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    Os novos desafios da mídia foram o tema do debate promovido pela Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP), que teve como convidado o publicitário e presidente da Agência Pátria, Eduardo Toledano. Promovido na quarta-feira (30), o encontro virtual foi apresentado pelo radialista Marco Moretti e contou com a participação do presidente da Associação, Rodrigo Neves, e do radiodifusor Acácio Luiz da Costa.

    "A pandemia veio acelerar processos nas agências e no mercado de mídia. Tivemos de nos adaptar ao trabalho remoto e a uma maior frequência e agilidade no uso dos recursos tecnológicos", analisou Toledano. A consequência dessa adaptação, segundo o publicitário, é que as empresas têm apresentado soluções cada vez mais alinhadas às novas demandas.

    O rádio, avaliou, vem se adaptando bem ao novo momento. Interativo desde o surgimento, o meio sempre permitiu a participação do ouvinte, sugerindo músicas, emitindo opinião ou relatando problemas em suas comunidades. "Sempre houve uma via de mão dupla: emitir informação e receber feedbacks em tempo real", explicou.

    As mudanças no mercado também transformaram as oportunidades profissionais. Antes, o segmento de mídia era empregado por agências de publicidade. Hoje, atuam também em empresas de clientes, plataformas digitais, aplicativos e institutos de pesquisa. As funções passaram a exigir múltiplos conhecimentos. "Essa maior aproximação com os clientes levou as equipes a buscarem conhecimento em Estatística, Tecnologia e Sociologia, por exemplo", destacou.

    Após uma crise motivada pelo surgimento da pandemia de COVID-19, Toledano percebe uma aceleração no mercado, que já registra crescimento significativo, inclusive no Brasil. Neste cenário, fica cada vez mais evidente a importância do conteúdo em áudio. "Nos meus 44 anos de atuação no setor, sempre ouvi que o rádio morreria. E ele segue firme, tendo em seu DNA o esporte, a notícia e a prestação de serviços", concluiu.

     

     

    toledano

    As inserções publicitárias em reality shows registraram aumento de 26%, em comparação com 2020, e se tornaram uma oportunidade de divulgação para as marcas na TV. Foi o que demonstrou a última edição do estudo Data Stories, publicado pela Kantar IBOPE Media em junho. Quando comparou o primeiro quadrimestre deste ano (janeiro a abril) com o mesmo período do ano passado, o levantamento apontou aumento de 79%.

    Diferentes formas de interação, associação ao entretenimento e a possibilidade de falar diretamente com o espectador foram as ações que levaram a resultados promissores. Como consequência, houve 19% de aumento no total do gênero, 853% no gênero de realities musicais e 147% nos programas dedicados ao empreendedorismo e negócios.

    Diante do crescente interesse do público, as empresas passaram a investir em um novo nicho de mercado: produzir os próprios reality shows. Um deles, realizado por uma marca de bebidas, atraiu 1,3 milhão de novos seguidores para as redes sociais da companhia, apenas nas primeiras 72 horas de exibição.

    A preferência do telespectador brasileiro pelo formato, em especial entre o público jovem, ficou evidente também nas redes sociais. Dos 294 milhões de postagens feitas no Twitter sobre televisão, 94% tratam do tema. Quando se trata de reality, os sentimentos mencionados pelos espectadores são, em sua maioria, positivos.

     

     

    reality

     Setenta e três cidades do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte poderão se candidatar a receber a instalação completa da infraestrutura do sinal digital de TV. O Ministério das Comunicações (MCom) publicou, na segunda-feira (21), edital de convocação do programa Digitaliza Brasil, que estará disponível até 21 de julho.

    O intuito do MCom é levar a instalação de retransmissores às cidades que ainda não dispõem da tecnologia. As retransmissoras ficarão sob a responsabilidade da prefeitura ou de instância indicada pelo poder público municipal. Os recursos aplicados na iniciativa são remanescentes da limpeza da faixa de 700 MHz, conforme projeto elaborado pelas emissoras de TV e aprovado pela Anatel.

    Estão previstos o fornecimento e a instalação de toda a infraestrutura necessária para a transmissão. O programa também irá distribuir kits de conversão do sinal analógico para o digital às famílias de baixa renda, integrantes do Cadastro Único, como, por exemplo, beneficiários do Programa Bolsa Família.

    Ao preencher o termo de adesão, as prefeituras devem se comprometer a fornecer um local para a instalação da infraestrutura compartilhada, e se responsabilizar pela segurança, operação e manutenção da infraestrutura após a implantação.

    Para consultar a lista de cidades aptas, clique AQUI

    Para acessar o formulário de adesão, acesse AQUI

    Em decreto publicado no Diário Oficial da União de terça-feira (22), foram designados os integrantes do Conselho Superior de Cinema (CSC), para um mandato de 2 anos.

    Órgão colegiado integrante da estrutura do Ministério da Cultura, o CSC é composto por representantes da indústria cinematográfica e videofonográfica nacional e da sociedade civil.

    Entre as competências do CSC estão a formulação da política nacional do cinema, a aprovação de diretrizes gerais para o desenvolvimento da indústria audiovisual, e o estímulo à presença do conteúdo brasileiro nos diversos segmentos de mercado.

    O diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, é um dos representantes da indústria cinematográfica e videofonográfica nacional.

    Para conhecer a composição do CSC, clique AQUI

     

     

    cristiano

    A pandemia de COVID-19 estimulou a demanda por notícias verificadas e objetivas. A conclusão está no levantamento do Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, que analisou 46 mercados e mais da metade da população mundial. Segundo a pesquisa, cresceu a confiança nas notícias, em especial de veículos de comunicação de reputação consolidada. A expectativa dos cidadãos é que os diferentes meios reflitam diversos pontos de vista e busquem a neutralidade.

    O levantamento apontou que a média da confiança no jornalismo profissional cresceu seis pontos, e alcançou o marco de 44% de entrevistados que afirmam confiar nas informações prestadas o tempo todo. No Brasil, 54% responderam o mesmo.

    Programas televisivos dedicados às notícias seguem com forte desempenho em alguns países, enquanto veículos impressos tiveram um declínio acentuado por limitações na distribuição física. As emissoras de televisão continuam sendo o principal segmento da mídia do Brasil e a fatia publicitária referente à TV aberta permaneceu estável, em 51,9%.

    “Passamos por um período muito sombrio e grande parte do público reconhece que as organizações de notícias muitas vezes são responsáveis pela luz nessa escuridão”, disse Rasmus Nielsen, diretor do Instituto Reuters.

    Neste cenário de crise, as informações falsas ganharam espaço entre as preocupações dos espectadores. No Brasil, a desinformação foi citada por 82% dos entrevistados.

    Campanha

    Em março de 2020, logo no início da pandemia, a ABERT lançou a campanha Desinformação Mata, que lembra o papel dos veículos de comunicação na prestação de serviço e no combate às notícias falsas, principalmente sobre o novo coronavírus.

     

    O conteúdo, de utilização livre e gratuita, está disponível AQUI

     

     

    desinformacao mata

     "Fiscalização e espectro" foi o tema do 2º encontro virtual do Comitê Técnico da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP), realizado na quinta-feira (24). Durante o evento, o superintendente de Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), Wilson Diniz, e o gerente regional da Agência em São Paulo, Marcelo Scacabarozi, detalharam as ações de combate às ilegalidades na radiodifusão.

    Segundo Diniz, 20% das ações de fiscalização da Anatel são dirigidas ao setor. A Agência quer diminuir o número de operações, implementando o Regulamento de Fiscalização Regulatória, aprovado na semana passada pelo Conselho Diretor, e que sistematiza a aplicação de medidas preventivas ou reparatórias no caso de descumprimentos a dispositivos regulamentares. O superintendente também mencionou o Plano de Ação de Combate à Pirataria. "Trabalhamos para retirar do mercado equipamentos que operam com radiação lesiva, que interferem em diversos sistemas, como o da aviação, por exemplo", destacou.

    No fim de 2019, a Anatel implementou o Plano de Ação de Fiscalização Regulatória de Emissoras de Radiodifusão (PRD), criado para padronizar o tratamento de denúncias e centralizado na unidade de São Paulo. Desde o início das atividades, foi feito um planejamento para inspecionar 258 municípios que abrangem cerca de 70% das emissoras outorgadas do país. As ações envolvem análise de espectro, medição de parâmetros, mapeamento de emissoras clandestinas e operações de interrupção das transmissão.

    "O Plano deu mais transparência, os denunciantes passaram a participar do processo, houve redução de custos, incentivo à resolução de problemas e um melhor aproveitamento das ferramentas disponíveis", salientou Scacabarozi.

    As denúncias, no entanto, nem sempre ganham continuidade, por falta de informações suficientes ou por dificuldade de contato com os denunciantes. No ano passado, de 1.166 denúncias de estações de FM clandestinas, apenas 457 foram admitidas. Dentre as irregularidades relacionadas a emissoras outorgadas, foram recebidas 1.283 denúncias e apenas 259 admitidas.

    A apresentação do encontro ficou a cargo do radiodifusor Marco Moretto, e a mediação coube aos engenheiros e conselheiros da AESP Eduardo Cappia e José Mauro Ávila.

     

    Rádio ilegal é crime

    A atividade clandestina de telecomunicação é crime previsto na Lei 9.472/97, artigo 183, com pena de detenção de dois a quatro anos, aumentada pela metade se houver dano a terceiros, além de multa de R$ 10 mil. O Código Penal também prevê o delito em seu artigo 336.

    Para denunciar uma rádio ilegal basta entrar em contato com a Anatel pelo telefone 1331 (chamada gratuita) ou enviar uma correspondência para: ARU - Assessoria de Relações com o Usuário da Anatel, endereço: SAUS Quadra 06, Bloco F, 2º andar, Bairro Asa Sul, CEP: 70.070-940 - Brasília-DF.

    Cinco rádios clandestinas foram fechadas, na quinta-feira (17), em uma operação realizada em Piracicaba (SP) pela Polícia Federal e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Sem autorização de funcionamento, as emissoras tiveram seus equipamentos apreendidos.

    Este foi o sexto mandado de busca e apreensão cumprido no estado de São Paulo contra as rádios ilegais.

    Os investigados responderão em liberdade e, caso sejam condenados, poderão cumprir pena que varia de dois a quatro anos de detenção.

    Radio ilegal é crime

    A atividade clandestina de telecomunicação é crime previsto na Lei 9.472/97, artigo 183, com pena de detenção de dois a quatro anos, aumentada pela metade se houver dano a terceiros, além de multa de R$ 10 mil.

    O Código Penal também prevê o delito em seu artigo 336.

    Para denunciar uma rádio ilegal basta entrar em contato com a Anatel pelo telefone 1331 (chamada gratuita) ou enviar uma correspondência para: ARU - Assessoria de Relações com o Usuário da Anatel, endereço: SAUS Quadra 06, Bloco F, 2º andar, Bairro Asa Sul, CEP: 70.070-940 - Brasília-DF.

     

     

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    O secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações (MCom), Maximiliano Martinhão, assinou, na terça-feira (22) documento que autoriza a migração de sete emissoras de rádio AM de Fortaleza (CE) para a faixa convencional de FM: Verdes Mares, Uirapuru, Dragão do Mar, Iracema, Assunção, Ceará Rádio Clube e Max Comunicação.

    “Fizemos um esforço para fazer jus aos serviços prestados por essas emissoras na frequência AM. Nossa cultura e nossa economia dependem da história dessas rádios”, declarou Martinhão. Ele reforçou a necessidade de as emissoras entregarem a documentação completa e atualizada, para facilitar a checagem de dados e o bom andamento dos processos. A intenção é conduzir a tramitação dos processos de forma simultânea para realizar uma cerimônia conjunta de assinatura dos termos aditivos, no fim de julho.

    Durante a transmissão, o diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, destacou que a migração é um case específico de sucesso, que ganhou velocidade nos últimos meses com o Grupo de Trabalho (GT) criado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), com a participação do MCom e coordenado pela ABERT, juntamente com as associações estaduais de radiodifusão, para buscar alternativas que viabilizem o maior número possível de canais na faixa convencional de FM. Flores ainda transmitiu os votos do presidente da ABERT. "Flávio Lara Resende destacou que se os radiodifusores conseguiram manter o sucesso de seus negócios durante a pandemia serão ainda mais exitosos após a migração", afirmou.

    Diretor de Rádio da ABERT e coordenador do GT, André Cintra destacou que está solucionando casos de migração nas cidades cearenses de Maracanaú e Caucaia e que trabalha para permitir alterações na região metropolitana. "Nossa intenção é assegurar que todas as estações do estado migrem para a faixa convencional", explicou.

    Segundo a presidente da Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACERT), Carmen Lúcia Dummar, o resultado é melhor do que o esperado, já que acomodar todas as estações na faixa convencional era uma missão considerada improvável. "O esforço para encaixar todos nessa faixa permitirá grandes avanços", celebrou.

    A cerimônia virtual contou ainda com a participação de técnicos do MCom, de representantes da ACERT e de radiodifusores beneficiados pela medida.

     

     

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     A Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP) irá retomar a promoção de cursos focados no desenvolvimento da radiodifusão no estado. Realizadas em parceria com a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – Seção Paraná (ADBV - PR), as capacitações, batizadas de AERP na Prática, terão início em julho.

    Os conteúdos dos módulos "Marketing para rádios", "Vendas e negociação", e "Mídia técnica, diferenciais e mídia digital aplicada ao rádio" foram desenvolvidos por especialistas nesses segmentos e visam fortalecer a marca das emissoras, além de ajudarem as empresas a identificar os perfis de ouvintes e a desenvolver estratégias comerciais.

    “Com esse projeto, reforçamos o nosso papel de trabalhar em prol da qualificação dos radiodifusores, pautados na inovação e na nova realidade do mercado”, ressalta o presidente da AERP, Caique Agustini. Ele destaca ainda que o acordo entre as associações foi firmado durante a gestão de seu antecessor, Michel Micheleto, falecido em abril, após complicações da COVID-19.

    As aulas serão transmitidas pela plataforma Zoom e estão limitadas a 30 participantes por módulo.

    Para mais informações, acesse AQUI

     

     

    aerp

    Em mensagem anual encaminhada à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), na quinta-feira (17), o presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), Silvano Silva, apresentou um balanço da atuação das emissoras associadas desde o início da pandemia de COVID-19 no estado.

    Silvano Silva afirmou que a radiodifusão foi um dos setores mais atingidos pela crise sanitária, com uma perda média de 30% do faturamento das emissoras. “Fomos obrigados a nos reinventar da noite para o dia e obrigados a enxugar custos e aumentar a eficiência, assim como os demais setores empresarias”, afirmou.

    Ao lembrar a perda de amigos e profissionais do setor em decorrência da doença, o presidente da ACAERT citou campanhas institucionais para ajudar no enfrentamento da pandemia e ressaltou os recordes históricos de audiência. “Entre os ouvintes, 17% afirmaram ouvir muito mais rádio após o início da pandemia. Já a TV comemora a maior média de audiência dos últimos 5 anos, servindo não só como fonte de informação, mas de entretenimento”.

    O presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal (MDB), lembrou a importância do rádio ao levar notícia, utilidade pública e entretenimento à comunidade. Já o secretário de Comunicação de Santa Catarina, João Cavalazzi, disse que a ACAERT é sinônimo de credibilidade. “O jornalismo sério é fundamental e imprescindível para a vida social e para o próprio estado democrático e de direito”.

     

     

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