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    A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na quarta-feira (12) 37 projetos de decreto legislativo (PDCs) que autorizam ou renovam, pelo período de dez anos, concessões de serviços de radiodifusão em nove estados. As propostas, apresentadas pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, foram aprovadas em caráter conclusivo e serão enviadas ao Senado.

    Foi publicada nesta quinta-feira, 13, no Diário Oficial da União, a portaria com as regras para a migração das emissoras de rádio AM para a faixa de FM. O texto define como os radiodifusores devem proceder para pedir a mudança da frequência e a forma como os processos vão ser analisados pelo Ministério das Comunicações (MiniCom) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

    De acordo com a portaria, as solicitações para a adaptação da outorga serão feitas em sessões públicas realizadas pela Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica do ministério. Os encontros serão organizados por unidade da federação, conforme cronograma a ser publicado em edital com indicação de dia, hora e local.

    As entidades que já protocolaram algum pedido de mudança devem aguardar a data da sessão pública em seu estado e fazer um novo pedido, conforme a portaria.

    Concluídas todas as sessões públicas, a Anatel realizará os estudos de viabilidade técnica em cada unidade da federação para verificar se há espaço para a migração de todas as emissoras interessadas em cada município.

    Nos casos em que não haja espaço no espectro, a agência deve analisar a necessidade de uso da faixa estendida de FM (de 76 MHz a 88 MHz), que deve ser liberada com a digitalização da TV. Hoje, a faixa FM vai de 87.9 MHz a 107.9 MHz.

    Após a inclusão das emissoras no plano básico de canais pela Anatel, o MiniCom vai analisar a documentação técnica e jurídica das emissoras. As emissoras habilitadas deverão pagar a diferença entre os preços mínimos de outorga estipulados pelo ministério para os serviços de radiodifusão em FM e AM.

    As emissoras requerentes deverão estar com a documentação atualizada. De acordo com a portaria, serão exigidos comprovantes de regularidade com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal, e FISTEL; de regularidade relativa à Seguridade Social e ao FGTS; e certidão negativa de débitos trabalhistas, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho.


    Assessoria de Comunicação da Abert

     A partir desta quinta-feira, 13, os radiodifusores do país poderão entrar no site do Ministério das Comunicações (www.comunicacoes.gov.br) para se cadastrar em um novo sistema que vai permitir registro, alterações e consultas a processos de radiodifusão, tudo online, pela internet.

    São Luís recebe nos dias 20 e 21 de março o Tech Days, Encontro de Tecnologia para Radiodifusão. O evento é realizado pela Embrasec, empresa que edita a revista Rádio e Negócios, e tem promoção da Associação Maranhense de Rádio e Televisão (Amart). A capital do Maranhão inicia o ciclo de eventos que terá sequência em outras capitais brasileiras.

    Cartilha reunirá procedimentos de segurança para cobertura jornalística em protestos

    O Ministério da Justiça prepara uma cartilha com uma prévia dos procedimentos de segurança a serem adotados na cobertura jornalística de protestos. O material será distribuído para um curso oferecido aos profissionais do setor pela Academia da Força Nacional, em Brasília.

    A iniciativa é apenas uma das primeiras medidas a serem tomadas pelo grupo de trabalho liderado pelo governo para buscar soluções para a escalada da violência contra jornalistas e veículos de comunicação no país. Integram o grupo representantes de entidades ligadas à imprensa e de especialistas em segurança e direitos humanos.

    Nesta quinta-feira, 6, foi publicada no Diário Oficial da União portaria da Secretaria Nacional de Segurança Pública que determina que o grupo de trabalho terá 90 dias para conclusão de suas atividades, data que pode ser prorrogada pelo mesmo período.

    Dentr os procedimentos que devem ser discutidos pelo grupo, estão a identificação dos profissionais, a definição de locais de segurança e a proteção por parte da polícia nas travessias de áreas de risco e condições para o uso de coletes à prova de bala e capacetes.

    Durante o encontro com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no mês passado, representantes da Abert, Abra, ANJ e Aner deixaram claro para o ministro que o maior problema nos protestos era o despreparo da própria polícia.

    O presidente da Abert, Daniel Slaviero, defendeu a adoção de um manual de procedimentos pelas polícias como uma medida capaz de qualificar a sua atuação em protestos, “respeitando o direito à livre manifestação do cidadão e a atividade do jornalista”.

    De acordo com levantamento da Abert, no ano passado, foram 136 casos, entre assassinatos, ameaças, agressões, atos de vandalismo e censura judicial. As manifestações que começaram em junho elevaram em 166% as ocorrências registradas pela entidade, em relação ao período anterior.

    Neste ano, a escalada de violência contra profissionais de imprensa prosseguiu, após a morte de Santiago Andrade, com o assassinato de mais quatro jornalistas.

    Assessoria de Comunicação da Abert

    A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) divulgou nesta sexta-feira, 7, a primeira edição da Pesquisa Brasileira de Mídia - 2014, que reúne dados sobre o uso dos meios de comunicação social no Brasil. O estudo foi executado pelo Ibope Media e ouviu 18.312 pessoas em 848 municípios de todos os estados e o Distrito Federal.

     O Ministério das Comunicações vai oferecer neste ano 6,5 mil vagas em cursos de formação e qualificação profissional pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os cursos são gratuitos e alguns deles terão início agora em março. As vagas estão distribuídas em três áreas: telecomunicações, inclusão digital e conteúdos digitais criativos.

    O Pronatec é coordenado pelo Ministério da Educação e tem parceria com diversos órgãos. O Ministério das Comunicações aderiu ao programa para atender a necessidade de formação de mão-de-obra especializada para a manutenção e expansão de programas estratégicos na área das comunicações, como o Cidades Digitais e o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).

    As 6.587 vagas previstas para este ano são para cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional (com duração mínima de dois meses). Os cursos serão realizados no decorrer de 2014 em diferentes municípios de todos os Estados do Brasil. As oportunidades de qualificação são oferecidas por meio de uma parceria entre o Governo Federal, gestores locais e instituições.

    Vagas

    Até o fim deste ano serão 1.387 vagas em cursos de formação na área de Cidades Digitais, como, por exemplo, o de agente de inclusão digital em centros de acesso à internet. Para a área de telecomunicações, são 3.622 oportunidades em cursos como o de instalador e reparador de linhas de telecomunicações. Já para conteúdos digitais criativos são 1.581 vagas para desenvolvedor de jogos eletrônicos e editor de vídeo, entre outros tipos de qualificação.

    Para definir os cursos ofertados, o MiniCom fez o mapeamento das demandas por mão-de-obra especializada em suas áreas de atuação. Os gestores locais (Estados, prefeituras e empresas) definiram junto com o ministério qual o tipo de formação necessário e o número de vagas. Os cursos definidos são oferecidos por instituições como o Sistema S e a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Ao todo, o Pronatec oferece 34 tipos de cursos de formação que estão relacionados ao setor de comunicações. Juntos, eles vão somar mais de 43 mil vagas no decorrer de 2014. Desse total, 6,5 mil vagas são executadas diretamente pelo MiniCom e parceiros. O restante das vagas é oferecido por meio de outros órgãos do Governo Federal e instituições parceiras.

    Mais informações sobre os cursos oferecidos pelo Pronatec podem ser acessadas aqui.

    Fonte: Ministério das Comunicações

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