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    A AIR (Associação Internacional de Radiodifusão) aprovou, nesta quarta-feira (15), a Carta de Brasília, documento que pede às autoridades públicas dos países das três Américas a implementação de ações e políticas de governo contra práticas anticompetitivas, disseminação de desinformação e discursos de ódio pelas plataformas de internet (AQUI).

    O presidente-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, disse nesta quarta-feira (15) que o Brasil está na encruzilhada do debate sobre o combate à desinformação espalhada na internet e a valorização do jornalismo. “Temos a oportunidade de ser o grande protagonista nesse processo”, disse.

    O conselheiro da SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão) e diretor de Estratégia & Tecnologia da Globo, Raymundo Barros, foi eleito na segunda-feira (13) para a presidência do Fórum SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre). O gerente sênior de Relações Governamentais da Samsung, Marcio Herman, foi reeleito para a vice-presidência.

    De acordo com o Fórum, “a expectativa deste novo ciclo é desenvolver e implementar o novo padrão de TV a ser adotado no Brasil, a TV 3.0”.

    Em discurso, Barros afirmou que “é papel do Fórum conduzir as discussões e tomar as decisões em relação à evolução da TV aberta no Brasil, sempre trabalhando em perfeita colaboração com o Ministério das Comunicações, com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e com todos os setores aqui representados”.

    Durante a assembleia geral, também foram escolhidos os conselheiros titulares e suplentes representantes das indústrias de radiodifusão, recepção, transmissão, software e também da academia, que é formada por instituições de ensino e pesquisa.

    Uma confraternização realizada na sede da ACERT (Associação Cearense de Emissoras de Rádio e TV), em Fortaleza (CE), na quinta-feira (16), marcou as comemorações dos 46 anos de atuação da entidade em defesa da radiodifusão do Ceará. Diretores, radiodifusores e convidados, entre eles, o gerente regional da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Gilberto Stúdart, o diretor da Fecomércio/CE, Maurício Junior, e a presidente da TV Ceará, Moema Soares, participaram do encontro. 

    O deputado federal Amaro Neto (REPUBLICANOS/ES) foi eleito, na quarta-feira (15), o novo presidente da Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados. Neto é jornalista e pós-graduado em Gestão de Empresas de Radiodifusão. O parlamentar está no segundo mandato na Casa.

    Desmembrada da antiga CCTCI (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática), a Comissão de Comunicação, criada em fevereiro, terá, entre as atribuições, a análise de projetos sobre os meios de comunicação social, liberdade de imprensa e redes sociais, produção e programação das emissoras de rádio e TV, outorga e renovação da exploração de serviços de radiodifusão.

    A partir do pedido conjunto da ABERT com as associações estaduais de radiodifusão, os tribunais regionais eleitorais de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina autorizaram as emissoras de rádio e TV a prorrogar a exibição das inserções estaduais de propaganda partidária até a meia-noite.

    De acordo com os TREs, a prorrogação das inserções estaduais está autorizada às segundas, quartas e sextas-feiras, nos casos de impossibilidade de interrupção da programação em virtude de veiculação do programa a “Voz do Brasil”, de eventos desportivos ao vivo e de eventos religiosos, devendo ser observados os demais requisitos impostos pela Resolução TSE nº 23.679/2022. No caso de Santa Catarina, as emissoras também poderão prorrogar a exibição em razão de cobertura jornalística imprevisível.

    As decisões evitam que um número expressivo de pedidos seja submetido à apreciação da Justiça Eleitoral de maneira individual pelas emissoras.

    A ABERT lembra que para as inserções nacionais, veiculadas às terças, quintas e sábados, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também já havia autorizado a prorrogação da exibição até meia-noite.

    A ABERT esclarece, ainda, que também foram endereçados pedidos semelhantes a todos os outros estados do país, e que aguarda as decisões dos tribunais.

    Importante esclarecer que, independentemente do pedido da ABERT e das associações estaduais, as emissoras podem ainda requerer individualmente ao TSE ou TREs a autorização de prorrogação para os casos de programas e eventos não contemplados nas decisões judiciais, mediante a comprovação da impossibilidade de interrupção da programação normal da emissora entre 19h30 e 22h30.

    A íntegra das decisões do TSE e dos TREs pode ser acessada abaixo:
    TSE
    TRE Rio de Janeiro - RJ
    TRE São Paulo - SP
    TRE Rio Grande do Sul - RS
    TRE Santa Catarina - SC

    O ministro-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM), Paulo Pimenta, disse nesta quarta-feira (15), em Brasília, que o Brasil precisa enfrentar o quanto antes a assimetria nas regras existentes para organizações jornalísticas e as grandes empresas digitais. "Essa é uma das assimetrias insustentáveis que temos hoje e que, no nosso entendimento, devem ser debatidas do ponto de vista regulatório", afirmou Pimenta. No Brasil, as empresas de comunicação precisam seguir uma série de normas. O mesmo não ocorre com as Big Techs.

    "A assimetria talvez seja a primeira questão que vamos ter que enfrentar”, disse o ministro durante o 1º Seminário sobre os Desafios e Ações na Era Digital, promovido pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e pela Associação Internacional de Radiodifusão (AIR). Para Pimenta, a falta de regulação das empresas digitais representa risco à democracia. Segundo ele, de um lado, há o processo de desertificação de notícias, com muitas regiões do país completamente sem jornalismo, e, de outro, um avanço desregulado de novas formas de comunicação.

    O ministro defendeu a regulamentação das mídias digitais como forma de combater as fake news. O ministro lembrou que países como a Austrália, França e Canadá, por exemplo, já avançaram no tema e que o Brasil não pode se omitir neste debate. De acordo com Pimenta, o governo deve encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta de regulação da internet, que inclui punições às gigantes de tecnologia, em caso de violações à Lei do Estado Democrático e de direitos da criança e do adolescente, além de exigir transparência algorítmica e em publicidade online. “Não é possível que estejamos regrados por um conjunto de leis e não se tenha responsabilidade com o conteúdo divulgado”, defendeu.

    Relator do projeto de lei 2630/2020, conhecido como PL das fake news, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), disse que, no atual debate, parece mais acertado estabelecer um modelo de “autorregulação regulada”. "No Brasil, a autorregulação foi muito importante, mas já se demonstrou insuficiente", disse. Para ele, é preciso evitar que se dê superpoderes às plataformas digitais e, além disso, estabelecer um regime de responsabilidade, que não gere riscos à liberdade de expressão.

    Silva afirmou ainda que é fundamental que as empresas de tecnologia remunerem as empresas jornalísticas pelo conteúdo que é reproduzido em suas plataformas. “É preciso valorizar o jornalismo profissional, que detém a ética e as técnicas necessárias para a produção de conteúdo imparcial, plural e diverso”.

    Há campanhas permanentes de ataque à imprensa profissional brasileira com o objetivo de desacreditar o jornalismo e, com isso, abrir caminho para validar falsas narrativas e desestabilizar a democracia. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa do Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NetLab/UFRJ) apresentado nesta quarta-feira (15), em Brasília, pelos professores Rose Marie Santini e Márcio Borges durante o 1º Seminário sobre os Desafios e Ações na Era Digital, promovido pela ABERT e pela Associação Internacional de Radiodifusão (AIR).

    O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Flávio Lara Resende, defendeu nesta quarta-feira (15), regras "mais simétricas em relação ao setor de mídia". Segundo ele, as empresas de tecnologia e as plataformas digitais são "bem-vindas ao ambiente da comunicação" brasileiro, mas é preciso que essas empresas observem regras semelhantes às respeitadas pelas organizações jornalísticas. Ele também assinalou que as grandes companhias digitais devem ser responsabilizadas em relação à desinformação que circula em suas plataformas, bem como sobre os conteúdos publicitários e impulsionados. As afirmações foram feitas na abertura do 1º Seminário sobre os Desafios e Ações na Era Digital, promovido pela ABERT e pela Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) 

    "É necessária a responsabilização destas empresas e plataformas pela divulgação de conteúdo disponibilizado na rede mundial de computadores, em especial quando se verificar a veiculação de notícias falsas ou informações direcionadas e impulsionadas eletronicamente, com fins lucrativos", disse. Para ele, a presença de mentiras, ofensas e ódio nas plataformas são uma consequência da falta de responsabilização e supervisão das atividades das companhias digitais.

    Lara Resende lembrou que países como Austrália, França e Canadá estão avançados no debate sobre como criar um ambiente simétrico no setor de mídia. “E o Brasil não pode ficar inerte. A inovação exige igualdade de tratamento, justo e leal, entre todos os agentes econômicos que competem na mídia”, afirmou. Ele enfatizou também o papel das empresas de radiodifusão que, ao exercerem jornalismo profissional e entretenimento responsável, colabora com a proteção e o desenvolvimento dos processos democráticos.

    O presidente da AIR, Eugênio Sosa Mendoza, por sua vez, defendeu a necessidade de os países das Américas debaterem uma forma de regulamentação das grandes empresas digitais e, também, a simetria de regras no mercado de mídia. “É propício que comecemos a ter outras referências, ajustadas no âmbito continental. O Brasil é mais que um país, é um continente por sua envergadura política e econômica e é preciso colocar em foco esta discussão", disse.

    Segundo Mendoza, os diagnósticos são necessários, mas é preciso avançar em direção a ações mais concretas, como regulamentação, para que se estabeleça um sistema mais justo e que contemple os meios locais e nacionais.

    Pelo painel disponibilizado (AQUI) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as emissoras de rádio e TV poderão acompanhar todo o processo de liberação da faixa de 3,5 GHz e verificar os municípios onde já ocorreu a liberação para operação do 5G e as cidades com planejamento aprovado.

    Já as emissoras que cadastraram ou licenciaram estações terrenas de recepção na faixa de 3.700 MHz a 4.200 MHz no Banco de Dados Técnicos e Administrativos (BDTA) da Anatel, dentro dos prazos definidos pelo GAISPI (Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz), poderão ainda acompanhar as informações atualizadas sobre o planejamento de liberação dos municípios onde suas estações estão localizadas e se preparar para receber a instalação dos filtros para mitigação de interferências, por parte da Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF), além de verificar se os filtros foram instalados nos municípios já liberados.

    Os aparelhos estilizados pelos artistas baianos Marepe, “Rádio astronauta”, e Bel Borba, “Propagação”, que participaram da Mostra Rádio em Movimento, foram doados ao Museu da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), durante visita de diretores da ABI, na terça-feira (7), à sede da Band Bahia, em Salvador (BA).

    Promovida pela ABERT em homenagem aos 100 anos do rádio no Brasil e da Semana de Arte Moderna, a Mostra Rádio em Movimento reuniu 81 aparelhos modelo capelinha, um dos mais populares da década de 1940, personalizados por três artistas de cada estado brasileiro e do Distrito Federal.

    A exposição teve a participação das associações estaduais de radiodifusão que escolheram três artistas locais para personalizar as peças com memórias afetivas sobre a importância do rádio em suas vidas.

    “A gente recebe essa doação com muita alegria. Ela se refere a um capítulo importante da história da comunicação, que é a história do rádio brasileiro, na qual o rádio baiano tem um protagonismo muito grande”, destacou Ernesto Marques, presidente da ABI.

    A votação online para escolha das obras que representaram cada unidade da Federação recebeu mais de 65 mil votos.

    O vencedor entre os baianos foi a peça do artista visual Ricardo Franco, com a obra “Asas da imaginação”.

    As peças vencedoras integrarão, futuramente, o Memorial da Radiodifusão, a ser lançado na sede da ABERT, em Brasília.

      SAF Sul Qd 02 Ed Via Esplanada Sl 101 Bl D Brasília - DF CEP:70.070-600

      Email: abert@abert.org.br

      Telefone: (61) 2104-4600

      Telefone: 08009402104

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