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    Acompanhar a programação das emissoras de rádio do país na palma da mão, recebendo informação, serviços e entretenimento sem precisar usar o pacote de dados oferecido pelas operadoras de telefonia móvel. Com a ativação do chip FM nos celulares produzidos e comercializados no país, essa situação poderá se tornar real para todos os brasileiros, abrindo caminho para inovações tecnológicas que terão grande impacto na radiodifusão.

    O dispositivo já está disponível na maioria dos aparelhos, mas o setor trabalha pela adoção obrigatória da ferramenta em 100% dos celulares disponíveis no Brasil. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, vem trabalhando para concretizar a medida, que não trará qualquer custo extra aos consumidores.

    Em levantamento realizado em 2019, o engenheiro, conselheiro da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET) e fundador da ZYDigital, Marco Túlio Nascimento, mapeou os modelos comercializados no Brasil com chip embarcado e traçou um perfil dos equipamentos em oferta, divididos por faixa de preço. Segundo Nascimento, o estudo apontou que cerca de 85% dos aparelhos já eram comercializados com o dispositivo. Os telefones móveis de maior custo, em geral, não possuem o chip instalado.

    Segundo o engenheiro, na maioria dos casos, os aparelhos que possuem o dispositivo já estão prontos para oferecer o acesso às emissoras de rádio FM. Eventualmente, é necessário fazer apenas adaptações pontuais no software para ativar o funcionamento do chip. Em ambas as situações, os custos para o usuário são praticamente inexistentes.

    “Para as emissoras, a medida é importante para aumentar a base de aparelhos receptores, e, consequentemente, a audiência. Isso gera interesse do fabricante, do governo, do mercado, criando um círculo virtuoso. A ativação do chip também abre a possibilidade de oferecer o rádio híbrido, que mandaria as informações de áudio pelo ar e utilizaria as redes de internet para fornecer recursos multimídia”, explica.

    Para o engenheiro e conselheiro da SET, Eduardo Cappia, emissoras e entidades do setor devem investir em uma comunicação que permita ao consumidor conhecer a funcionalidade. “Não estamos vendendo nosso produto a quem já tem acesso ao chip”, afirma. A medida, prossegue, permitiria também uma análise mais acurada do mercado de radiodifusão. Segundo Cappia, sem a obrigatoriedade de ativação do chip, hoje é difícil mensurar quantos receptores de rádio existem no país.

    Presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), Silvano Silva destacou o empenho da entidade na luta pela garantia de acesso livre e gratuito ao rádio FM pelos celulares. Segundo ele, é essencial oferecer ao público acesso à informação verificada e confiável. “O rádio é o carimbo de confiança da audiência. Hoje, quem compra um aparelho de telefonia móvel tem tudo à disposição. Não faz sentido privar esse consumidor do acesso ao rádio”, defendeu.

    Em campanha que incentiva o consumidor a comprar um celular que já tenha o chip FM embutido, a ABERT disponibiliza no site abert.org.br/celulares uma lista atualizada dos aparelhos que já contêm o dispositivo.

     

     

     

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    A escalada de notícias falsas segue crescendo em todo mundo. A conclusão está no estudo realizado pelo Internet Institute da Universidade de Oxford sobre a desinformação em nível global. De acordo com o levantamento, em 2020, 81 países foram afetados por desinformação de teor político. Em 2019, foram 70 registros. Apenas no Facebook, as chamadas “fake news” de conteúdo político já movimentaram cerca de US$ 10 milhões em todo o mundo.

    Além de estarem se espalhando pela sociedade, esses mecanismos têm se tornado cada vez mais desenvolvidos e vêm atraindo, inclusive, agentes públicos. “Redes sociais precisam melhorar seu jogo, aumentando seus esforços para indicar desinformação e fechar contas de fake news sem a necessidade da intervenção do governo”, afirmou diretor do Oxford Internet Institute e co-autor do relatório, Philip Howard.

    A criação de conteúdo falso e veículos manipulatórios é a forma mais comum de promover a desinformação, encontrada em 76 países, dentre eles o Brasil. Por aqui, as notícias falsas se espalham, principalmente, em decorrência da atuação de agências do governo, políticos e partidos, inciativa privada e cidadãos e influenciadores.

     

     

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    Os chamados smart speakers, os alto-falantes inteligentes, ganham cada vez mais espaço entre os ouvintes de rádio nos Estados Unidos.

    Segundo o estudo “Share of Ear”, realizado pela empresa Edison Research, em dezembro de 2020, 22% do que foi ouvido nas emissoras de rádio AM/FM norte-americanas aconteceu via alto-falantes inteligentes. Essa tendência de audiência se acentuou de setembro a dezembro de 2020.

    “Nos últimos quatro anos, os smart speakers representaram quase um quarto de toda a audiência online em todas as estações Cumulus do país”, contou Pierre Bouvard, diretor de insights da Cumulus Media, empresa que também realiza pesquisas no setor de comunicação.

    A pesquisa dividiu em grupos os 385 ouvintes entrevistados das principais emissoras da empresa, para saber quem ouve por meio de smart speakers ou não.

    Em um contexto geral, o streaming de rádio corresponde a 11% das estações AM/FM, um aumento de 6% em relação a 2019.

     

     

    smart speakers

     O portal Tudo Rádio promoverá, no sábado (30), um painel virtual dedicado a debater os destaques da radiodifusão em 2020 e projetar os desafios do setor em 2021. Batizado de "Retrospectiva 2020 X Expectativas 2021", o evento contará com a participação de autoridades no assunto, dentre elas o diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores.

    Além de Flores, participarão do debate o engenheiro Eduardo Cappia (EMC / SET / AESP), a diretora da RadioData, Juliana Paiva; a head de planejamento de campanhas e branded content do Grupo Jovem Pan, Júlia Teixeira; o representante da MobRadio, Eônio Júnior e o diretor executivo do Grupo de Comunicação Difusora - GCD, Humberto Ohf de Andrade. Os convidados devem destacar temas relacionados ao associativismo, atuação multiplataforma e o rádio no interior do país.

    A mediação e apresentação ficarão a cargo do coordenador artístico da Massa FM de Curitiba, Londrina e Maringá, Cristiano Stuani; do diretor geral do Tudo Rádio, Daniel Starck e do professor e pesquisador Fernando Morgado.

    A transmissão estará disponível nas redes sociais do portal ( https://tudoradio.com/facebook https://tudoradio.com/youtube https://tudoradio.com ) , a partir de 11h.

     

     

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    Em cerimônia realizada nesta quarta-feira (27), em Porto Alegre (RS), o presidente da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT) e vice-presidente da ABERT, Roberto Cervo Melão, foi empossado em mais uma função em defesa da radiodifusão. Durante o triênio 2021-2024, Melão presidirá também o Sindicato das Empresas de Rádio e TV do Rio Grande do Sul (SindiRádio). Ele sucede a radialista Christina Gadret.

    Em discurso, o novo presidente elogiou Gadret e toda a diretoria do triênio que se encerrou. “Somos apaixonados pelo que fazemos e, por isso, as coisas andam e acontecem, e somos respeitados. Nossa credibilidade é imbatível e não vem pelo acaso, vem pelo trabalho”, afirmou.

    Além de anos de atuação no setor, Melão é reconhecido pela representatividade das demandas do segmento junto ao empresariado e autoridades locais .

     

    Veja abaixo a lista completa da nova diretoria para o triênio 2021-2024:

    Roberto Cervo Melão – Presidente

    Rafael Gadret – Vice-Presidente Administrativo

    Sérgio A. Mallmann – Vice-Presidente Institucional

    Antônio Alberto Lucca – Vice-Presidente de Desenvolvimento e Gestão

    Aurélio Lemos Clasen – Secretário

    Edison Lopes de Bem – Tesoureiro

    Gabriel Roberto Casara - Suplente Diretoria

    Miguel Puretz Neto - Suplente Diretoria

    Renato Gatti de Albuquerque - Suplente Diretoria

    Edgar Marques Martinez - Suplente Diretoria

    Kamal Zuheir Badra - Conselho Fiscal

    Lauri Brietzke - Conselho Fiscal

    Carlos Reinaldo C. Fonseca - Conselho Fiscal

    André Luís Jungblut - Suplente Conselho Fiscal

    Verdi Ubiratan de Moura - Suplente Conselho Fiscal

    Itamar Jacob Belin - Suplente Conselho Fiscal

    Representantes Efetivos Perante Entidades Superiores: Gabriel Roberto Casara (Setor de Televisão), Leonardo Meneghetti (Suplente Setor de Televisão), Roberto Cervo (Setor de Rádio) e Luís Fernando Santos Cardoso (Suplente Setor de Rádio).

     

    Com informações do SindiRádio

    Foto: Neitor Corrêa/Divulgação SindiRádio

     

     

    Roberto Cervo Melão Foto NeitorCorrêa

    A declaração do ministro das Comunicações Fábio Faria sobre a ativação do chip FM nos aparelhos celulares produzidos no Brasil foi bem recebida pela radiodifusão, que destaca os benefícios da medida: com o desbloqueio do dispositivo nos smartphones, os consumidores poderão receber o sinal das emissoras de rádio pelo ar, sem a utilização do pacote de dados oferecido pelas operadoras.

    “Estamos fazendo o rádio no celular. Para cada telefone fabricado no Brasil, vem o rádio de graça sem precisar instalar pelo WiFi ou plano de dados”, afirmou Faria em evento promovido pela Tribuna de Comunicação e Fecomércio, em Natal (RN), na sexta-feira (15).

    Como a maioria dos modelos de celulares já possui o chip FM instalado, a ativação do dispositivo permitirá o acesso gratuito à informação, entretenimento e serviços veiculados por rádios de todo o Brasil.

    “A pandemia acelerou o uso de plataformas digitais e o rádio é potencializado por elas. A ativação seria a consagração do casamento perfeito entre o rádio e os novos devices”, destaca o professor Fernando Morgado.

    Para ele, “a medida reforça o espírito livre, aberto, gratuito e democrático do meio, e a não ativação, por outro lado, representa o impedimento de direito, já que o rádio presta um serviço público à comunidade”.

    Com o intuito de defender a ativação do chip, desde 2014, a ABERT vem promovendo campanhas que estimulam o consumidor a escolher modelos de aparelhos celulares que tenham o chip integrado. A mais recente, “Smart é ter rádio de graça no celular”, lançada em setembro do ano passado, disponibiliza dois vídeos, quatro spots e diversos banners para as emissoras interessadas em aderir à causa. (AQUI)

    Em 2016, a Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP) também deu início à campanha “Radiophone”, com a mensagem de que o rádio no celular é um direito de todos.

    “O chip de rádio no celular é uma medida que beneficia a sociedade, ampliando alcance, garantindo o acesso à informação, cultura e lazer em localidades remotas ou com déficit de sinal, além de ampliar a vida útil da bateria dos aparelhos e gerar economia no uso de pacote de dados”, afirma o presidente da AERP, Michel Micheleto.

    Para o diretor de Rádio da ABERT, André Cintra, a ativação do dispositivo trará um benefício adicional: maior segurança no uso da faixa estendida de FM. A eFM é fruto do remanejamento do espectro utilizado pelos canais 5 e 6 da TV analógica (76 a 88 MHz) para inclusão de emissoras AM que optaram pela migração para o FM.

    “Para caber no dial da faixa convencional, muitas emissoras precisaram se apertar e tiveram a potência reduzida. Com o acesso à faixa estendida garantido após a ativação do chip FM, as emissoras teriam mais tranquilidade para ocupar essa nova frequência, o que poderia levar a aumento de potência e de qualidade”, ressalta.

     

     

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    O Ministério das Comunicações (MCom) encerrou, na terça-feira (19), o prazo para as emissoras de rádio encaminharem as contribuições e sugestões à Consulta Pública nº 3/2020 para elaboração do calendário de flexibilização ou dispensa do programa A Voz do Brasil em 2021.

    De acordo com os registros feitos na plataforma Participa+Brasil do MCom, 229 contribuições foram enviadas.

    Nas sugestões, as emissoras indicaram datas e horários para flexibilização ou dispensa do programa, a abrangência, se nacional, estadual, distrital ou municipal, a comprovação do excepcional interesse público na divulgação do evento e a incompatibilidade com os horários originais para retransmissão da Voz do Brasil.

    Atualmente, a flexibilização excepcional do programa é válida para as emissoras que desejarem transmitir jogos do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil ou Libertadores, iniciados em 2020, e também da Seleção Brasileira, enquanto durar a pandemia de COVID-19.

    A pandemia de COVID-19 deu novo fôlego a um fenômeno que assola o mundo: a disseminação de notícias falsas. Pesquisas apontam que a realidade sobre a circulação do novo coronavírus, supostas curas para a doença e efeitos colaterais das vacinas foram alguns dos temas preferidos por quem propaga a desinformação.

    Com a fase de vacinação em curso, teorias errôneas apontam que os imunizantes seriam responsáveis por veicular substâncias tóxicas, instalar microchips nos organismos e até mesmo alterar o DNA dos vacinados.

    O aumento na ocorrência das chamadas “fake news” sensibilizou diversas frentes da sociedade a alertar a população para a necessidade de valorizar informações oficiais, checadas por veículos profissionais de comunicação. Afinada com esse objetivo, a ABERT disponibilizou, no início da pandemia, em março do ano passado, a campanha “Desinformação Mata”, que lembra o papel da imprensa e a importância de combater as notícias falsas.

    Composta por um vídeo para TV e redes sociais e um spot para rádios, a campanha destaca que informação e compromisso com os fatos são as armas para vencer a batalha, e ainda reforça a necessidade de consumir e compartilhar informação verificada.

     

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     O Projeto Comprova, em parceria com as agências de checagem Lupa e Aos Fatos, lançou um vídeo que alerta internautas sobre o perigo de compartilhar desinformação e teorias conspiratórias nas redes sociais.

    Bem-humorada e com foco em jovens, a campanha faz uso de figurinhas e grupos de WhatsApp compartilhados por familiares. Em ritmo de "arrocha", a mensagem diz: "faça a checagem, pegue a visão. Evite as fake news".

    Criado para investigar boatos sobre a pandemia, teorias conspiratórias e políticas públicas, o Projeto Comprova é uma iniciativa sem fins lucrativos que reúne jornalistas de 28 veículos de imprensa.

     

     

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     A importância do olhar investigativo de uma imprensa livre está na campanha #FightForFacts, da organização não governamental Repórteres sem Fronteiras (RSF), que disponibilizou vídeos com forte apelo emocional, ilustrando violações humanitárias em situações extremas, como nas migrações, casamentos forçados e prisões, entre outros temas. O lema da campanha é: “a realidade só existe se alguém estiver lá para contá-la”.

    “Enquanto o jornalismo é criticado por todos os lados, a retórica populista ganha espaço, a violência contra jornalistas cresce e informações confiáveis lutam para emergir nas redes sociais, a RSF deseja conscientizar e lembrar que, sem jornalismo livre e independente, nenhum grande problema da humanidade pode ser resolvido”, destacou o secretário-geral da organização, Christophe Deloire.

    Disponível em 10 idiomas - francês, inglês, espanhol, português, alemão, sueco, finlandês, russo, turco e chinês simplificado - o material pode ser veiculado gratuitamente pelas emissoras de televisão e redes sociais.

    A organização sugere que a campanha seja exibida até o dia 31 de janeiro.

    Os vídeos estão disponíveis AQUI

     

     

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      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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