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    Um estudo da Kantar Ibope Media indicou que o meio rádio no estado do Rio de Janeiro vive uma fase de prosperidade. Além de bater recordes de audiência, as emissoras FM atingiram o maior número de ouvintes registrado desde 2010.

    Hoje, a cada 15 dias, essas emissoras alcançam 9,5 milhões de ouvintes. Em 2010, eram contabilizados 8,2 ouvintes no mesmo período. Segundo o estudo, há dez anos o meio apresenta tendência de evolução, com raras oscilações negativas.

    Entre março e maio de 2021, período em que a Kantar apurou as informações, duas emissoras mencionadas na pesquisa alcançaram marcas históricas: enquanto uma delas atingiu a marca de 2.6 milhões de pessoas em uma quinzena, outra atingiu 3.1 milhões de ouvintes no mesmo periodo, quantidade até então inédita no rádio brasileiro.

    No quesito audiência (ouvintes por minuto), os resultados também superam as expectativas: as quatro primeiras colocadas no Rio de Janeiro e região metropolitana superam a marca de 200 mil ouvintes por minuto, em períodos entre 5h e 0h.

    O levantamento aponta ainda que algumas emissoras chegam a registrar, individualmente, até 500 mil ouvintes em um intervalo de 15 dias.

    O mercado também está em alta em São Paulo. O estudo apontou que, na capital paulista e na região metropolitana, a audiência registrou a terceira alta consecutiva e alcançou patamares vistos em 2018.

    No ano passado, 19 rádios locais ultrapassaram a marca de um milhão de ouvintes 30 e 90 dias/05h-00h/FM+WEB/todos os dias e locais). Seis delas superam os dois milhões em alcance.

     

    Com informações do Tudo Rádio

     

     

    recorde rj

    Na última edição do Prêmio Rádio Globo, realizada na quarta-feira (22), o evento destinado a destacar talentos da música brasileira prestou tributo a vítimas da COVID-19. Ex-presidente da Associação de Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP) e proprietário da rádio Banda B, Michel Micheleto foi um dos homenageados da cerimônia. Ele faleceu em abril, em decorrência de complicações causadas pelo novo coronavírus.

    Ao som da canção Dois Rios, um vídeo projetou imagens de profissionais ligados aos mais diversos setores da cultura. Micheleto aparece sorrindo diante de um microfone, seu companheiro inseparável e instrumento de trabalho.

    Também foram homenageados o humorista Paulo Gustavo, a atriz Nicette Bruno, os cantores Genival Lacerda, Agnaldo Timóteo e Nelson Sargento, o ator Eduardo Galvão, o carnavalesco Laíla e o compositor Aldir Blanc. Além de Micheleto, outros representantes do mercado de comunicação ganharam espaço, como os jornalistas José Paulo de Andrade e Rodrigo Rodrigues.

    O evento foi transmitido por redes sociais e contou com a participação de mais de 60 artistas que concorreram em diversas categorias.

     

     

    micheleto

    O presidente da Associação Catarinense das Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), Silvano Silva, entregou ao Ministério das Comunicações (MCom) o relatório de uma força-tarefa criada para coibir a operação ilegal de rádios comunitárias no estado. Na reunião com o secretário de Radiodifusão da pasta, Maximiliano Martinhão, na terça-feira (22), Silva disse que a ACAERT recorreu à Justiça mais de cem vezes, 32 apenas no último ano. "Até o momento, não houve derrota em nenhuma instância judicial. Na maioria das vezes, as ações foram motivadas por atuação comercial das emissoras, além da irradiação do sinal além dos limites legais estipulados para o segmento", informou.

    No início de junho, a ACAERT anunciou a intensificação das ações de combate às irregularidades: além de ampliar a atuação judicial, adquiriu uma unidade móvel, que percorrerá cidades catarinenses para verificar a força e a modulação dos sinais de frequência de emissoras. As informações coletadas serão compiladas por um engenheiro.

    “Vamos medir o raio do sinal e utilizar esse documento técnico para comprovar as irregularidades. O intuito é dar celeridade e intensificar as ações”, explicou.

    Durante a visita à Brasília, a equipe da ACAERT também esteve com o diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores.

     

     

    acaert

    Os novos desafios da mídia foram o tema do debate promovido pela Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP), que teve como convidado o publicitário e presidente da Agência Pátria, Eduardo Toledano. Promovido na quarta-feira (30), o encontro virtual foi apresentado pelo radialista Marco Moretti e contou com a participação do presidente da Associação, Rodrigo Neves, e do radiodifusor Acácio Luiz da Costa.

    "A pandemia veio acelerar processos nas agências e no mercado de mídia. Tivemos de nos adaptar ao trabalho remoto e a uma maior frequência e agilidade no uso dos recursos tecnológicos", analisou Toledano. A consequência dessa adaptação, segundo o publicitário, é que as empresas têm apresentado soluções cada vez mais alinhadas às novas demandas.

    O rádio, avaliou, vem se adaptando bem ao novo momento. Interativo desde o surgimento, o meio sempre permitiu a participação do ouvinte, sugerindo músicas, emitindo opinião ou relatando problemas em suas comunidades. "Sempre houve uma via de mão dupla: emitir informação e receber feedbacks em tempo real", explicou.

    As mudanças no mercado também transformaram as oportunidades profissionais. Antes, o segmento de mídia era empregado por agências de publicidade. Hoje, atuam também em empresas de clientes, plataformas digitais, aplicativos e institutos de pesquisa. As funções passaram a exigir múltiplos conhecimentos. "Essa maior aproximação com os clientes levou as equipes a buscarem conhecimento em Estatística, Tecnologia e Sociologia, por exemplo", destacou.

    Após uma crise motivada pelo surgimento da pandemia de COVID-19, Toledano percebe uma aceleração no mercado, que já registra crescimento significativo, inclusive no Brasil. Neste cenário, fica cada vez mais evidente a importância do conteúdo em áudio. "Nos meus 44 anos de atuação no setor, sempre ouvi que o rádio morreria. E ele segue firme, tendo em seu DNA o esporte, a notícia e a prestação de serviços", concluiu.

     

     

    toledano

    As inserções publicitárias em reality shows registraram aumento de 26%, em comparação com 2020, e se tornaram uma oportunidade de divulgação para as marcas na TV. Foi o que demonstrou a última edição do estudo Data Stories, publicado pela Kantar IBOPE Media em junho. Quando comparou o primeiro quadrimestre deste ano (janeiro a abril) com o mesmo período do ano passado, o levantamento apontou aumento de 79%.

    Diferentes formas de interação, associação ao entretenimento e a possibilidade de falar diretamente com o espectador foram as ações que levaram a resultados promissores. Como consequência, houve 19% de aumento no total do gênero, 853% no gênero de realities musicais e 147% nos programas dedicados ao empreendedorismo e negócios.

    Diante do crescente interesse do público, as empresas passaram a investir em um novo nicho de mercado: produzir os próprios reality shows. Um deles, realizado por uma marca de bebidas, atraiu 1,3 milhão de novos seguidores para as redes sociais da companhia, apenas nas primeiras 72 horas de exibição.

    A preferência do telespectador brasileiro pelo formato, em especial entre o público jovem, ficou evidente também nas redes sociais. Dos 294 milhões de postagens feitas no Twitter sobre televisão, 94% tratam do tema. Quando se trata de reality, os sentimentos mencionados pelos espectadores são, em sua maioria, positivos.

     

     

    reality

     Setenta e três cidades do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte poderão se candidatar a receber a instalação completa da infraestrutura do sinal digital de TV. O Ministério das Comunicações (MCom) publicou, na segunda-feira (21), edital de convocação do programa Digitaliza Brasil, que estará disponível até 21 de julho.

    O intuito do MCom é levar a instalação de retransmissores às cidades que ainda não dispõem da tecnologia. As retransmissoras ficarão sob a responsabilidade da prefeitura ou de instância indicada pelo poder público municipal. Os recursos aplicados na iniciativa são remanescentes da limpeza da faixa de 700 MHz, conforme projeto elaborado pelas emissoras de TV e aprovado pela Anatel.

    Estão previstos o fornecimento e a instalação de toda a infraestrutura necessária para a transmissão. O programa também irá distribuir kits de conversão do sinal analógico para o digital às famílias de baixa renda, integrantes do Cadastro Único, como, por exemplo, beneficiários do Programa Bolsa Família.

    Ao preencher o termo de adesão, as prefeituras devem se comprometer a fornecer um local para a instalação da infraestrutura compartilhada, e se responsabilizar pela segurança, operação e manutenção da infraestrutura após a implantação.

    Para consultar a lista de cidades aptas, clique AQUI

    Para acessar o formulário de adesão, acesse AQUI

    Em decreto publicado no Diário Oficial da União de terça-feira (22), foram designados os integrantes do Conselho Superior de Cinema (CSC), para um mandato de 2 anos.

    Órgão colegiado integrante da estrutura do Ministério da Cultura, o CSC é composto por representantes da indústria cinematográfica e videofonográfica nacional e da sociedade civil.

    Entre as competências do CSC estão a formulação da política nacional do cinema, a aprovação de diretrizes gerais para o desenvolvimento da indústria audiovisual, e o estímulo à presença do conteúdo brasileiro nos diversos segmentos de mercado.

    O diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, é um dos representantes da indústria cinematográfica e videofonográfica nacional.

    Para conhecer a composição do CSC, clique AQUI

     

     

    cristiano

    A pandemia de COVID-19 estimulou a demanda por notícias verificadas e objetivas. A conclusão está no levantamento do Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, que analisou 46 mercados e mais da metade da população mundial. Segundo a pesquisa, cresceu a confiança nas notícias, em especial de veículos de comunicação de reputação consolidada. A expectativa dos cidadãos é que os diferentes meios reflitam diversos pontos de vista e busquem a neutralidade.

    O levantamento apontou que a média da confiança no jornalismo profissional cresceu seis pontos, e alcançou o marco de 44% de entrevistados que afirmam confiar nas informações prestadas o tempo todo. No Brasil, 54% responderam o mesmo.

    Programas televisivos dedicados às notícias seguem com forte desempenho em alguns países, enquanto veículos impressos tiveram um declínio acentuado por limitações na distribuição física. As emissoras de televisão continuam sendo o principal segmento da mídia do Brasil e a fatia publicitária referente à TV aberta permaneceu estável, em 51,9%.

    “Passamos por um período muito sombrio e grande parte do público reconhece que as organizações de notícias muitas vezes são responsáveis pela luz nessa escuridão”, disse Rasmus Nielsen, diretor do Instituto Reuters.

    Neste cenário de crise, as informações falsas ganharam espaço entre as preocupações dos espectadores. No Brasil, a desinformação foi citada por 82% dos entrevistados.

    Campanha

    Em março de 2020, logo no início da pandemia, a ABERT lançou a campanha Desinformação Mata, que lembra o papel dos veículos de comunicação na prestação de serviço e no combate às notícias falsas, principalmente sobre o novo coronavírus.

     

    O conteúdo, de utilização livre e gratuita, está disponível AQUI

     

     

    desinformacao mata

     "Fiscalização e espectro" foi o tema do 2º encontro virtual do Comitê Técnico da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP), realizado na quinta-feira (24). Durante o evento, o superintendente de Fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), Wilson Diniz, e o gerente regional da Agência em São Paulo, Marcelo Scacabarozi, detalharam as ações de combate às ilegalidades na radiodifusão.

    Segundo Diniz, 20% das ações de fiscalização da Anatel são dirigidas ao setor. A Agência quer diminuir o número de operações, implementando o Regulamento de Fiscalização Regulatória, aprovado na semana passada pelo Conselho Diretor, e que sistematiza a aplicação de medidas preventivas ou reparatórias no caso de descumprimentos a dispositivos regulamentares. O superintendente também mencionou o Plano de Ação de Combate à Pirataria. "Trabalhamos para retirar do mercado equipamentos que operam com radiação lesiva, que interferem em diversos sistemas, como o da aviação, por exemplo", destacou.

    No fim de 2019, a Anatel implementou o Plano de Ação de Fiscalização Regulatória de Emissoras de Radiodifusão (PRD), criado para padronizar o tratamento de denúncias e centralizado na unidade de São Paulo. Desde o início das atividades, foi feito um planejamento para inspecionar 258 municípios que abrangem cerca de 70% das emissoras outorgadas do país. As ações envolvem análise de espectro, medição de parâmetros, mapeamento de emissoras clandestinas e operações de interrupção das transmissão.

    "O Plano deu mais transparência, os denunciantes passaram a participar do processo, houve redução de custos, incentivo à resolução de problemas e um melhor aproveitamento das ferramentas disponíveis", salientou Scacabarozi.

    As denúncias, no entanto, nem sempre ganham continuidade, por falta de informações suficientes ou por dificuldade de contato com os denunciantes. No ano passado, de 1.166 denúncias de estações de FM clandestinas, apenas 457 foram admitidas. Dentre as irregularidades relacionadas a emissoras outorgadas, foram recebidas 1.283 denúncias e apenas 259 admitidas.

    A apresentação do encontro ficou a cargo do radiodifusor Marco Moretto, e a mediação coube aos engenheiros e conselheiros da AESP Eduardo Cappia e José Mauro Ávila.

     

    Rádio ilegal é crime

    A atividade clandestina de telecomunicação é crime previsto na Lei 9.472/97, artigo 183, com pena de detenção de dois a quatro anos, aumentada pela metade se houver dano a terceiros, além de multa de R$ 10 mil. O Código Penal também prevê o delito em seu artigo 336.

    Para denunciar uma rádio ilegal basta entrar em contato com a Anatel pelo telefone 1331 (chamada gratuita) ou enviar uma correspondência para: ARU - Assessoria de Relações com o Usuário da Anatel, endereço: SAUS Quadra 06, Bloco F, 2º andar, Bairro Asa Sul, CEP: 70.070-940 - Brasília-DF.

    Cinco rádios clandestinas foram fechadas, na quinta-feira (17), em uma operação realizada em Piracicaba (SP) pela Polícia Federal e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Sem autorização de funcionamento, as emissoras tiveram seus equipamentos apreendidos.

    Este foi o sexto mandado de busca e apreensão cumprido no estado de São Paulo contra as rádios ilegais.

    Os investigados responderão em liberdade e, caso sejam condenados, poderão cumprir pena que varia de dois a quatro anos de detenção.

    Radio ilegal é crime

    A atividade clandestina de telecomunicação é crime previsto na Lei 9.472/97, artigo 183, com pena de detenção de dois a quatro anos, aumentada pela metade se houver dano a terceiros, além de multa de R$ 10 mil.

    O Código Penal também prevê o delito em seu artigo 336.

    Para denunciar uma rádio ilegal basta entrar em contato com a Anatel pelo telefone 1331 (chamada gratuita) ou enviar uma correspondência para: ARU - Assessoria de Relações com o Usuário da Anatel, endereço: SAUS Quadra 06, Bloco F, 2º andar, Bairro Asa Sul, CEP: 70.070-940 - Brasília-DF.

     

     

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