasil (São Paulo – SP), Jornal do Recife (Recife – PE) e Liberdade (Porto Alegre – RS). A EBC e a Rádio Capital receberam os certificados durante o evento da manhã. Outros 97 canais deverão incluídos nos próximos dias. Todas as emissoras que aderirem à faixa estendida durante o ano de 2021 receberão o certificado de pioneirismo.

     

     

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    A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou, nesta quinta-feira (6), o Ato nº 2739/2021 que altera os planos básicos de rádio e TV.

    Foram viabilizados 97 novos canais para rádios que solicitaram a migração para FM, com a liberação de canais na faixa estendida em várias capitais, como, por exemplo, Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG), e na faixa convencional, em Florianópolis (SC).

    O ato libera ainda 419 canais definidos pelo Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (GIRED) para emissoras e retransmissoras de TV.

    Os canais de TV e RTV incluídos no plano básico possibilitam o início da implementação do programa “Digitaliza Brasil”, política pública adotada pelo Ministério das Comunicações, que permite a digitalização dos sinais de TV em mais de 1,6 mil pequenos municípios do país.

     

    Veja AQUI o ato

     

    Rádio FM nas rodovias vai auxiliar motoristas de todo o país

    Já o Ministério das Comunicações (MCom) e o da Infraestrutura (MInfra) publicaram, também nesta quinta-feira (6), a Portaria Interministerial nº 4/2021, que lança o serviço Radiovias, projeto que prevê a cobertura de todas as rodovias federais com o sinal de rádio FM.

    O Radiovias é mais uma ação que comemora a Semana Nacional de Comunicações.

    De acordo com a portaria, MCom e Anatel escolherão os canais da faixa FM, com estudos sobre a viabilidade do projeto, trecho a trecho. A longo prazo, apenas um canal na faixa estendida (entre 76,1 MHz e 87,5 MHz) cobrirá todas as rodovias federais que ofertem o serviço.

    As concessionárias terão que utilizar antenas de transmissão guiada restritas à rodovia, para evitar que o sinal de rádio FM seja transmitido para os arredores.
    Para o custeio da rádio serão aceitas apenas publicidades institucionais.

    A implantação do Radiovias trará benefícios aos milhares de caminhoneiros e motoristas que trafegam diariamente nas estradas brasileiras, como informação, segurança, divulgação de serviços públicos, além de dicas de passeios, restaurantes e hospedagem.

    Atualmente, o Brasil conta com uma malha rodoviária federal de 75.553 mil quilômetros, sendo 65.528 mil pavimentados e 10.025 mil não pavimentados.

    De acordo com o MInfra, são 22 concessões em 10.355 mil quilômetros de rodovias federais, o que corresponde a 13,7% da malha.

     

    Veja AQUI a portaria

    Em comemoração ao Dia Nacional das Comunicações, o Ministério das Comunicações (MCom) publicou, nesta quarta-feira (5), a Portaria nº 2523/2021, que dispõe sobre a recepção do serviço de rádio FM nos equipamentos de telefonia móvel e a Portaria nº 2524/2021, que institui o Programa Digitaliza Brasil.

    Chip FM
    De acordo com a portaria, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá adotar medidas para garantir que os telefones celulares que possuem as condições técnicas para o recebimento dos sinais do rádio FM saiam de fábrica com o chip FM ativado.

    Desde 2014, a ABERT vem promovendo campanhas que estimulam o consumidor a escolher modelos de celulares que tenham o chip FM integrado. Em setembro de 2020, durante reunião do Conselho Superior da ABERT, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou seu compromisso em levar adiante esse antigo pleito das associações de radiodifusão. “Estamos fazendo o rádio no celular”, afirmou Faria à época.

    O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, elogiou a iniciativa do MCom. “Milhões de brasileiros poderão ouvir gratuitamente a programação do rádio, sem o consumo do pacote de dados da internet. Esperamos que a Anatel regulamente, com sua usual capacidade técnica e celeridade, esta importante medida”.

    Programa Digitaliza Brasil
    A portaria publicada regulamenta a utilização do saldo de recursos remanescentes provenientes da licitação do Edital dos 700Mhz (4G), instituindo o “Programa Digitaliza Brasil”.

    De acordo com o texto, o programa tem como principais objetivos concluir o processo de digitalização dos sinais da televisão analógica terrestre até 31 de dezembro de 2023 e ampliar o acesso ao serviço de TV digital terrestre nas localidades onde ainda não houve o desligamento do sinal analógico.

    A prefeitura que demonstrar interesse na adesão ao programa poderá receber equipamentos para a digitalização dos sinais analógicos das estações retransmissoras de televisão, desde que o município tenha apenas acesso ao sinal analógico, sem qualquer sinal de TV digital terrestre.

    Serão distribuídos conversores de televisão digital terrestre a famílias integrantes do Cadastro Único, inclusive as beneficiárias do Programa Bolsa Família.
    Além de criar o Programa Digitaliza Brasil, a portaria também simplifica o processo de consignação de canais digitais às entidades que prestam o serviço de retransmissão de televisão em tecnologia analógica, garantindo a continuidade dos serviços em tecnologia digital.

    “A portaria materializa um projeto discutido e acompanhado pela ABERT desde 2014. É de extrema importância para levar o sinal de TV digital a milhares de pequenas cidades que atualmente não estão assistidas com essa tecnologia, além de simplificar e desburocratizar o processo de consignação de canais, cuja celeridade é fundamental para a continuidade do processo de desligamento da TV analógica no país”, afirma o presidente da ABERT, Flavio Lara Resende.

    Para Lara Resende, esta é uma das maiores políticas públicas voltadas à radiodifusão brasileira. “O desafio é imenso, e esse trabalho, construído por muitas mãos e atores, deixará um legado para a comunicação social brasileira. Em tempos tão difíceis, este é um momento de comemorar e agradecer o árduo trabalho realizado pelo MCom e pela Anatel”, conclui.

    Para acessar as portarias, clique AQUI e AQUI

    Ao comemorar a Semana Nacional das Comunicações, o ministro Fábio Faria apresentou, nesta terça-feira (4), um balanço das ações e programas adotados pelo MCom e a publicação de portarias que beneficiam o rádio e a TV aberta.

    A obrigatoriedade de ativação do chip FM nos celulares produzidos e comercializados no Brasil, a continuidade do processo de migração do rádio AM para FM e a implementação do programa “Digitaliza Brasil” são algumas das novidades previstas nas portarias.

    Antigo pleito da ABERT e das associações estaduais de radiodifusão, a ativação do chip FM nos celulares possibilitará que a programação das emissoras seja acompanhada pelo ouvinte nos aparelhos móveis, sem a necessidade de uso do pacote de dados de internet.

    Já o programa “Digitaliza Brasil” permite a implementação do projeto de digitalização da TV em mais de 1,7 mil pequenos municípios brasileiros.

    Durante a reunião que contou com a presença do presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, e do diretor geral da Associação, Cristiano Lobato Flores, o MCom fez ainda demonstrações de áudio imersivo.

    Para Lara Resende, a portaria com diretrizes para a ativação do chip FM “materializa o compromisso assumido pelo ministro Fábio Faria com o rádio brasileiro, de disponibilizar ao ouvinte a programação das emissoras na palma da mão, com informação, cultura, serviços e entretenimento, de forma gratuita”.

    O presidente da ABERT ressaltou, ainda, que o programa “Digitaliza Brasil” é “uma das maiores políticas públicas voltadas à radiodifusão brasileira, pois viabiliza a chegada da TV digital, com melhor qualidade de imagem e áudio, aos pequenos municípios do nosso ‘Brasil Profundo’”.

     

     

     

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    A liberdade de imprensa é um direito assegurado pela Constituição de 1988 e mantê-la exige constante vigilância por parte da sociedade e do poder público. Esta foi uma das conclusões do painel online “Informação como bem público”, promovido pelo Instituto Palavra Aberta e pela Unesco, nesta segunda-feira (3), data em que se comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

    Convidado a participar da mesa de abertura do debate virtual, o presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, destacou a importância do Relatório sobre Violações à Liberdade de Expressão, publicado pela ABERT desde 2012. Na última edição, lançada em março e referente ao ano de 2020, o estudo revelou a ocorrência de 150 casos, envolvendo 189 profissionais e veículos de comunicação. Nas redes sociais, os ataques virtuais contra jornalistas chegaram a seis por minuto. “Enquanto ainda houver um único jornalista ameaçado ou agredido pelo exercício da profissão, está em risco a liberdade de imprensa no país”, declarou.

    O ministro do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, traçou uma linha do tempo na história da comunicação, desde a carta de Pero Vaz de Caminha aos tempos de interação digital. “A democracia pressupõe a livre circulação de ideias, informações e opiniões, é pressuposto para o exercício de outros direitos e configura elemento indispensável para a preservação da cultura, da memória e da história”, ressaltou. Para ele, as três maiores ameaças à mídia no momento são as campanhas de desinformação, as teorias conspiratórias e a proliferação de discursos de ódio, disseminados pelo que chamou de “milícias digitais”.

    Ao abrir o ciclo de debates, a presidente do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco, afirmou que é preciso combater a falta de conhecimento do papel da imprensa, debater a transparência das plataformas e fomentar a educação midiática. "Se o leitor não valoriza o trabalho da imprensa, por que pagaria por informação?", questionou.

    Mediador do evento, o presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, afirmou que a censura atualmente opera como um processo contínuo e progressivo de restrição da liberdade de imprensa, de promoção de episódios de censura prévia, de quebra de sigilo da fonte e também de uma maior ocorrência de intimidações e agressões, tanto físicas quanto virtuais. "Também há locais sem meios de comunicação profissionais, em que o vácuo de notícias de credibilidade permite que a desinformação prolifere", destacou.

    Segundo a diretora e representante da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, a data serve de lembrete permanente para governos e sociedade civil manterem o compromisso com o papel da mídia e com a ética profissional. Ela destacou a epidemia de desinformação, como uma das principais ameaças à credibilidade do conteúdo jornalístico. “Os repórteres precisam checar notícias falsas em vez de fazer o trabalho proativo e isso dissemina um clima de desconfiança permanente”, avaliou.

    Para a ombudsman do jornal Folha de São Paulo, Flavia Lima, o desconforto diante de perguntas não é novidade, mas atualmente, os detratores do jornalismo usam estratégias para ferir o bolso e a credibilidade dos veículos de comunicação. A questão, avalia, é como reagir a esses ataques. “A imprensa não faz seu papel quando não se posiciona contra o preconceito, o racismo e a desigualdade. É preciso falar em nome de um interesse público ampliado, com independência, credibilidade e pluralidade”, salientou.

     

     

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    "Um dos maiores aprendizados de 2020 foi a ressignificação da dinâmica entre o consumidor e as marcas. Em um momento de incerteza, o consumidor esperou que as marcas comunicassem informação, se envolvessem em ações sociais e proporcionassem entretenimento, e estabelecessem uma relação de conexão e parceria. Atentas, as marcas responderam de forma ágil a adequadamente a este sentimento". A conclusão é da CEO da Kantar IBOPE Media no Brasil, Melissa Vogel. A empresa de inteligência de mídia mapeou os impactos da pandemia no investimento publicitário ao longo do ano passado.

    Publicado na terça-feira (27), o levantamento "Inside Advertising" estudou 13 mercados e 106 emissoras de rádio, e 40 mercados e 139 emissoras (de TV???) para inserções nos intervalos da programação, além de cinco emissoras para ações de merchandising. Também foram avaliados os investimentos em meios como cinema, internet,jornais, revistas e plataformas de vídeo. Uma das principais constatações foi a de que marcas fortes se recuperam nove vezes mais rápido de crises do que as concorrentes com desempenho inferior. As chaves para a recuperação passam por investir em publicidade e em manter o diálogo com o público-alvo.

    No período, ações de promoção de bens e serviços não relacionados à saúde deram lugar a campanhas beneficentes, sociais ou institucionais, com foco na superação dos efeitos da pandemia. O período foi difícil para o setor de mídia, mas, no último semestre de 2020, o segmento acompanhou a retomada econômica e registrou 32% de crescimento, em comparação com o trimestre anterior. Com a adoção do pix como forma de pagamento, o setor financeiro gerou mais de 70 mil inserções em emissoras de rádio e TV.

    Os mercados de alimentos, bebidas, turismo e lazer também voltaram a se expandir. Eletrônicos e informática, higiene doméstica e telecomunicações foram os setores que mais investiram em mídia ao longo de 2020.

     

    Para acessar o estudo na íntegra, clique AQUI

     

     

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