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    Nos Estados Unidos, o rádio é considerado o meio de comunicação mais confiável, mesmo entre usuários de outras mídias. A conclusão é do Estudo de Insights do Consumidor MRI-Simmons Covid-19, produzido pela Katz Radio Group e divulgado na segunda-feira (8). O meio foi apontado por 67% dos participantes como confiável ou muito confiável. O estudo levou em conta o mercado norte-americano de radiodifusão.

    Durante a pandemia, apontaram os entrevistados, as emissoras de rádio foram forçadas a reinventar a programação. Diante das novas demandas da audiência, aumentaram a programação dedicada ao entretenimento, à interação e ao companheirismo com o público e passaram a fornecer informação de forma mais crítica, o que elevou o nível de confiança.

    Em seguida, foram mencionados os jornais impressos (66%), a TV aberta (62%) e a TV a cabo (61%). Além disso, o relatório também mostrou que o rádio supera a internet por computador (57%) e internet móvel (51%). Os usuários frequentes de todas essas outras mídias, chamados “heavy users” também citaram o rádio como mais confiável do que os respectivos veículos mais consumidos por eles.

    Segundo o relatório, “à medida que as marcas prestam mais atenção à segurança e à confiança de várias plataformas de mídia quando colocam seus dólares em publicidade, elas devem ouvir os usuários de todas as mídias - o rádio é o mais confiável".

    Membros do Parlamento Europeu responsáveis por elaborar a nova regulamentação digital na União Europeia querem que as gigantes da tecnologia paguem pela publicação de notícias produzidas por veículos de comunicação. A medida já foi adotada na Austrália e fortalece o modelo de negócios de empresas de mídia.

    Em entrevista ao jornal inglês Financial Times, deputados que elaboram a regulamentação digital destacaram que as propostas poderão receber emendas semelhantes às implementadas na Austrália, como, por exemplo, a arbitragem compulsória para o licenciamento de acordos e a exigência de que as companhias informem os editores de publicações sobre mudanças na organização de notícias no portal.

    Segundo o deputado Alex Saliba, de Malta, um dos responsáveis pela formulação da lei, a negociação realizada na Austrália reduziu os desequilíbrios de poder de negociação com os órgãos de imprensa. “As grandes plataformas digitais criam desequilíbrios de poder e se beneficiam de modo significativo do conteúdo. Acho justo que elas paguem uma quantia razoável”, defendeu.

    “Está na hora de obrigar as plataformas online a se envolverem em negociações justas para remunerar o conteúdo noticioso que elas obtêm de empresas jornalísticas e avisá-las sobre mudanças de algoritmos que afetariam a ordem do conteúdo”, destacou a parlamentar francesa Stéphanie Yon-Courtin. Recentemente, um tribunal francês interveio para exigir que a Google negociasse com editores de notícias. A empresa anunciou que pretende investir U$S 1 bilhão em licenciamento de notícias em todo o mundo, nos próximos três anos.

     Em evento virtual, promovido na quinta-feira (11), o Conselho Nacional de Normas-Padrão (CENP) lançou a campanha “Agência de Publicidade não é tudo igual”, que passará a circular em veículos de comunicação de Minas Gerais. Gradualmente, será estendida para todo o Brasil. “O intuito da campanha é valorizar e diferenciar o que precisa ser valorizado. Esperamos que ajude as empresas a serem mais dinâmicas, competitivas e que ative a economia do estado”, destacou o presidente do CENP, Caio Barsotti.

    Barsotti apresentou as peças que compõem a ação: dois spots (um voltado para anunciantes e o outro, para veículos de comunicação), peças de comunicação visual que serão adaptadas à exibição nos diferentes veículos e um vídeo, ainda em fase de finalização. O CENP disponibilizou ainda um hotsite que traz fundamentos legais e normativos sobre certificação, respostas a dúvidas mais frequentes e área para download de materiais.

    “Nossa intenção é promover, propor e seguir as melhores práticas, permitindo que as agências tenham solo firme em governança, ética e qualificação técnica”, destacou a presidente da Abap-MG, Adriana Machado. “As agências certificadas possuem legítima capacidade técnica e podem oferecer melhor tipo de serviço aos clientes. O certificado permite que possamos construir ambiente de negócio mais próspero, com menos possibilidade de desvios éticos”, acrescentou o presidente da Fenapro – MG, André Lacerda.

    “Com essa campanha, estamos colocando mais um tijolo na construção de mercado profissional e ético”, ressaltou o presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), Mario D’Andrea. “Contratar uma agência sem certificação é o mesmo que ir a um médico sem registro no Conselho Regional de Medicina”, exemplificou o diretor geral da Rádio Itatiaia, Carlos Rubens Donet. “Uma agência certificada está buscando se adaptar a todas as transformações que o mercado tem passado. Está em evolução constante em termos de técnica, ética e compliance”, disse o presidente da Fenapro, Daniel Queiroz.

     

     

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     Para lembrar o Dia Mundial do Rádio, comemorado em 13 de fevereiro, a ACAERT (Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão) desenvolveu um spot de um minuto para rádio, além de conteúdo específico para redes sociais, com direito a figurinha exclusiva para a data. O material pode ser reproduzido pelas emissoras associadas.

    O tema que inspirou a homenagem este ano foi "Rádio se faz com o coração".

    “Estamos incentivando o engajamento das emissoras para comemorar uma data tão importante para o rádio mundial”, afirma o presidente da ACAERT, Silvano Silva.

     

     

    acaert

    Alavancados pelo sucesso do rádio, os podcasts, programas em áudio executados sob demanda, registraram crescimento recorde em 2020. Ao longo do ano, foram mapeadas mais de 885 mil novas produções, contra 318.517 iniciativas que estrearam em 2019.

    Segundo estudo realizado pelo Instituto Chartable, que analisa o formato de podcast em todo o planeta, em média, um programa foi lançado a cada dois minutos. Em 2020, o segmento também contabilizou aumento de 15% em investimento publicitário.

    Outro destaque do estudo foram os podcasts em língua portuguesa, que registraram um avanço de 7.8 vezes em novas produções entre 2019 e 2020.

    Consolidado e em constante adaptação às novas plataformas digitais, o rádio contribuiu, de forma direta, para esse crescimento. Nos Estados Unidos, os dois maiores grupos de emissora estão entre as três principais produtoras do gênero: Amazon, Entercom e iHeartMedia.

    Educação, seguida por sociedade e cultura, artes e negócios foram os temas predominantes das produções lançadas no ano passado.

     

     

    podcast edit

    O Ministério das Comunicações (MCom) publicou nesta sexta-feira (5) a Portaria nº 1.898/2021 (AQUI), que estabelece as condições, critérios e procedimentos para a realização de novo pedido de migração das rádios AM para FM que não efetuaram o pagamento da diferença do valor de outorga dentro do prazo.

    Pelas novas regras, as emissoras deslocadas para o Lote Residual, pelo não pagamento do boleto no prazo, deverão encaminhar o novo pedido para o MCom no prazo de 60 dias.

    O requerimento deverá ser enviado pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do MCom e estar instruído com os seguintes documentos:

    I - prova de regularidade perante as fazendas federal, estadual, municipal ou distrital da sede da pessoa jurídica, na forma da lei;

    II - prova de regularidade do recolhimento dos recursos do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - Fistel;

    III - prova de regularidade relativa à seguridade social e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; e

    IV - prova da inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, por meio da apresentação de certidão negativa, nos termos do disposto no Título VII-A do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho.

    Após a análise dos documentos, o MCom notificará a emissora para que efetue o pagamento do novo boleto.

    No caso de indeferimento do requerimento, ou de não pagamento do valor relativo à adaptação da outorga dentro do prazo estipulado, as emissoras permanecerão alocadas no Lote Residual.

    A publicação da portaria foi comemorada pelo presidente da ABERT, Flávio Lara Resende. “A reabertura do prazo para o pagamento dos boletos vencidos é uma demanda antiga de dezenas de pequenas emissoras que aguardavam ansiosas a possibilidade de migrar para o FM”, afirmou.

     

     

    Em mensagem ao Congresso Nacional na abertura do ano legislativo, na quarta-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro apontou como prioridades do governo para 2021, na área de Comunicações, a aceleração dos processos de migração das rádios AM para FM e de digitalização da TV aberta no país.

    “Para 2021, a prioridade no âmbito da política nacional de radiodifusão será acelerar o processo de migração dos serviços de radiodifusão sonora da tecnologia AM, que apresenta qualidade de som inferior e hoje tem audiência limitada para a tecnologia FM, bem como a prioridade na diminuição do estoque processual que concentra passivos de anos anteriores”, disse o presidente.

    Bolsonaro destacou ainda o papel do rádio e falou sobre a flexibilização do programa A Voz do Brasil.

    “Da mesma forma, o rádio avançou bastante em 2020. Com a flexibilização promovida para a retransmissão do Programa A Voz do Brasil, as rádios de todo o País puderam adequar suas programações para veicular eventos e acontecimentos de grande interesse público sem, contudo, deixar de apresentar informações importantes acerca dos acontecimentos políticos, judiciais e legislativos do País, por meio da retransmissão obrigatória do programa oficial de informações dos Poderes da República”, afirmou.

    Ao fazer um balanço do desligamento da TV analógica, o presidente destacou a aprovação do projeto que destina parte do saldo remanescente do leilão da faixa de 700 MHz para a digitalização da TV e reafirmou a previsão de conclusão do processo até 2023.

    “A implantação da televisão digital terrestre continuou avançando no ano de 2020. Atualmente, 96% dos domicílios brasileiros têm um ou mais aparelhos de televisão, dos quais 77% recebem os sinais de TV digital. A meta do Governo é que, até o fim de 2023, todos os Municípios brasileiros com televisão analógica em operação tenham feito a transição para o sistema de transmissão digital.

    Em novembro de 2020, depois de dois anos de discussões, foi aprovado o projeto que destina parte dos recursos remanescentes do edital da faixa de 700 MHz para a digitalização dos sinais analógicos de TV em cerca de 1,7 mil Municípios que ainda não dispõem dessa tecnologia.

    A medida, ao viabilizar a distribuição de kits de conversores de TVD terrestre para mais de 4,5 milhões de famílias de baixa renda cadastradas nos programas sociais do Governo Federal, beneficiará cerca de 24 milhões de habitantes e contribuirá para a conclusão do desligamento do sinal analógico de televisão em todo o País até o final de 2023”, afirmou.

    Para acessar a íntegra da mensagem presidencial, clique AQUI

     

     

    bolso congresso edit

    Durante uma epidemia de poliomielite nos Estados Unidos, em 1937, as escolas de Chicago, no estado de Illinois, foram fechadas e as crianças tiveram aula pelo rádio.

    A foto em preto e branco que mostra os alunos em aulas remotas está circulando na internet e a veracidade foi confirmada pelo Estadão Verifica, núcleo de checagem de fatos do jornal O Estado de S.Paulo.

    Na foto disponível no banco de imagens Getty Images, aparecem quatro crianças com livros em volta de um aparelho de rádio, com a legenda: “Devido a uma epidemia de paralisia infantil em Chicago, a volta às aulas foi adiada. Estudantes receberam aulas gravadas pelo rádio”.

    Na época, sem vacinas, as crianças tiveram que ficar em casa para evitar a poliomielite, que pode causar a chamada paralisia infantil.

    E o rádio, desde sempre, mostra a importância do seu papel na vida das pessoas.

     

     

    foto getty image

    Mais de 90% dos 363 milhões de postagens feitas nas redes sociais em 2020 foram sobre conteúdo de vídeo de programas da TV aberta, em especial reality shows, séries e novelas. Os dados são da pesquisa Kantar Social TV Ratings, da Kantar IBOPE Media, que analisou o comportamento dos programas de TV nas redes sociais.

    De acordo com a pesquisa, do total de postagens, os reality shows tiveram 287 milhões de citações (85,6%), seguidos por séries, com 16 milhões (4,8%), novelas, com 13 milhões (3,9%) e jornalismo, com 12 milhões (3,6%).

    Já os programas de auditório tiveram 7 milhões (2,1%) de citações no ano passado, um salto de 373% na comparação com 2019. A explicação, segundo a Kantar IBOPE, está no fato de as pessoas estarem mais tempo em casa por causa da pandemia de COVID-19, o que fortaleceu o hábito de assistir TV e comentar na internet.

    A TV paga e o SVoD ocuparam a segunda e terceira posições.

    Para acessar a pesquisa, clique AQUI.

     

     

    tv kantar

    “É muito gratificante levar aos nossos associados e ao universo da radiodifusão notícias de qualidade e relevância, com foco nos temas que interessam ao rádio e à TV brasileiros. Como a comunicação é fundamental em nosso setor, este é mais um serviço que a ABERT presta à radiodifusão do Brasil, com compromisso e responsabilidade.”

    Flávio Lara Resende
    Presidente da ABERT

     

    “Nesse momento histórico, em nome da ACERT, apresentamos nossas congratulações à ABERT e à equipe de Comunicação por este importante serviço prestado aos radiodifusores brasileiros.”

    Carmen Lúcia Dummar Azulai
    Presidente da ACERT

     

    "O boletim da ABERT tem duas funções: primeiro, ele informa, pode parecer óbvio, mas ele informa e muito bem, inclusive traz um nível de informação para a radiodifusão único, possibilitando o acesso de todas as emissoras, nos diversos temas abordados. Portanto, ele é excepcional! E o segundo ponto de destaque é que o boletim da ABERT é de grande utilidade e nos mantém juntos, agregando todas as Associações Estaduais e cada radiodifusor do Brasil."

    José Antonio do Nascimento Brito

    Presidente da AERJ

     

    "O Boletim desempenha papel crucial como canal de comunicação direto com os radiodifusores associados à ABERT, colocando todos no mesmo patamar de atualização com relação aos temas de interesse do setor, iniciativas e projetos da Associação. É uma forma ágil, direta e periódica de se fazer presente, oferecer conteúdo diverso e, de certa forma, prestar contas das ações e comunicar os avanços de cada pauta aos mantenedores, razão da existência da Associação e de todas as regionais".

    Michel Micheleto
    Presidente da AERP

     

    “O Informativo Semanal da ABERT é um relevante instrumento de divulgação do trabalho da ABERT e das Associações Estaduais em favor da radiodifusão. Chegar à edição de nº 500 é motivo de orgulho para todos os associados. Através dele recebemos informações atualizadas fundamentais para o nosso segmento nas áreas governamentais, da regulamentação e de ações desenvolvidas nos Estados.”

    Roberto Cervo Melão
    Presidente da AGERT e Vice-presidente da ABERT

     

    “A ABERT, que há mais de 58 anos vêm trabalhando pelo rádio e pela televisão no Brasil, consegue difundir seus feitos e todos os movimentos do setor através do seu Boletim Semanal. Parabéns pela edição número 500 deste importante canal, uma fonte de informações claras e pontuais da radiodifusão brasileira.”

    Rodrigo Neves
    Presidente da AESP

     

    “O Boletim da ABERT é uma eficiente ferramenta de comunicação da entidade com o mercado, sempre com informações relevantes da radiodifusão brasileira. Importante também para as associações estaduais que contam com este espaço de divulgação de suas ações, resultado da parceria entre as entidades. Parabéns pela marca de 500 edições”.

    Silvano Silva
    Presidente da ACAERT

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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