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    O radiodifusor Fábio Bigolin presidirá a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT) no período de 2023 a 2025. A chapa, encabeçada por ele, foi eleita na sexta-feira, em Itapema (SC). 

    Diretor da Rádio Clube, de São Domingos, Bigolin assume o lugar de Silvano Silva, do Grupo ND. Em discurso, o novo presidente afirmou que manterá a ACAERT na vanguarda e que “o perfil da nossa gestão será de coesão e união, para que possamos enfrentar os grandes desafios que teremos pela frente”. 

    A advogada Taís Gasparian e o Instituto Tornavoz, do qual ela é diretora e uma das fundadoras, receberam na quinta-feira (1º) o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa de 2022, da Associação Nacional de Jornais (ANJ). O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, e o conselheiro e vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo, prestigiaram a cerimônia, na ESPM Tech, em São Paulo (SP).

    A premiação é uma homenagem aos profissionais e entidades que atuam na expansão da defesa da liberdade de imprensa em um ambiente de crescentes ameaças e dificuldades ao jornalismo.

    “Quando nossos antecessores criaram este prêmio, lá em 2008, eles tinham a clara dimensão de que a liberdade de imprensa não é um direito da imprensa, mas sobretudo de a sociedade ser informada e se informar livremente, sem restrições. O que eles talvez não tivessem imaginado é que, quatorze ano depois, estivéssemos ainda em um estágio em que nos vemos obrigados a enfrentar antigas ameaças, como censura e agressões a jornalistas e veículos; a novas, como as campanhas de assédio virtual e de ataque sistemático ao jornalismo profissional”, disse o presidente da ANJ, Marcelo Rech.

    Especialista na área do direito civil relacionado à mídia, à publicidade e à internet, Taís Gasparian afirmou, ao receber o prêmio, que o Brasil enfrenta um período bastante preocupante em relação à liberdade de expressão e de imprensa.

    “A instrumentalização do Poder Judiciário por políticos, empresários, pessoas públicas e por ‘autoridades’ tornou-se corriqueira. Os chamados crimes contra a honra e as ações de indenização passaram a servir de meio constrangimento. Uma defesa especializada, que dê segurança aos atacados é essencial para proteger o setor e para sinalizar que essa estratégia de silenciamento não vai vingar”, afirmou.

    Empresários de rádio, TV e representantes de agências de publicidade do Ceará participaram da 16ª edição do Fala Ceará, encontro promovido pela ACERT (Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão), nos dias 25 e 26 de novembro, em Fortaleza (CE).

    A solenidade de abertura teve o comando do presidente da ACERT, Afro Lourenço, e contou com o apoio da ABERT, representada pelo diretor geral Cristiano Lobato Flôres.

    No sábado (26), painéis debateram temas como mídia, publicidade, hábitos de consumo, monetização e inovações tecnológicas.

    Com mediação do diretor técnico da ACERT, Gilson Moreira, Flôres e o gerente regional da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Gilberto Gurgel Neto, participaram do painel sobre as atuais resoluções e revogações dos serviços de radiodifusão. O diretor geral da ABERT destacou a valorização do jornalismo profissional diante do cenário de competição e desregulamentação, e o aumento da credibilidade de veículos como rádio e TV.

    No encerramento do encontro, agências de publicidade e propaganda cearenses receberam o Prêmio Aboio de Comunicação. Foram premiados jingles, vídeos, spots e campanhas de rádio e TV que tiveram as produções veiculadas pelas afiliadas da ACERT.

    Em nova parceria, a ABERT e o Senai goiano promoveram cursos de capacitação de alunos voluntários que auxiliarão as famílias na instalação do kit digital de TV parabólica. 

    A cerimônia de lançamento, na terça-feira (29), em Goiânia, contou com a presença do presidente do SERT-GO, Guliver Leão, do diretor do Senai-GO, Paulo Vargas, além de representantes do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

    A capacitação dos jovens multiplicadores começou no Distrito Federal, em julho, e já foi adotada em estados como Minas Gerais e São Paulo.

    Em aulas práticas, professores do Senai-GO e engenheiros especializados das TVs Globo, SBT e Band, além de técnicos de fabricantes de parabólicas digitais e da Siga Antenado (Entidade Administradora de Faixa – EAF) explicaram aos mais de 600 alunos o processo de migração com a chegada do 5G e ensinaram como instalar os novos equipamentos, que garantirão a continuidade do acesso à programação gratuita da TV parabólica, no formato digital, com mais qualidade de imagem e som.

    O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, recebeu, nesta quarta-feira (23) uma medalha comemorativa aos 100 anos do rádio no Brasil, durante cerimônia realizada pelo Ministério das Comunicações, em Brasília.

    A solenidade contou com a participação do ministro da pasta, Fábio Faria, além de radiodifusores e personalidades do setor.

    Lara Resende foi ainda um dos convidados a carimbar o selo comemorativo do centenário do rádio, lançado pelos Correios.

    O evento também anunciou a isenção da cobrança dos domínios am.br e fm.br para todas as emissoras de rádio que renovarem ou receberem novas outorgas.

    No palco, um estúdio foi montado para a transmissão ao vivo da cerimônia, com a participação dos homenageados.

    “Para a ABERT é muito especial celebrar o centenário do rádio. Temos rádios de todos os tamanhos em nossa associação e é muito satisfatório conviver com todas elas, porque elas fazem o Brasil. O rádio não morreu. Ele é um grande vitorioso! De forma dinâmica, conseguiu se adaptar às plataformas que surgiram e hoje você pode acessá-lo pelo celular, computador, no carro e até mesmo pelo aparelho tradicional”, afirmou Lara Resende.

    Depois do Distrito Federal e de Minas Gerais, foi a vez de São Paulo capacitar os alunos do Senai para a instalação do kit digital de TV parabólica. A cerimônia de lançamento, realizada na segunda-feira (21), deu início à semana de atividades Patrulha Digital das Parabólicas, uma parceria entre a ABERT e o Senai.

    Na ocasião, estiveram presentes o conselheiro da ABERT, André Dias; a gerente de Educação do Senai-SP, Cassia Cruz; o representante do Ministério das Comunicações, regional de São Paulo, Afonso Tanos; o coordenador de sistemas e modelos de gestão da radiodifusão, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Paulo Eduardo dos Reis Cardoso; e a diretora de Comunicação da Siga Antenado, Patrícia Abreu.

    No total, 1,2 mil estudantes estarão aptos a ajudar famílias do estado na instalação do kit com a nova antena parabólica digital, conversor e cabos.

    Nos seus 100 anos, o rádio segue atual, útil, apaixonante e distribuído nas mais variadas plataformas e canais. Essa é a síntese do segundo painel do 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, realizado nesta quinta-feira (17) em Brasília.

    A sessão reuniu Eduardo Oinegue, apresentador da BAND, Milton Jung, radialista da Rádio CBN, e Roberto Araújo, CEO do Grupo Jovem Pan. A conversa foi mediada por Diogo Gonçalves, presidente-executivo da Rádio Itatiaia.

    “O rádio é mais que uma mídia, é um jeito de comunicar”, disse Jung em sua explanação. O radialista mostrou que, ao longo dos anos, as emissoras de rádio foram se adaptando às novas tecnologias e, com isso, ocupando os mais diferentes espaços, como os carros, os celulares e o streaming.

    Mesmo nos momentos mais difíceis, disse Jung, o rádio se fortalece. “Na pandemia, sem o deslocamento das pessoas, houve quem pensasse que o rádio perderia audiência. Mas isso não ocorreu”, destacou. Segundo pesquisas, continuou o radialista, 83% das pessoas tinham ouvido o rádio, cuja confiança cresceu em 20% no período. “As pessoas foram buscar informação nas fontes confiáveis, no rádio. Informação, emoção e companheirismo”.

    Segundo Jung, o rádio se caracteriza pela interação, personalização, velocidade, mobilidade e múltiplas plataformas. Se comparado às redes sociais, afirmou, a diferença central está na sua credibilidade.

    O radialista frisou, entretanto, que as rádios dependem de recursos humanos. “Rádio se faz com gente. Não há planejamento que sobreviva sem o profissional do rádio”, assinalou.

    A visão de Eduardo Oinegue, ao contrário de Jung, que cresceu acompanhando o trabalho do pai em emissora de rádio, é de quem se formou em jornalismo impresso e ingressou no rádio mais recentemente. “O rádio é um acordo entre a escolha pessoal e a curadoria oferecida pela emissora”, disse.

    Para Oinegue, a radiodifusão também é feita de diversidade, sem perder a integridade, e de sinergia. “No rádio, o ouvinte corrige os radialistas durante o programa, é uma participação mais envolvente que nas redes sociais. O rádio tem um espírito de colaboração”. O jornalista afirmou ainda que o rádio é instrumento essencial no combate às fake news.

    Roberto Araújo, por sua vez, enfatizou a flexibilidade das emissoras de rádio. “Nós fazemos conteúdo que pode ser distribuído em diferentes canais”, afirmou. “Se daqui a 10 anos o rádio for distribuído por telepatia, a gente vai estar lá transmitindo.

    O executivo também abordou a necessidade de defesa das liberdades de imprensa e de expressão. Ele lembrou que, no Brasil, a Constituição veda a censura e que os crimes contra a honra estão previstos na legislação.

    O quinto e último painel do 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, promovido pela ABERT, na quinta-feira (17), abordou o humor, muito presente na relação do público brasileiro com a radiodifusão. São oriundos do rádio, da TV e do teatro grandes artistas como Chico Anysio, Jô Soares, Dercy Gonçalves, Ronald Golias e Carlos Alberto de Nóbrega, entre outros. Há, porém, novos desafios.

    “Acho que estamos vivendo um período mais desafiador para modular a nossa comunicação”, disse Samantha Schmütz, atriz da Rede Globo, ao comentar os limites da livre expressão. “Está todo mundo aprendendo e indo para um lugar bom para todos. Coloca o nosso cérebro a funcionar. Quando o humor é bom, é engraçado. Estamos aprendendo com os erros”, afirmou. Ela destacou ainda a importância do humor em tempos difíceis como a pandemia de COVID-19. “A gente oferece felicidade”.

    Para Mhel Marrer, atriz do SBT, a piada tem de estar baseada no senso comum das pessoas. “A melhor forma de criticar uma piada é não rir dela”, comentou. Mhel, entretanto, disse que qualquer piada é excludente. “Procuro uma piada que não ofende e não encontro. Mas a gente tem que estabelecer limites. Temos de respeitar o público”.

    Tatola Godas, apresentador da BAND, disse que, na prática, a linguagem se renova no dia a dia. “Eu quero juntar todos os públicos da sala de televisão. A gente conseguiu envolver a família, respeitando os limites das pessoas”, disse, frisando ainda que não tem nenhum processo por ofensa. “O mundo mudou e não podemos ser racistas, homofóbicos, gordofóbicos, machistas etc.

    O mediador do painel foi o jornalista Rodrigo Orengo, da BAND.

    A frase pode ser batida, mas retrata bem a atual situação do mercado da indústria de radiodifusão em meio a aceleradas transformações tecnológicas. Esse foi o tema central do terceiro painel do 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, na quinta-feira (17), em Brasília.

    Segundo o mediador do debate, Roberto Franco, diretor de Rede e Assuntos Regulatórios do SBT, vivemos em um mundo de incertezas, e é cada vez mais importante ouvir os consumidores para, em colaboração, estabelecer produtos mais satisfatórios para as audiências.

    Melissa Vogel, CEO da Kantar IBOPE Media, apresentou uma série de dados que corroboram com o fato de que o consumidor está no comando e já se acostumou a navegar em um ambiente de hiper informação. Há hoje, segundo ela, uma tendência de as pessoas consumirem conteúdo em televisões conectadas à internet – 58% dos brasileiros têm uma TV plugada, conforme Melissa.

    A executiva ressalta que o consumo de vídeo online surge em uma sociedade habituada ao consumo linear de televisão. Mas as plataformas e formatos de vídeo estão convergindo, e as empresas de rádio e televisão têm de estar atentas a esse movimento, sobretudo com a chegada do 5G, que permitirá muito mais interação do real com o virtual.

    De acordo com Melissa, o consumidor também está sensível a preços, diante de um farto cardápio de serviços de streaming. Por outro lado, diz a executiva, os consumidores já compreenderam que a publicidade faz parte das jornadas de experiência, o que exige o uso de novas métricas.

    Luis Bonilauri, diretor-executivo de mídia e entretenimento da Accenture, disse que o streaming é uma realidade. Segundo ele, os serviços explodiram durante a pandemia. “Nos Estados Unidos já existem 200 provedores de streaming”, destacou. Mas o desafio é grande para os produtores de conteúdo, afirmou, uma vez que 60% dos consumidores consideram um pouco ou muito frustrante navegar por diferentes plataformas.

    Há, de acordo com Bonilauri, caminhos para driblar essa situação. Os agregadores inteligentes, por exemplo, são uma ótima opção: 58% consideram mais fácil navegar por esses serviços, que unificam a experiência, são mais flexíveis e personalizam a experiência.

    O preço é outro problema a ser solucionado. Pesquisa mostra que 54% dos brasileiros planejam reduzir custos com o entretenimento no próximo ano para economizar. “Por isso, é importante aumentar a eficiência, complementando a receita com publicidade, expandir ofertas, aumentar a audiência paga e a não paga e dar controle para a audiência”.

    Fabricio Proti, gerente geral da Paramount no Brasil, afirmou que o avanço do streaming não quer dizer que haja desinteresse pelo conteúdo aberto. “Os usuários também querem a TV aberta, publicidade e conteúdo acessível em qualquer aparelho”, afirmou. Ele também salientou que é preciso entender bem os consumidores de diferentes países, uma vez que há diferentes características regionais e locais.

    O jornalismo profissional, que tem a missão de entregar a verdade e para tanto adota todas as técnicas jornalísticas, é decisivo para a defesa e fortalecimento da democracia, assinalaram nesta quinta-feira (17) os participantes do terceiro painel do 29º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, realizado em Brasília.

    “Para enfrentar as fakes news e outras formas de desinformação, é preciso de jornalismo responsável, com CNPJ ou CPF, perfeitamente auditável”, disse Luís Fernando Ávila, diretor regional de jornalismo do Grupo Globo. Segundo ele, é trabalho do jornalismo profissional checar as informações quantas vezes forem necessárias. “Este é o nosso ganha pão, é o que nos dá a credibilidade”. Para ele, sem o jornalismo, a desinformação cresce, desunindo as pessoas, separando famílias e dividindo a nação.

    Segundo o mediador, Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, a credibilidade do jornalismo é fundamental, desde as grandes empresas até as pequenas emissoras de rádio. Ele também assinalou que o mundo vive hoje uma crise de desinformação, onde cada pessoa se torna um editor, quando na verdade essa é uma tarefa do jornalismo profissional. “Produzimos conteúdo de forma responsável. Isso nos diferencia das grandes plataformas”, afirmou, lembrando ainda que jornalismo também erra, mas tem a responsabilidade de corrigir, ao contrário de sites e blogs mal-intencionados.

    Rodolfo Schneider, diretor-executivo de jornalismo da BAND, lembrou que, nas eleições deste ano, houve elevado investimento dos partidos políticos no impulsionamento de conteúdo nas redes sociais. No sentido inverso, rádios e televisões, mais uma vez, tiveram de veicular propaganda gratuitamente e em horário que poderia ser comercializado. Assim é também com a Voz do Brasil, obrigatória na programação das emissoras de rádio. Segundo ele, por outro lado, as empresas digitais ainda não são devidamente responsabilizadas pela desinformação que circula em suas plataformas, mas estão livres para agregar receita.

    José Occhiuso, diretor nacional de jornalismo do SBT, destacou que a sociedade brasileira já detém alguns importantes antídotos à desinformação e às fake news: jornalismo profissional, sites de checagem, Judiciário passivo (desde 2020, o TSE tem sua própria ferramenta de checagem, por exemplo) e Judiciário ativo, como no caso do Inquérito das fake news.

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